Um dos maiores desafios para o cirurgião-dentista que atende pacientes com alterações motoras é o
posicionamento na cadeira odontológica e a dificuldade para estabilização de movimentos involuntários.
Além da espasticidade oral e cervical, que dificultam o bom posicionamento na cadeira odontológica, a
disfagia orofaríngea pode favorecer o risco de fenômenos aspirativos quando do uso da alta rotação e da
seringa tríplice. Reflexos primitivos que determinam a ação involuntária da mordida e os vômitos, além
de hipersensibilidade bucal e quadros convulsivos que podem tornar-se uma intercorrência clínica
importante para o cirurgião-dentista. Está associada às características acima descritas: