Questões de Concurso Público Prefeitura de Panambi - RS 2021 para Professor Área II - Língua Portuguesa
Foram encontradas 17 questões
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
(Disponível em https://www.contioutra.com/ri-se-da-cicatriz-quem-nunca-foi-ferido/ - texto adaptado especialmente para esta prova.)
Na frase do texto “As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos irmãos”, se o termo “pessoas” fosse flexionado no singular, quantas outras palavras precisariam ter a grafia modificada para haver a correta concordância verbo-nominal?
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
(Disponível em https://www.contioutra.com/ri-se-da-cicatriz-quem-nunca-foi-ferido/ - texto adaptado especialmente para esta prova.)
A oração “É triste dizer isso” (l. 38) é constituída por um sujeito:
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
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As lacunas tracejadas da linha 40 são, correta e respectivamente, preenchidas por:
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
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As reticências que encerram o último período do sexto parágrafo foram utilizadas:
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
(Disponível em https://www.contioutra.com/ri-se-da-cicatriz-quem-nunca-foi-ferido/ - texto adaptado especialmente para esta prova.)
A forma verbal “zombam” (l. 36) pode ser substituída por seu sinônimo:
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
(Disponível em https://www.contioutra.com/ri-se-da-cicatriz-quem-nunca-foi-ferido/ - texto adaptado especialmente para esta prova.)
Quantos fonemas a palavra “sofrimento” contém?
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
(Disponível em https://www.contioutra.com/ri-se-da-cicatriz-quem-nunca-foi-ferido/ - texto adaptado especialmente para esta prova.)
O termo “completamente” (l. 20) é classificado como sendo um advérbio de:
Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.
Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido
- Como diz um recente artigo do jornal El País, os Estados Unidos vivem a maior crise racial
- desde a morte de Martin Luther King. O que vemos pelos telejornais é apenas um recorte bem
- pequeno da efervescência das manifestações contra o racismo que vem acontecendo nos últimos
- dias. Falar sobre essa temática é delicadíssimo, e considero uma atitude extremamente
- necessária. As palavras lúcidas do filósofo Mario Sergio Cortella me inspiraram a pensar melhor
- sobre o que vem acontecendo: “Cada indivíduo, em tempos difíceis, tem os seus sofrimentos, os
- seus transtornos. Há, no entanto, pessoas que são vitimadas pelas situações de modo mais perene
- e com dores mais profundas”.
- Isso significa que há uma honradez na compaixão, que não é ter pena de alguém, senão a
- possibilidade de uma sintonia, de uma empatia com aquela forma de desconforto, de dificuldade.
- É preciso muita cautela com o desprezo pela dor alheia. O dramaturgo britânico William
- Shakespeare, na tragédia “Romeu e Julieta”, publicada em 1597, faz o protagonista dizer no ato
- II: “Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido”. Essa é uma ausência de compaixão desonrosa.
- O mundo inteiro está carente de compaixão, que significa “sofrer junto”. Ou seja, compreender
- a dor do outro e fazer o que estiver à sua disposição para tentar ajudar. A morte terrível do George
- Floyd nos Estados Unidos foi a gota d’água para iniciar um movimento de desmonte de um sistema
- que vem massacrando a população negra há séculos. A revolta gerada pela sua morte por
- sufocamento despertou no mundo inteiro esse grito por mudança, tanto que, no dia 2 de junho
- de 2020, houve um movimento mundial nas redes sociais no qual as pessoas compartilharam uma
- foto completamente preta em sinal de protesto pelo assassinato do George.
- Mesmo sendo um movimento de um dia, podemos perceber o poder que a união representa.
- Se o mundo inteiro se unir diante dessa causa, o poder do racismo pode e vai diminuir. O povo
- negro é vitimado de forma perene e com dores mais profundas. Esse incidente nos Estados Unidos
- é uma prova escancarada disso. Se o George Floyd fosse branco, eu não tenho a menor dúvida
- de que sua vida seria poupada e aquela cena pavorosa não teria acontecido.
