Questões de Concurso Público GHC-RS 2021 para Médico (Infectologia Pediátrica)

Resultará da integração dos planos de saúde dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, tendo como fundamento as pactuações estabelecidas pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de garantia de acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de diretrizes estabelecidas pelos Planos Estaduais de Saúde.

O estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do usuário das ações dos serviços, como ferramenta de sua melhoria é uma das diretrizes básicas para fins de garantia da gestão participativa.

O objeto do referido Contrato é a organização e a integração dos serviços de saúde, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.

É o acordo de colaboração entre os Conselhos de Saúde e Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para organização da Rede de Atenção à Saúde.

Apenas I.

Apenas II.

Apenas I e II.

Apenas III e IV.

I, II, III e IV.

Consolidar e qualificar a vigilância sanitária como modelo de atenção à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.

Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias.

Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarreica e por pneumonias.

Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral.

Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.

Doações de organismos internacionais vinculados à indústria farmacêutica e desenvolvimento de tecnologia para saúde.

Pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar a Atenção Básica à Saúde.

Realização de pesquisas por organismos internacionais vinculados a financiamento e empréstimos.

Pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar ações e pesquisas de planejamento familiar.

Serviços de saúde mantidos por quaisquer empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social.

A constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.

O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação exclusiva de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.

A incorporação, a exclusão e a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, serão efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos.

A linfadenite cursa com sinais flogísticos e tende a ser autolimitada.

É uma das causas de febre de origem obscura.

Pela apresentação clínica e presença comum de granulomas em biópsia, a forma linfática pode se confundir com o diagnóstico da tuberculose ganglionar.

O contato com gatos é condição essencial para a suspeita diagnóstica e estes também costumam apresentar sintomas da doença.

Além da linfadenite, pode cursar com a forma ocular, disseminada e óssea, e com encefalite e endocardite.

Sulfametoxazol-trimetoprim.

Gentamicina.

Piperacilina-tazobactam.

Meropenem.

Polimixina.

A resistência do pneumococo às penicilinas é conferida pela produção de penicilinase.

Conforme epidemiologia da resistência do pneumococo no Brasil, não é necessária a associação de vancomicina no tratamento empírico de pneumonia pneumocócica grave.

A azitromicina é opção terapêutica segura para tratamento empírico de infecções graves por pneumococo em pacientes com alergia grave a penicilinas.

No tratamento de pneumonia por pneumococo com sensibilidade intermediária à Penicilina, é indicado o uso de cefalosporinas, sendo o tratamento com doses altas de penicilina insuficiente.

Sulfametoxazol-trimetoprim é opção terapêutica adequada para tratamento empírico de infecções pneumocócicas.

A profilaxia da aspergilose invasiva, quando indicada, pode ser realizada com micafungina, que têm atividade contra Aspergillus.

A antibioticoterapia empírica deve conter um betalactâmico com ação antipseudomonas na neutropenia febril em pacientes de alto risco.

Em paciente com neutropenia febril sob profilaxia contra infecção fúngica invasiva, a galactomanana sérica é o método diagnóstico de escolha para aspergilose invasiva, por sua alta sensibilidade, especificidade e por ser um exame pouco invasivo.

Na suspeita de mucormicose com rinossinusite, a abordagem cirúrgica para desbridamento, além da terapia antifúngica, é fundamental para o sucesso terapêutico.

Na presença de infecção de pele e partes moles ou instabilidade hemodinâmica no paciente com neutropenia febril, está indicado o uso associado de vancomicina.

A ausência de sinais de irritação meníngea reduz significativamente a probabilidade de encefalite.

Alteração de estado mental não é característica essencial para suspeita de encefalite.

A encefalite herpética frequentemente cursa com presença de eritrócitos no líquor.

Na encefalite herpética, as alterações em ressonância magnética precedem as do eletroencefalograma.

A dosagem de anticorpos no líquor é o exame preferencial para diagnósticos etiológicos nas encefalites virais.

Em um paciente que está no quarto episódio de diarreia por C. difficile, o tratamento recomendado é com vancomicina via oral por pelo menos 6 semanas ou transplante de fezes.

A presença do antígeno GDH do C. difficile nas fezes não necessariamente corresponde a infecção.

