Questões de Concurso Público SEE-AC 2014 para Professor de Linguagens e Códigos

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Q465326 Português
O texto adiante é uma adaptação da matéria “Índia Yawanawá vence preconceito e faz revolução feminina na floresta”, originalmente publicada por Mariana Sanches, em O GLOBO, em outubro de 2014. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir. “Índia Yawanawá vence preconceito e faz revolução feminina na floresta”

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A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é pausada. Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa como se a tranquilidade a habitasse. Nunca encara o interlocutor nos olhos, não gesticula, não grita ou gargalha. Seus modos contrastam com a revolução que liderou em sua própria vida e na tribo Yawanawá. Emuma aldeia nomeio da densa FlorestaAmazônica e distante sete horas de barco do município acriano mais próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher pajé - líder espiritual - de seu povo e, talvez, do país. É um raríssimo caso de liderança espiritual indígena feminina no Brasil.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior autoridade de um grupo indígena. No caso dos Yawanawá, são eles os guardiões dos conhecimentos da tribo, desde a medicina até as artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais - de adivinhação, de cura e até mesmo de matar inimigos telepaticamente. Fazem também a interlocução entre os vivos e os ancestrais. Segundo a sabedoria indígena, são os espíritos que ensinam ao pajé os segredos mágicos. [...] Tais comunicações acontecem em rituais em que os líderes espirituais tomam ayahuasca (chamada por eles de uni) e inalamrapé (umamistura de tabaco empó e da casca moída de uma árvore amazônica chamada por eles de tsunu).

O efeito alucinógeno e estimulante das substâncias permitiria aos xamãs entrar no mundo dos mortos e nos sonhos das pessoas doentes. As doenças, segundo os Yawanawá, sempre têm explicação espiritual. E é o xamã quem descobre a causa do problema nessas incursões oníricas [...].

O processo para se tornar líder espiritual é, assim como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, era tambémexclusivamentemasculino [...].

No período da reclusão, Rucharlo começou a desenhar as revelações que recebia. Sem conhecer as letras, ela se fazia entender e registrava seu aprendizado por rabiscos. De tão bonitos, seus quadros já foram expostos em museus no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Com o tempo também descobriu que tinha o dom de “sentir o cheiro das doenças”, como descreve - habilidade fundamental para qualquer curandeiro.Mas, no processo, também chegoumuito perto damorte. [...].

– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que eraminha missão colocar as mulheres em um novopatamar, eu tinha que resistir – afirmaRucharlo [...].

Na crença indígena, pajés são seres evoluídos, a meio caminho entre os vivos e os mortos. Por isso falam vagarosamente e não encaram um olhar. Se o mundo de Rucharlo mudou depois de sua experiência, ela tambémmudou a tribo e omundo das demaismulheres da aldeia.



Na oração “AS DOENÇAS, segundo os Yawanawá, sempre têm explicação espiritual.”, a expressão destacada com letras maiúsculas é o:
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Q465331 Português
O texto adiante é uma adaptação da matéria “Índia Yawanawá vence preconceito e faz revolução feminina na floresta”, originalmente publicada por Mariana Sanches, em O GLOBO, em outubro de 2014. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir. “Índia Yawanawá vence preconceito e faz revolução feminina na floresta”

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A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é pausada. Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa como se a tranquilidade a habitasse. Nunca encara o interlocutor nos olhos, não gesticula, não grita ou gargalha. Seus modos contrastam com a revolução que liderou em sua própria vida e na tribo Yawanawá. Emuma aldeia nomeio da densa FlorestaAmazônica e distante sete horas de barco do município acriano mais próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher pajé - líder espiritual - de seu povo e, talvez, do país. É um raríssimo caso de liderança espiritual indígena feminina no Brasil.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior autoridade de um grupo indígena. No caso dos Yawanawá, são eles os guardiões dos conhecimentos da tribo, desde a medicina até as artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais - de adivinhação, de cura e até mesmo de matar inimigos telepaticamente. Fazem também a interlocução entre os vivos e os ancestrais. Segundo a sabedoria indígena, são os espíritos que ensinam ao pajé os segredos mágicos. [...] Tais comunicações acontecem em rituais em que os líderes espirituais tomam ayahuasca (chamada por eles de uni) e inalamrapé (umamistura de tabaco empó e da casca moída de uma árvore amazônica chamada por eles de tsunu).

O efeito alucinógeno e estimulante das substâncias permitiria aos xamãs entrar no mundo dos mortos e nos sonhos das pessoas doentes. As doenças, segundo os Yawanawá, sempre têm explicação espiritual. E é o xamã quem descobre a causa do problema nessas incursões oníricas [...].

O processo para se tornar líder espiritual é, assim como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, era tambémexclusivamentemasculino [...].

No período da reclusão, Rucharlo começou a desenhar as revelações que recebia. Sem conhecer as letras, ela se fazia entender e registrava seu aprendizado por rabiscos. De tão bonitos, seus quadros já foram expostos em museus no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Com o tempo também descobriu que tinha o dom de “sentir o cheiro das doenças”, como descreve - habilidade fundamental para qualquer curandeiro.Mas, no processo, também chegoumuito perto damorte. [...].

– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que eraminha missão colocar as mulheres em um novopatamar, eu tinha que resistir – afirmaRucharlo [...].

Na crença indígena, pajés são seres evoluídos, a meio caminho entre os vivos e os mortos. Por isso falam vagarosamente e não encaram um olhar. Se o mundo de Rucharlo mudou depois de sua experiência, ela tambémmudou a tribo e omundo das demaismulheres da aldeia.



No trecho “Em uma aldeia no meio da densa Floresta AMAZÔNICA...”, a palavra destacada com letras maiúsculas está acentuada conforme a mesma regra utilizada para acentuar a palavra:
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Q469952 Português
O texto adiante é uma adaptação da matéria "Índia
Yawanawá vence preconceito e faz revolução
feminina na floresta"
, originalmente publicada por
Mariana Sanches, em O GLOBO, em outubro de
2014. Leia-o, atentamente, e responda a questão
propostas a seguir.

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A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é pausada.
Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa como se
a tranquilidade a habitasse. Nunca encara o
interlocutor nos olhos, não gesticula, não grita ou
gargalha. Seus modos contrastam com a revolução
que liderou em sua própria vida e na tribo Yawanawá.
Emuma aldeia nomeio da densa FlorestaAmazônica
e distante sete horas de barco do município acriano
mais próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher
pajé – líder espiritual – de seu povo e, talvez, do país.
É um raríssimo caso de liderança espiritual indígena
feminina no Brasil.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior
autoridade de um grupo indígena. No caso dos
Yawanawá, são eles os guardiões dos
conhecimentos da tribo, desde a medicina até as
artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais –
de adivinhação, de cura e até mesmo de matar
inimigos telepaticamente. Fazem também a
interlocução entre os vivos e os ancestrais. Segundo
a sabedoria indígena, são os espíritos que ensinam
ao pajé os segredos mágicos. [...] Tais comunicações
acontecem em rituais em que os líderes espirituais
tomam ayahuasca (chamada por eles de uni) e
inalamrapé (umamistura de tabaco empó e da casca
moída de uma árvore amazônica chamada por eles
de tsunu).
O efeito alucinógeno e estimulante das substâncias
permitiria aos xamãs entrar no mundo dos mortos e
nos sonhos das pessoas doentes. As doenças,
segundo os Yawanawá, sempre têm explicação
espiritual. E é o xamã quem descobre a causa do
problema nessas incursões oníricas [...].

O processo para se tornar líder espiritual é, assim
como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, era
também exclusivamente masculino [...].

No período da reclusão, Rucharlo começou a
desenhar as revelações que recebia. Sem conhecer
as letras, ela se fazia entender e registrava seu
aprendizado por rabiscos. De tão bonitos, seus
quadros já foram expostos em museus no Rio de
Janeiro e em Minas Gerais. Com o tempo também
descobriu que tinha o dom de “sentir o cheiro das
doenças”, como descreve – habilidade fundamental
para qualquer curandeiro.Mas, no processo, também
chegou muito perto da morte. [...].

– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que era
minha missão colocar as mulheres em um novo
patamar, eu tinha que resistir – afirma Rucharlo [...].

Na crença indígena, pajés são seres evoluídos, a
meio caminho entre os vivos e os mortos. Por isso
falam vagarosamente e não encaram um olhar. Se o
mundo de Rucharlo mudou depois de sua
experiência, ela também mudou a tribo e o mundo das
demais mulheres da aldeia.

Conforme registra o texto, Rucharlo Yawanawá reconhece e valoriza a cultura milenar de seu povo. Mesmo assim, com suas determinação e coragem, ela:
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Q469953 Português
O texto adiante é uma adaptação da matéria "Índia
Yawanawá vence preconceito e faz revolução
feminina na floresta"
, originalmente publicada por
Mariana Sanches, em O GLOBO, em outubro de
2014. Leia-o, atentamente, e responda a questão
propostas a seguir.

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A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é pausada.
Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa como se
a tranquilidade a habitasse. Nunca encara o
interlocutor nos olhos, não gesticula, não grita ou
gargalha. Seus modos contrastam com a revolução
que liderou em sua própria vida e na tribo Yawanawá.
Emuma aldeia nomeio da densa FlorestaAmazônica
e distante sete horas de barco do município acriano
mais próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher
pajé – líder espiritual – de seu povo e, talvez, do país.
É um raríssimo caso de liderança espiritual indígena
feminina no Brasil.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior
autoridade de um grupo indígena. No caso dos
Yawanawá, são eles os guardiões dos
conhecimentos da tribo, desde a medicina até as
artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais –
de adivinhação, de cura e até mesmo de matar
inimigos telepaticamente. Fazem também a
interlocução entre os vivos e os ancestrais. Segundo
a sabedoria indígena, são os espíritos que ensinam
ao pajé os segredos mágicos. [...] Tais comunicações
acontecem em rituais em que os líderes espirituais
tomam ayahuasca (chamada por eles de uni) e
inalamrapé (umamistura de tabaco empó e da casca
moída de uma árvore amazônica chamada por eles
de tsunu).
O efeito alucinógeno e estimulante das substâncias
permitiria aos xamãs entrar no mundo dos mortos e
nos sonhos das pessoas doentes. As doenças,
segundo os Yawanawá, sempre têm explicação
espiritual. E é o xamã quem descobre a causa do
problema nessas incursões oníricas [...].

