Uma paciente de 19 anos, com diagnóstico prévio de esclerose mesial temporal, em uso irregular de
fármacos antiepilépticos (fenitoína e fenobarbital), dá entrada no pronto-socorro devido a escapes de
crises. Seu familiar refere que as crises começaram há cerca de 30 minutos e, desde então, ela já teve 5
episódios, com postura tônica seguida de movimentos clônicos, liberação esfincteriana e sialorreia, sem
recobrar a consciência em nenhum momento. No momento da avaliação, apresenta-se arresponsiva, com
pressão arterial 150 x 90 mmHg, frequência cardíaca de 127 bpm, saturando a 96% em ar ambiente, com
movimentos clônicos de membros superiores e inferiores, bem como movimentos mastigatórios. O correto
diagnóstico, nesse momento, é