Questões de Concurso Público Prefeitura de Porto Velho - RO 2015 para Professor N II - Libras

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Q1389856 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

Ao se aproximar da mesa com vários lugares vazios, Alice ouviu do Chapeleiro e da Lebre de Março: “Não há lugar! Não há lugar!”. A julgar pelo andamento da conversa, A lice poderia depreender, desse comentário, que:


I. ela não era bem-vinda à mesa, fato que não poderia ser comprovado pelo contexto.

II. os animais não queriam que ela sentasse com eles.

III. havia um clima hostil dominando a maior parte da conversa.


Completa(m) corretamente a ideia do enunciado a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Q1389857 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

considerando-se o contexto, traduz-se inadequadamente o sentido de um segmento em:
Alternativas
Q1389858 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

“Exatamente ISSO”, declarou Alice. (§10)


O uso da forma destacada do demonstrativo se justifica porque:

Alternativas
Q1389859 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

Na período ‘“ ENTÃO deveria dizer o que pensa’, a Lebre de Março continuou.” (§ 11), o termo em destaque só teria prejuízo para o sentido original do texto, se fosse substituído por:
Alternativas
Q1389860 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

“Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”


Com relação aos componentes destacados do trecho, é correto afirmar que:

Alternativas
Q1389861 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

Se o pronome oblíquo fosse deslocado para a posição enclítica, a colocação ficaria plenamente inadequada na frase:
Alternativas
Q1389862 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

“Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”


A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.


I. Quanto à regência, os verbos usados são significativos, transitivos, por isso fundamentais à ideia do predicado.

II. OU é uma conjunção coordenativa.

III. COISA é um pronome indefinido.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Q1389863 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

Em qual alternativa produz-se evidente equívoco de leitura, quando se afirma que o fragmento transcrito do texto foi usado em sentido denotativo?
Alternativas
Q1389864 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva analítica o segmento “O Chapeleiro arregalou os olhos...” a forma resultante será:
Alternativas
Q1389865 Português

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

        “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

        “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.

        ” O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

        “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

         “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

         O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

        Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.

        ” A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9. 

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo em destaque em “ERA manteiga da melhor qualidade.” é:
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: B
4: E
5: D
6: D
7: D
8: C
9: A
10: C