Em pacientes menores de 1-2 anos, a pesquisa de C. difficile não deve ser realizada rotineiramente, devido à alta taxa de portadores assintomáticos.

Ao final do tratamento, é recomendado o controle com pesquisa de antígeno e toxinas nas fezes.

Em casos fulminantes, se recomenda o uso de metronidazol endovenoso associado à vancomicina via oral ou intrarretal, se impossibilidade de administração via oral.

Pseudomonas aeruginosa pode ser um dos agentes etiológicos envolvidos.

Na apendicite não complicada, recomenda-se o uso de antimicrobianos por no máximo 24h após a apendicectomia.

Levando em conta as bactérias envolvidas, a ampicilina-sulbactam é uma opção terapêutica empírica adequada.

Na presença de perfuração do apêndice, a apendicite é considerada complicada e a antibioticoterapia deve ser mantida no pós-operatório até a melhora clínica do paciente.

Bactérias anaeróbicas estão entre os principais agentes etiológicos envolvidos.

S. epidermidis, S. hominis e S. capitis são representantes desse grupo.

Por serem de baixa virulência, causam infecção predominantemente em pacientes imunossupressos e recém-nascidos prematuros.

O S. lugdunensis é um representante do grupo, porém se assemelha ao S. aureus pela sua virulência e tipos de infecção.

São colonizantes permanentes da pele e frequentemente contaminam amostras de hemoculturas.

A prevalência de resistência à oxacilina é alta e são considerados suscetíveis à vancomicina quando o MIC é igual ou inferior a 2 mcg/mL.

A dengue grave acontece quando a infecção secundária ocorre pelo mesmo sorotipo da infecção primária.

Na Dengue, a febre tem duração entre 7-14 dias.

Para o diagnóstico da dengue, o antígeno NS1 deve ser coletado a partir do 7º dia de doença.

O RT-PCR não tem utilidade no diagnóstico da febre amarela.

Diferente da dengue, na qual o quadro grave é dado pela interação entre o sistema imunológico e o agente viral, o vírus da febre amarela tem por característica o viscerotropismo e o neurotropismo.

O metronidazol não tem penetração no sistema nervoso central.

E. coli possui resistência intrínseca à amoxicilina.

A polimixina B atinge concentrações adequadas nos pulmões.

A gentamicina tem boa penetração em abscessos.

Ertapenem e moxifloxacino não têm ação contra a Pseudomonas aeruginosa.

Nos casos de tuberculose congênita, a mortalidade supera os 50%.

O recém-nascido não deve receber a vacina da BCG ao nascimento, devendo sempre ser realizada ao término da quimioprofilaxia.

A quimioprofilaxia deve ser realizada com isoniazida ou rifampicina.

A amamentação não é contraindicada.

Antes de iniciar a quimioprofilaxia, deve se afastar a possibilidade de tuberculose no RN.

Após a infecção primária, o período da ILTB é curto e evolui rapidamente para a tuberculose ativa.

Pessoas vivendo com HIV devem investigar ILTB apenas se a classificação imunológica for considerada grave, conforme a contagem de CD4.

A vacinação com vírus vivo em período menor que 15 dias pode levar a um resultado falso-negativo da prova tuberculínica.

O tratamento da ILTB está indicado em crianças contatos de caso pulmonar e vacinadas com a BCG há menos de 2 anos, quando a prova tuberculínica for ≥10 mm.

Em crianças menores de 10 anos, o regime de preferência para o tratamento da ILTB é com isoniazida por 6 meses.

Apenas I.

Apenas II.

Apenas III.

Apenas II e III.

I, II e III.

No recém-nascido exposto, uma única carga viral acima de 5000 cópias/mL é suficiente para diagnóstico da infecção pelo HIV.

Na exposição vertical, a carga viral deve ser coletada apenas ao nascimento e 2 semanas após o término da profilaxia.

Nos recém-nascidos a termo expostos de alto risco, a profilaxia deve ser realizada com zidovudina e nevirapina.

O dolutegravir faz parte da terapia antirretroviral preferencial em crianças a partir de 6 anos.

Em recém-nascidos expostos de baixo risco, a profilaxia deve ser realizada com zidovudina por 6 semanas.