Questões de Concurso Público Prefeitura de Campo Bom - RS 2023 para Professor de Ensino Fundamental Anos Finais - Geografia

Foram encontradas 10 questões

Q2431090 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

Qual das seguintes palavras possui significado semelhante à “benfazeja” (l. 03)?

Alternativas
Q2431092 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

Quantos advérbios há no excerto “O significado da palavra ‘sustentabilidade’ ainda não está muito claro no inconsciente coletivo”?

Alternativas
Q2431094 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

A palavra “ar-condicionado” está escrita corretamente, o que NÃO se observa em:

Alternativas
Q2431096 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

Qual das seguintes palavras retiradas do texto possui a maior quantidade de notações léxicas?

Alternativas
Q2431098 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

O predicado da oração “Edifícios compõem bairros, cidades e países” é:

Alternativas
Q2431100 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

O termo “dispor” é decorrente do processo de formação de palavras denominado derivação:

Alternativas
Q2431101 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

Na frase “A madeira, além de ser renovável, é capaz de estocar o referido gás”, se fosse introduzido o fragmento “estruturas de” entre os termos “a” e “madeira”, quantas palavras da frase original precisariam ter a grafia modificada para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Q2431102 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

Os parênteses em destaque na linha 27 podem ser substituídos, sem haver prejuízo para a compreensão da mensagem original, por:


I. Asteriscos.

II. Aspas.

III. Travessões.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2431103 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

No trecho “Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas”, a conjunção sublinhada expressa uma:

Alternativas
Q2431104 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


As vantagens da preferência pela arquitetura sustentável


Por Alessandra Barassi


  1. O significado da palavra "sustentabilidade" ainda não está muito claro no inconsciente
  2. coletivo. Então, para não complicar muito, aí vai a explicação clássica: sustentabilidade é a
  3. condição sustentável alcançada pela congregação benfazeja do trinômio pessoas, planeta e
  4. viabilidade econômica. Dessa forma, ao falarmos de arquitetura sustentável, estamos tratando
  5. daquela que atende as necessidades das pessoas, respeita o planeta e é viável economicamente.
  6. Na prática, isso quer dizer que os projetos precisam ser mais inteligentes. Edifícios devem ser
  7. confortáveis e causar menos impacto ambiental, além de ter baixos custos de execução e
  8. manutenção ao longo de sua vida útil. E, para se chegar a projetos inteligentes, é necessário
  9. adotar o “design integrado”, em que se equacionam vários critérios de sustentabilidade, como
  10. orientação solar, ventilação natural, materiais ecológicos, uso eficiente de água e energia, gestão
  11. de resíduos, entre outros.
  12. Há quem pense que para atender a todos esses critérios seja requisito o dispor de muitos
  13. recursos. Não necessariamente. Estudos indicam que construções sustentáveis podem custar
  14. cerca 5% mais ou até custar menos, se bem projetadas. É possível valer-se estratégias passivas,
  15. que dispensem equipamentos caros e adotem soluções de desenho ainda no papel. Em tempos
  16. de energia cara, uma preocupação corriqueira é o gasto com ar-condicionado, que pode
  17. perfeitamente ser minimizado a partir da execução de um bom projeto. Basta orientar as maiores
  18. janelas de uma casa para o lado onde o sol nasce e posicionar sanitários, despensas e depósitos
  19. no lado poente. Assim, a luz da manhã fica garantida com temperaturas amenas e o calor da
  20. tarde não incomoda ambientes de baixa permanência. Trata-se de um exemplo simples de
  21. estratégia passiva, sem custo extra.
  22. É claro que, conforme a escala e necessidade de cada projeto, nem sempre será possível
  23. adotar apenas estratégias passivas. Em um grande edifício corporativo, com muitas salas de
  24. trabalho, é provável que não seja possível posicionar todas as janelas para o nascente. Nesses
  25. casos, é preciso lançar mão de estratégias mecânicas de alto desempenho, como um
  26. ar-condicionado central, para garantir o conforto de todos os colaboradores. Ainda assim, seria
  27. eficaz projetar uma proteção externa para as janelas do poente (os brises ou venezianas), a fim
  28. de reduzir o calor e a frequência de uso dos condicionadores de ar.
  29. Outra estratégia importante é a escolha de materiais ecológicos (não nocivos à saúde e de
  30. baixo impacto ambiental). No que se refere a materiais estruturais, é necessário optar por
  31. aqueles com baixas emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. A madeira, além de
  32. ser renovável, é capaz de estocar o referido gás. No caso das tintas, vernizes e químicos em
  33. geral, há no mercado uma série de produtos à base de água, atóxicos e de baixo poder
  34. contaminante, sem qualquer custo adicional. Basta prestar atenção e fazer a escolha correta.
  35. Optar por sanitários de duplo acionamento, arejadores e restritores de vazão em lavatórios
  36. contribui para reduzir cerca de 30% do consumo usual de água. Plantas nativas nos jardins
  37. favorecem a biodiversidade e requerem menos irrigação.
  38. Assim, para praticar a arquitetura sustentável é fundamental entender as edificações como
  39. sistemas e pensar os critérios de sustentabilidade de forma integrada. Edifícios compõem bairros,
  40. cidades e países. Devem ser concebidos como integrantes do meio ambiente que, além de
  41. demandar água, energia e materiais de construção em larga escala, também demandarão
  42. infraestrutura, transporte e serviços. Portanto, um projeto sustentável prevê soluções menos
  43. impactantes em todo o ciclo de vida do edifício, inclusive o correto descarte ou reciclagem do
  44. material empregado. Pensando dessa maneira, cada projetista será também um agente de
  45. proteção do nosso planeta.


(Disponível em: https://www.wwf.org.br/?56242/Artigo---Arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer – texto adaptado especialmente para esta prova).

Com base no que é estritamente explicitado pelo texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: D
4: B
5: A
6: E
7: B
8: C
9: A
10: D