O processo para se tornar líder espiritual é, assim
como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, era
também exclusivamente masculino [...].

No período da reclusão, Rucharlo começou a
desenhar as revelações que recebia. Sem conhecer
as letras, ela se fazia entender e registrava seu
aprendizado por rabiscos. De tão bonitos, seus
quadros já foram expostos em museus no Rio de
Janeiro e em Minas Gerais. Com o tempo também
descobriu que tinha o dom de “sentir o cheiro das
doenças”, como descreve – habilidade fundamental
para qualquer curandeiro.Mas, no processo, também
chegou muito perto da morte. [...].

– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que era
minha missão colocar as mulheres em um novo
patamar, eu tinha que resistir – afirma Rucharlo [...].

Na crença indígena, pajés são seres evoluídos, a
meio caminho entre os vivos e os mortos. Por isso
falam vagarosamente e não encaram um olhar. Se o
mundo de Rucharlo mudou depois de sua
experiência, ela também mudou a tribo e o mundo das
demais mulheres da aldeia.

De acordo com o texto, para os Yawanawá, falar mansa e pausadamente, não encarar o interlocutor, não gesticular nem gritar ou gargalhar são demonstrações de:
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O texto adiante é uma adaptação da matéria "Índia
Yawanawá vence preconceito e faz revolução
feminina na floresta"
, originalmente publicada por
Mariana Sanches, em O GLOBO, em outubro de
2014. Leia-o, atentamente, e responda a questão
propostas a seguir.

Fonte: imagem-001.jpg

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A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é pausada.
Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa como se
a tranquilidade a habitasse. Nunca encara o
interlocutor nos olhos, não gesticula, não grita ou
gargalha. Seus modos contrastam com a revolução
que liderou em sua própria vida e na tribo Yawanawá.
Emuma aldeia nomeio da densa FlorestaAmazônica
e distante sete horas de barco do município acriano
mais próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher
pajé – líder espiritual – de seu povo e, talvez, do país.
É um raríssimo caso de liderança espiritual indígena
feminina no Brasil.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior
autoridade de um grupo indígena. No caso dos
Yawanawá, são eles os guardiões dos
conhecimentos da tribo, desde a medicina até as
artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais –
de adivinhação, de cura e até mesmo de matar
inimigos telepaticamente. Fazem também a
interlocução entre os vivos e os ancestrais. Segundo
a sabedoria indígena, são os espíritos que ensinam
ao pajé os segredos mágicos. [...] Tais comunicações
acontecem em rituais em que os líderes espirituais
tomam ayahuasca (chamada por eles de uni) e
inalamrapé (umamistura de tabaco empó e da casca
moída de uma árvore amazônica chamada por eles
de tsunu).
O efeito alucinógeno e estimulante das substâncias
permitiria aos xamãs entrar no mundo dos mortos e
nos sonhos das pessoas doentes. As doenças,
segundo os Yawanawá, sempre têm explicação
espiritual. E é o xamã quem descobre a causa do
problema nessas incursões oníricas [...].

O processo para se tornar líder espiritual é, assim
como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, era
também exclusivamente masculino [...].

No período da reclusão, Rucharlo começou a
desenhar as revelações que recebia. Sem conhecer
as letras, ela se fazia entender e registrava seu
aprendizado por rabiscos. De tão bonitos, seus
quadros já foram expostos em museus no Rio de
Janeiro e em Minas Gerais. Com o tempo também
descobriu que tinha o dom de “sentir o cheiro das
doenças”, como descreve – habilidade fundamental
para qualquer curandeiro.Mas, no processo, também
chegou muito perto da morte. [...].

– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que era
minha missão colocar as mulheres em um novo
patamar, eu tinha que resistir – afirma Rucharlo [...].

Na crença indígena, pajés são seres evoluídos, a
meio caminho entre os vivos e os mortos. Por isso
falam vagarosamente e não encaram um olhar. Se o
mundo de Rucharlo mudou depois de sua
experiência, ela também mudou a tribo e o mundo das
demais mulheres da aldeia.

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“– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que era minha missão colocar as mulheres em um novo patamar, eu tinha que resistir – afirma Rucharlo [...].”

Considerando os elementos da comunicação verbal, é correto afirmar que, nesse trecho, o remetente (ou emissor ) e o código por este utilizado, respectivamente, são:
Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: C
4: A
5: E