Questões de Concurso Público SEE-AC 2014 para Professor de Linguagens

Foram encontradas 10 questões

Q465332 Português
“– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que era minha missão colocar as mulheres em um novo patamar, eu tinha que resistir – afirma Rucharlo [...]."


Considerando os elementos da comunicação verbal, é correto afirmar que, nesse trecho, o remetente (ou emissor ) e o código por este utilizado, respectivamente, são:

Alternativas
Q465339 Português
O texto adiante é uma adaptação da matéria “Índia Yawanawá vence preconceito e faz revolução feminina na floresta”, originalmente publicada por Mariana Sanches, em O GLOBO, em outubro de 2014. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir. “Índia Yawanawá vence preconceito e faz revolução feminina na floresta”

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A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é pausada. Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa como se a tranquilidade a habitasse. Nunca encara o interlocutor nos olhos, não gesticula, não grita ou gargalha. Seus modos contrastam com a revolução que liderou em sua própria vida e na tribo Yawanawá. Emuma aldeia nomeio da densa FlorestaAmazônica e distante sete horas de barco do município acriano mais próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher pajé - líder espiritual - de seu povo e, talvez, do país. É um raríssimo caso de liderança espiritual indígena feminina no Brasil.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior autoridade de um grupo indígena. No caso dos Yawanawá, são eles os guardiões dos conhecimentos da tribo, desde a medicina até as artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais - de adivinhação, de cura e até mesmo de matar inimigos telepaticamente. Fazem também a interlocução entre os vivos e os ancestrais. Segundo a sabedoria indígena, são os espíritos que ensinam ao pajé os segredos mágicos. [...] Tais comunicações acontecem em rituais em que os líderes espirituais tomam ayahuasca (chamada por eles de uni) e inalamrapé (umamistura de tabaco empó e da casca moída de uma árvore amazônica chamada por eles de tsunu).

O efeito alucinógeno e estimulante das substâncias permitiria aos xamãs entrar no mundo dos mortos e nos sonhos das pessoas doentes. As doenças, segundo os Yawanawá, sempre têm explicação espiritual. E é o xamã quem descobre a causa do problema nessas incursões oníricas [...].

O processo para se tornar líder espiritual é, assim como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, era tambémexclusivamentemasculino [...].

No período da reclusão, Rucharlo começou a desenhar as revelações que recebia. Sem conhecer as letras, ela se fazia entender e registrava seu aprendizado por rabiscos. De tão bonitos, seus quadros já foram expostos em museus no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Com o tempo também descobriu que tinha o dom de “sentir o cheiro das doenças”, como descreve - habilidade fundamental para qualquer curandeiro.Mas, no processo, também chegoumuito perto damorte. [...].

- Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que era minha missão colocar as mulheres em um novo patamar, eu tinha que resistir - afirmaRucharlo [...].

Na crença indígena, pajés são seres evoluídos, a meio caminho entre os vivos e os mortos. Por isso falam vagarosamente e não encaram um olhar. Se o mundo de Rucharlo mudou depois de sua experiência, ela tambémmudou a tribo e omundo das de mais mulheres da aldeia.
“O processo para se tornar líder espiritual é, assim como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, ERA TAMBÉM EXCLUSIVAMENTE MASCULINO[...].”

Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao trecho destacado com letras maiúsculas NÃO modifica o seu sentido.
Alternativas
Q465340 Português
Essa imagem é de tela da pintora yawanawá Kátia Hushahu, que é também uma das primeiras xamãs femininas desse povo. Sua produção artística é inspirada em sua experiência espiritual e retrata a memória cultural dosYawanawá.

O texto adiante é um fragmento do poema "O Sonho do Xamã", de Eliakin Rufino e Nilson Chaves, dois poetas amazônicos.

“Um xamã yanomami sonhou que a fumaça da civilização abriria umburaco no céu e o céu cairia no chão”

É correto afirmar que as duas obras mencionadas são exemplos de relação:
Alternativas
Q465341 Português
“O Estado de S. Paulo” (de março/abril de 2013), que divulga a presença da arte indígena acriana em evento internacional. Este é o texto de capa:

“DoAcre para o mundo

Exposição leva a Milão luminárias criadas em parceria com os índios iauanauás – UM DOS DESTAQUES DA SEMANA DE DESIGN 2013, evento que você acompanha aqui a partir desta edição.”

Assinale a alternativa que apresenta o elemento do texto ao qual se refere a sequência destacada com letras maiúsculas.
Alternativas
Q469953 Português
O texto adiante é uma adaptação da matéria "Índia
Yawanawá vence preconceito e faz revolução
feminina na floresta"
, originalmente publicada por
Mariana Sanches, em O GLOBO, em outubro de
2014. Leia-o, atentamente, e responda a questão
propostas a seguir.

Fonte: imagem-001.jpg

imagem-002.jpg

A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é pausada.
Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa como se
a tranquilidade a habitasse. Nunca encara o
interlocutor nos olhos, não gesticula, não grita ou
gargalha. Seus modos contrastam com a revolução
que liderou em sua própria vida e na tribo Yawanawá.
Emuma aldeia nomeio da densa FlorestaAmazônica
e distante sete horas de barco do município acriano
mais próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher
pajé – líder espiritual – de seu povo e, talvez, do país.
É um raríssimo caso de liderança espiritual indígena
feminina no Brasil.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior
autoridade de um grupo indígena. No caso dos
Yawanawá, são eles os guardiões dos
conhecimentos da tribo, desde a medicina até as
artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais –
de adivinhação, de cura e até mesmo de matar
inimigos telepaticamente. Fazem também a
interlocução entre os vivos e os ancestrais. Segundo
a sabedoria indígena, são os espíritos que ensinam
ao pajé os segredos mágicos. [...] Tais comunicações
acontecem em rituais em que os líderes espirituais
tomam ayahuasca (chamada por eles de uni) e
inalamrapé (umamistura de tabaco empó e da casca
moída de uma árvore amazônica chamada por eles
de tsunu).
O efeito alucinógeno e estimulante das substâncias
permitiria aos xamãs entrar no mundo dos mortos e
nos sonhos das pessoas doentes. As doenças,
segundo os Yawanawá, sempre têm explicação
espiritual. E é o xamã quem descobre a causa do
problema nessas incursões oníricas [...].

O processo para se tornar líder espiritual é, assim
como o uso da ayahuasca, milenar. Até 2005, era
também exclusivamente masculino [...].

No período da reclusão, Rucharlo começou a
desenhar as revelações que recebia. Sem conhecer
as letras, ela se fazia entender e registrava seu
aprendizado por rabiscos. De tão bonitos, seus
quadros já foram expostos em museus no Rio de
Janeiro e em Minas Gerais. Com o tempo também
descobriu que tinha o dom de “sentir o cheiro das
doenças”, como descreve – habilidade fundamental
para qualquer curandeiro.Mas, no processo, também
chegou muito perto da morte. [...].

– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia que era
minha missão colocar as mulheres em um novo
patamar, eu tinha que resistir – afirma Rucharlo [...].

Na crença indígena, pajés são seres evoluídos, a
meio caminho entre os vivos e os mortos. Por isso
falam vagarosamente e não encaram um olhar. Se o
mundo de Rucharlo mudou depois de sua
experiência, ela também mudou a tribo e o mundo das
demais mulheres da aldeia.

De acordo com o texto, para os Yawanawá, falar mansa e pausadamente, não encarar o interlocutor, não gesticular nem gritar ou gargalhar são demonstrações de:
Alternativas
Respostas
6: E
7: E
8: D
9: C
10: A