- O Cortella também fala sobre poder ajudar as pessoas que estão nessa situação de sofrimento
- agudizado. A empatia, o respeito, a cumplicidade… Esses são os primeiros passos. Além disso, é
- preciso haver uma mudança na formação humana, na educação escolar, nas leis que regem os
- países, de modo que se ensine, desde o berço, que somos parte de uma mesma humanidade,
- todos nós!
- Parece um absurdo, mas existe, sim, muita gente que se sente superior. E uma das formas
- mais nojentas de se pensar isso é a respeito da cor da pele. Isso é absolutamente inadmissível!
- Repito, aqui, o sonho do Luther King, que gostaria de ver o mundo julgar os seus filhos pelo
- caráter deles, e não pela cor da pele. Esse mundo pode existir, e quero, dentro das minhas
- possibilidades, contribuir para a sua construção…
- As pessoas que zombam, que fazem piada e pouco caso não só do assassinato do George
- Floyd, mas de tudo o que envolve os negros, é porque jamais se colocaram no lugar desses nossos
- irmãos. É triste dizer isso e me dói o coração fazê-lo, mas nossos irmãos negros já vêm ao mundo
- com uma espécie de ferida causada pela sociedade injusta e desigual, e eles passam a vida inteira
- acumulando cicatrizes ___ vezes invisíveis, por outras, mais do que visíveis, devido ___ violência
- física sofrida desde os anos escolares… E nessa hora vêm brancos tolos rindo dessa realidade?
- Essa é a total falta de conexão, de empatia e de compaixão.
- O mundo no qual eu almejo viver vai fazer cair por terra esse disparate racial que foi
- politicamente institucionalizado. Talvez essas manifestações nos Estados Unidos sirvam como um
- impulsionador para que as mudanças estruturais na sociedade possam acontecer de forma mais
- rápida e efetiva. Essa é a minha esperança! E sonho que seja uma esperança do verbo
- “esperançar”, e não do verbo “esperar”, como diria o mestre Paulo Freire.
(Disponível em https://www.contioutra.com/ri-se-da-cicatriz-quem-nunca-foi-ferido/ - texto adaptado especialmente para esta prova.)
Sobre o que é exclusivamente expresso pelo texto, é correto afirmar que:
Em relação a Texto e aos aspectos inerentes a ele e à leitura, avalie as afirmações que seguem, conforme preconiza Platão e Fiorin, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.
( ) Para entender qualquer passagem de um texto, é necessário confrontá-la com as demais partes que o compõem sob pena de dar-lhe um significado oposto ao que ela de fato tem.
( ) É necessário considerar que, para fazer uma boa leitura, deve-se sempre levar em conta o contexto em que está inserida a passagem a ser lida.
( ) Contexto é uma unidade linguística maior onde se encaixa uma unidade linguística menor. Assim, a frase encaixa-se no contexto do parágrafo, o parágrafo encaixa-se no contexto do capítulo, o capítulo encaixa-se no contexto da obra toda.
( ) Uma boa leitura nunca pode basear-se em fragmentos isolados do texto, já que o significado das partes sempre é determinado pelo contexto do que se encaixam.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Sobre tipos e gêneros textuais, conforme preconiza Marchuschi, avalie as seguintes possibilidades:
I. Narração.
II. Argumentação.
III. Romance.
IV. Injunção.
V. Sermão.
Quais delas representam tipos textuais?
Sobre elementos de coesão e coerência, de acordo com Koch, avalie as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.
( ) Para Halliday & Hasan (1976), citados em Koch, a coesão é uma relação semântica entre um elemento do texto e algum outro elemento crucial para a sua interpretação. A coesão, por estabelecer relações de sentido, diz respeito ao conjunto de recursos semânticos por meio dos quais uma sentença se liga com a que veio antes, aos recursos semânticos mobilizados com o propósito de criar textos.
( ) A coerência, responsável pela continuidade dos sentidos no texto, não se apresenta, pois, como mero traço dos textos, mas como o resultado de uma complexa rede de fatores de ordem linguística, cognitiva e interacional.
( ) A coesão está diretamente ligada à possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido desse texto.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Relativamente a fonemas, avalie as afirmações que seguem:
I. Na língua escrita, os fonemas são representados por signos ou sinais gráficos chamados letras. O conjunto de letras denomina-se alfabeto ou abecedário, ou ainda, a-bê-c, também escrito abc.
II. Os fonemas da língua portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consonantes.
III. As vogais classificam-se, conforme a NGB, conforme a zona de articulação, o papel das cavidades bucal e nasal, a intensidade, e o timbre.
IV. As palavras da língua portuguesa podem ter mais fonemas que letras, menos fonemas que letras e igual número de fonemas e de letras.
Quais estão corretas?
No que tange a Classes das palavras, avalie as seguintes afirmações:
I. Uma mesma palavra, como, por exemplo, o substantivo ‘estudo’, dependendo do contexto, pode pertencer à classe gramatical distinta.
II. As preposições são conectivos subordinativos; antepõem-se a termos dependentes (objetos indiretos, complementos nominais, adjuntos, etc.) e a orações subordinadas; e estabelecem entre os termos as mais diversas relações.
III. Numerais são palavras que exprimem ordem e quantidade, sendo flexionados em gênero e número. Como exemplo, tem-se: último, penúltimo e antepenúltimo.
Quais estão corretas?
Relativamente à conversão da voz ativa na passiva, afirma-se o seguinte:
I. O objeto direto da voz ativa será o sujeito da voz passiva; o sujeito da ativa passará a ser o agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.
II. Quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não haverá complemento agente da passiva.
III. Todos os verbos utilizados na voz ativa podem ser convertidos para a voz passiva.
Quais estão corretas?
Sobre o emprego do infinitivo, avalie as afirmações que seguem, assinando V, se verdadeiro, ou F, se falso.
( ) O infinitivo pode ser pessoal e impessoal. Tal classificação está relacionada, respectivamente, ao fato de haver sujeito próprio ou o verbo não se referir a nenhum sujeito.
( ) Usa-se o infinitivo flexionado em vários casos, dentre eles quando equivaler a um imperativo; quando o infinitivo, regido das preposições a ou de, forma locução com os verbos estar, começar, entrar, continuar, acabar, tornar, ficar e outros análogos.
( ) Ocorre infinitivo pessoal flexionado em vários casos, dentre eles, quando o infinitivo tem sujeito próprio, diverso do sujeito da oração principal.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Relativamente aos sinais de pontuação, de acordo com Celso Cunha, avalie o que se afirma a seguir:
I. Os sinais de pontuação podem ser classificados em dois grupos. O primeiro compreende os que, fundamentalmente, se destinam a marcar pausas; o segundo abarca os sinais cuja função essencial é marcar a melodia, a entoação.
II. Os sinais que marcam as pausas são: a vírgula, o ponto, o ponto-e-vírgula. Os que marcam a entoação, a melodia, são: os dois-pontos, o ponto-de-exclamação, o ponto-de-interrogação, as reticências, as aspas, os parênteses, os colchetes, o travessão.
III. A divisão por grupos que marcam a melodia e as pausas não é rigorosa. Em geral, os sinais de pontuação indicam, ao mesmo tempo, a pausa e a melodia.
IV. O ponto final, além de servir para marcar uma pausa longa, tem outra utilidade: é o sinal que se emprega depois de qualquer palavra escrita abreviadamente.
Quais estão corretas?
No que tange ao emprego do acento indicativo de crase, avalie as afirmações seguintes relativas às regras que determinam seu uso:
I. O acento indicador de crase só tem cabimento diante de palavras femininas determinadas pelo artigo definido a ou as e subordinadas a termos que exijam o uso da preposição a.
II. Geralmente, acentuam-se o a ou as de locuções adverbiais, prepositivas, conjuntivas, quando formadas de substantivos femininos.
III. Nas locuções formadas com a repetição da mesma palavra, somente ocorre crase quando esses vocábulos forem femininos.
IV. Diante das palavras terra, casa e distância, não ocorre crase em nenhuma circunstância.
Quais estão corretas?