Essa neoplasia compreende um grande grupo de distúrbios proliferativos com origem
nos linfócitos T ou B, porém, dos mais de 20 tipos já identificados, acima de 80% têm origem nas
células B. Anualmente, mais de 58.000 casos são diagnosticados nos Estados Unidos e, cerca de um
terço desses indivíduos morrerão a cada ano devido a doença. A maior prevalência está em indivíduos
com alguma imunodeficiência congênita, doença autoimune, AIDS e transplantados. Em sua fase
inicial, apresentam usualmente múltiplos focos tumorais, exibindo linfonodos com aumento de
volume, indolores, com duração de mais de duas semanas. Com o avançar da doença, pode haver a
invasão dos tecidos adjacentes. Dentre os sinais e sintomas, encontram-se febre persistente sem
causa evidente, perda de peso, mal-estar, sudorese, dor abdominal ou torácica e, eventualmente,
tumores extranodais. Quando a neoplasia é intrabucal, pode afetar os tecidos moles orais ou os
maxilares. No primeiro caso, a lesão caracteriza-se como um aumento de volume indolor, difusa,
consistência esponjosa, eritematosa ou púrpura, ulcerada ou não, afetando principalmente o palato
duro posterior, vestíbulo bucal ou a gengiva. Caso a lesão se desenvolva no osso, o paciente pode
sentir dor leve ou desconforto, parestesia e, caso perfure a tábua cortical, haverá um aumento de
volume em tecido mole. A neoplasia descrita é: