Questões de Concurso Público Prefeitura de Viamão - RS 2022 para Fiscal Municipal

Foram encontradas 20 questões

Q2671303 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

-

(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna pontilhada na primeira frase do texto.

Alternativas
Q2671304 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

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(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

A palavra que extrapola o contexto da significação da forma verbal “designam” (l. 01), NÃO podendo substituí-la com a mesma precisão conferida pelas demais, é:

Alternativas
Q2671305 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

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(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

Com base exclusivamente no que está explicitado pelo texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2671306 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

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(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

As lacunas tracejadas nas linhas 19 e 29 são, correta e respectivamente, preenchidas com:

Alternativas
Q2671307 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

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(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

Considere as seguintes propostas de substituição de expressões localizadas no texto, que NÃO promovem alteração no sentido original da mensagem:


I. “ao contrário dos” (l. 06) por “em oposição aos”.

II. “assim como” (l.07) por “da mesma maneira que”.

III. “por meio de” (l. 15) por “em meio a”.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2671308 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

-

(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

Na frase “São recentes as principais conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência” (l. 29-30), tem-se:

Alternativas
Q2671309 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

-

(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

No excerto “O conceito vem, ainda que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates”, a locução conjuntiva sublinhada exprime uma:

Alternativas
Q2671310 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

-

(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

Quanto ao uso das aspas no texto, considere as seguintes afirmações, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Nos casos de “ismo” (l. 01) e “capacitismo” (l. 06), foram utilizadas pelo autor para pôr em evidência ambos os termos.

( ) Nas falas da psicóloga Luciana Maia, que aparecem aspeadas, funcionaram como recurso gráfico para marcar o emprego do discurso indireto livre.

( ) Em certos fragmentos, serviram para introduzir e finalizar as declarações da psicóloga Luciana Maia, distinguindo-as do discurso do autor.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2671311 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

-

(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra retirada do texto constituída por uma semivogal.

Alternativas
Q2671312 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


O que é capacitismo e por que é importante combatê-lo


  1. O .......................... "-ismo" cria palavras que designam conceitos de ordem geral, como
  2. alcoolismo, ou serve para formar substantivos e adjetivos que exprimem ideias de doutrinas
  3. religiosas, sistemas políticos, fenômenos linguísticos, movimentos literários ou terminologias
  4. científicas, como, respectivamente, protestantismo, liberalismo, rotacismo, modernismo e
  5. evolucionismo. Além de compor esses conceitos, tal elemento também forma a palavra
  6. "capacitismo". Porém, ao contrário dos previamente mencionados, esse termo é relativamente
  7. novo na sociedade, assim como na própria esfera dos movimentos sociais. O conceito vem, ainda
  8. que vagarosamente, ganhando destaque nas mídias sociais e em rodas de conversas e debates,
  9. mas o caminho para a sua ampla divulgação ainda parece longo.
  10. Conforme a psicóloga Luciana Maia, o capacitismo é um preconceito dirigido a qualquer
  11. pessoa que apresenta uma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Como outras
  12. formas de preconceito, ele contribui para privar os direitos e a dignidade humana das pessoas
  13. com deficiência, determinando e perpetuando desigualdades e injustiças sociais, e contribuindo
  14. diretamente para a exclusão social de membros desse grupo. Ainda segundo Maia, o capacitismo
  15. é expresso por meio de atitudes negativas e depreciativas, e de comportamentos hostis e
  16. discriminatórios dirigidos a qualquer pessoa que apresenta algum tipo de deficiência. Ele também
  17. pode ser manifestado sob formas que, a princípio, podem parecer positivas, como a
  18. superproteção, a piedade e elogios exagerados dirigidos a essas pessoas. Sobre as expressões,
  19. exemplos de provérbios e expressões populares que reproduzem e __________ vivas as
  20. representações capacitistas são: "dar uma de João sem braço", "que mancada!" e "não tem
  21. quem diga que você tem uma deficiência, pois é tão inteligente". Vale notar que se referir a uma
  22. PcD com o termo "portadora de deficiência" também é considerado capacitista e inadequado.
  23. De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE, como parte da Pesquisa Nacional de
  24. Saúde de 2019, 8,4% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de
  25. deficiência, o que equivale a aproximadamente 17 milhões de pessoas. Mesmo com esse número
  26. expressivo e ações públicas governamentais como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com
  27. Deficiência, o capacitismo ainda não é tão conhecido em território nacional. "Atribuo esse
  28. desconhecimento ao fato de a própria luta pelos direitos das pessoas com deficiência ser mais
  29. recente, se comparado __________ de outras minorias sociais. De fato, são recentes as principais
  30. conquistas legais e políticas das pessoas com deficiência", afirma a psicóloga. Luciana explica
  31. que a perspectiva de autonomia, liberdade e participação social das pessoas com deficiência
  32. começou a ganhar mais espaço a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
  33. com Deficiência, assinada em 2007.
  34. O combate ao capacitismo deve envolver, sobretudo, a difusão de informações que
  35. contribuam para mudar as representações negativas da deficiência; a promoção de encontros
  36. que possibilitem a interação entre pessoas com e sem deficiência; o estabelecimento de normas,
  37. leis e procedimentos que expressem o apoio institucional da sociedade, de uma forma geral, e
  38. de escolas e empresas, de forma específica, para assegurar a inclusão de pessoas com
  39. deficiência. É fundamental a ampla discussão do conceito nos mais diversos ambientes e
  40. contextos, para que mais iniciativas sejam criadas visando ao seu combate e prevenção. Mas
  41. esse assunto não deve partir apenas de pessoas que sofrem com o capacitismo. Luciana afirma
  42. que, embora as pessoas com deficiência devam ser protagonistas da luta por seus direitos, todas
  43. as pessoas, com ou sem deficiência, devem se engajar em prol de uma sociedade anticapacitista.
  44. "É papel de todas as pessoas questionar padrões de normalidade, repensar suas próprias crenças
  45. e atitudes capacitistas, contribuir para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes
  46. contextos sociais, endossar políticas afirmativas em prol delas, combater violências dirigidas a
  47. elas em instituições de ensino, corporações e em outros contextos sociais", finaliza Maia.

-

(Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-

aprendendo/noticia/2021/10/27/saiba-o-que-e-o-capacitismo-e-por-que-e-importante-combate-lo.ghtml.

– texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que NÃO mostra uma locução prepositiva extraída do texto.

Alternativas
Q2671313 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

-

O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

-

(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

Em relação ao emprego das iniciais maiúsculas, estão grafadas corretamente as seguintes indicações extraídas do texto, EXCETO:

Alternativas
Q2671314 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

-

O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

-

(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

São palavras presentes no texto que representam verbos regulares, EXCETO:

Alternativas
Q2671315 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

-

O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

-

(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

Analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:


I. O treinamento da cirurgia de catarata com modelos animais ou humanos se dá num ambiente no qual os residentes de oftalmologia não estão sujeitos à pressão associada à cirurgia em um paciente real.


PORQUE


II. A aprendizagem por meio da simulação de realidade virtual não oferece riscos em situações complexas, críticas ou raras, promovendo a interdisciplinaridade e práticas educacionais em equipe.


A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2671316 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

-

O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

-

(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

A respeito do uso do grifo, considere as seguintes afirmações, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) As gírias admitem somente o grifo, sendo vedada a utilização das aspas.

( ) Palavras estrangeiras são destacadas com o grifo e também podem aparecer entre aspas.

( ) To err is human (l. 16) é um elemento grifado no texto por se tratar do nome de um relatório.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2671317 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

-

O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

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(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

Assinale a alternativa que mostra uma palavra retirada do texto em que NÃO há encontro consonantal.

Alternativas
Q2671318 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

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O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

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(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

Em “A segurança do paciente e a necessidade de treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos”, se for suprimido o excerto “e a necessidade de treinamento cirúrgico”, quantas outras palavras precisariam ter a grafia modificada para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Q2671319 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

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O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

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(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

No fragmento textual “Esses simuladores permitiram que eles se desenvolvessem por meio da repetição” (l. 05-06), tem-se uma oração principal e uma oração subordinada substantiva:

Alternativas
Q2671320 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

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O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

-

(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

Na frase sintetizada do texto “A qualidade do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a combinação de atos diagnósticos e terapêuticos”, para que o elemento sublinhado receba o acento indicativo de crase, o verbo “assegurar” deve ser substituído por:

Alternativas
Q2671321 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

-

O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

-

(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

Em “Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios de justas e manuseio de espadas e tiro com besta”, nota-se o uso da figura de linguagem denominada:

Alternativas
Q2671322 Português

Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.

-

O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica

-

  1. Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
  2. Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
  3. Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
  4. Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
  5. de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
  6. desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
  7. suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
  8. Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
  9. matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
  10. mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
  11. de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
  12. a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
  13. manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
  14. No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
  15. e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
  16. atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
  17. do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
  18. diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
  19. estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
  20. iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
  21. no sistema de saúde.
  22. Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
  23. ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
  24. operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
  25. treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
  26. e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
  27. fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
  28. internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
  29. de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
  30. Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
  31. modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
  32. disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
  33. extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
  34. em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
  35. simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
  36. permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
  37. oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
  38. a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
  39. paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
  40. cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
  41. considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
  42. fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
  43. oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
  44. como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
  45. pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
  46. simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
  47. novo paradigma na educação cirúrgica.

-

(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –

texto especialmente adaptado para esta prova).

O termo “pergunta” (l. 36) é decorrente do processo de formação de palavras denominado derivação:

Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: E
4: E
5: D
6: B
7: D
8: A
9: A
10: B
11: C
12: B
13: B
14: E
15: D
16: C
17: A
18: A
19: E
20: D