Questões de Concurso Público Prefeitura de Rosário - MA 2024 para Professor de Matemática

Foram encontradas 10 questões

Q2510611 Português
Uncanny Valley: conheça o fenômeno do “vale da estranheza”


O conceito de “Vale da Estranheza” foi introduzido pela primeira vez pelo cientista, engenheiro e professor de robótica japonês Masahiro Mori em seu livro Bukimi No Tani Genshō, que traduzido literalmente do japonês significa “Fenômeno do Vale Misterioso”. Nesta obra, Mori registrou suas observações a respeito da interação homem-máquina partindo do desenvolvimento de robôs humanoides.


Ele percebeu que, à medida que a semelhança entre um robô e um ser humano se tornava mais próxima, nossas emoções positivas em relação ao robô aumentavam, mas apenas até certo ponto. Quando a semelhança se aproximava muito da perfeição, ocorria uma queda acentuada na aceitação, gerando uma sensação perturbadora. Mori provocou reflexões profundas sobre a psicologia por trás dessa reação.


O nome “Uncanny Valley” surgiu em 1978, no livro “Robots: Fact, Fiction, and Prediction”, da escritora britânica especializada em artes de computação Jasia Reichardt, que citou a obra de Mori e traduziu literalmente o termo do japonês para o inglês. Com o passar dos anos, o termo criou uma relação não intencional com o conceito de “estranheza” na Psicanálise abordado pelo psiquiatra alemão Ernst Jentsch em seu ensaio de 1906, “Sobre a psicologia do estranho”, e por Sigmund Freud em “O estranho”, de 1906.


O Uncanny Valley é um conceito hipotético da Estética (um ramo da Filosofia), com elementos da Robótica, do Design e da Psicologia, que aborda o ponto em que a semelhança entre um objeto artificial e um ser humano se torna quase indistinguível, mas pequenas discrepâncias geram uma aversão instintiva. Pesquisas psicológicas indicam que nosso cérebro está programado para reconhecer e responder a faces humanas, e mesmo pequenas imperfeições podem desencadear desconforto.


Desde sua origem, esse fenômeno está relacionado à robótica, especialmente ao desenvolvimento de humanoides, robôs conhecidos por simularem os humanos em aparência física e em algumas capacidades cognitivas. Mas também se relaciona, por exemplo, com animações gráficas em 3D já vistas em desenhos e jogos. Outros conceitos e tecnologias, como a realidade virtual e a Inteligência Artificial (IA), estão levando a experiência do Uncanny Valley a um novo patamar, explorando a interação entre humanos e ambientes simulados.  


A neurociência por trás do Uncanny Valley revela que a amígdala cerebral, responsável por processar emoções, reage fortemente a estímulos quase humanos, mas não completamente autênticos. Isso desencadeia uma resposta emocional ambígua, resultando na sensação de estranheza. O estudo dessas reações tem implicações profundas na psicologia humana e interação humano-máquina.


(Texto retirado de https://dotlib.com/blog/uncanny-valley-conhecao-fenomeno-do-vale-da-estranheza. Adaptado.)
Acerca do texto, podemos afirmar todas as alternativas abaixo, EXCETO:
Alternativas
Q2510612 Português
Uncanny Valley: conheça o fenômeno do “vale da estranheza”


O conceito de “Vale da Estranheza” foi introduzido pela primeira vez pelo cientista, engenheiro e professor de robótica japonês Masahiro Mori em seu livro Bukimi No Tani Genshō, que traduzido literalmente do japonês significa “Fenômeno do Vale Misterioso”. Nesta obra, Mori registrou suas observações a respeito da interação homem-máquina partindo do desenvolvimento de robôs humanoides.


Ele percebeu que, à medida que a semelhança entre um robô e um ser humano se tornava mais próxima, nossas emoções positivas em relação ao robô aumentavam, mas apenas até certo ponto. Quando a semelhança se aproximava muito da perfeição, ocorria uma queda acentuada na aceitação, gerando uma sensação perturbadora. Mori provocou reflexões profundas sobre a psicologia por trás dessa reação.


O nome “Uncanny Valley” surgiu em 1978, no livro “Robots: Fact, Fiction, and Prediction”, da escritora britânica especializada em artes de computação Jasia Reichardt, que citou a obra de Mori e traduziu literalmente o termo do japonês para o inglês. Com o passar dos anos, o termo criou uma relação não intencional com o conceito de “estranheza” na Psicanálise abordado pelo psiquiatra alemão Ernst Jentsch em seu ensaio de 1906, “Sobre a psicologia do estranho”, e por Sigmund Freud em “O estranho”, de 1906.


O Uncanny Valley é um conceito hipotético da Estética (um ramo da Filosofia), com elementos da Robótica, do Design e da Psicologia, que aborda o ponto em que a semelhança entre um objeto artificial e um ser humano se torna quase indistinguível, mas pequenas discrepâncias geram uma aversão instintiva. Pesquisas psicológicas indicam que nosso cérebro está programado para reconhecer e responder a faces humanas, e mesmo pequenas imperfeições podem desencadear desconforto.


Desde sua origem, esse fenômeno está relacionado à robótica, especialmente ao desenvolvimento de humanoides, robôs conhecidos por simularem os humanos em aparência física e em algumas capacidades cognitivas. Mas também se relaciona, por exemplo, com animações gráficas em 3D já vistas em desenhos e jogos. Outros conceitos e tecnologias, como a realidade virtual e a Inteligência Artificial (IA), estão levando a experiência do Uncanny Valley a um novo patamar, explorando a interação entre humanos e ambientes simulados.  


A neurociência por trás do Uncanny Valley revela que a amígdala cerebral, responsável por processar emoções, reage fortemente a estímulos quase humanos, mas não completamente autênticos. Isso desencadeia uma resposta emocional ambígua, resultando na sensação de estranheza. O estudo dessas reações tem implicações profundas na psicologia humana e interação humano-máquina.


(Texto retirado de https://dotlib.com/blog/uncanny-valley-conhecao-fenomeno-do-vale-da-estranheza. Adaptado.)
Qual é a principal contribuição da neurociência para a compreensão do "Uncanny Valley", conforme discutido no texto?
Alternativas
Q2510615 Português
Os mecanismos linguísticos são os recursos disponíveis na linguagem que os falantes utilizam para construir significado e alcançar diferentes objetivos comunicativos. Acerca dos tipos de coesão textual, assinale a que consiste na menção de elementos que já apareceram ou ainda vão aparecer no texto:
Alternativas
Q2510616 Português
Para a coesão textual são utilizados alguns recursos essenciais que contribuem para a harmonia dos elementos textuais. Entre estes podemos destacar todas as alternativas abaixo, EXCETO:
Alternativas
Q2510618 Português
Os fatores de textualidade são elementos que contribuem para a qualidade e eficácia de um texto. Eles são fundamentais para garantir que o texto cumpra sua função comunicativa de forma clara, coerente e coesa. Destaque o fator que diz respeito aos objetivos do autor ao produzir o texto e à capacidade do texto de transmitir esses objetivos de forma clara e eficaz ao leitor:
Alternativas
Q2510620 Português
Observe o trecho da música “Chão de giz” de Zé Ramalho:

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas, amiúde


Assinale a alternativa que contém um sinônimo para a palavra AMIÚDE:
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: D
4: B
5: A
6: D
7: C
8: B
9: C
10: B