Questões de Concurso Público Prefeitura de Iraí - RS 2024 para Auxiliar de Saúde Bucal
Foram encontradas 40 questões
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 06, 11 e 26.
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as duas lacunas tracejadas da linha 10.
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que poderia substituir, sem alterar significativamente o sentido do texto, a palavra “sensatez” (l. 31).
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
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Diante do exposto no texto, analise as assertivas a seguir:
I. Há, pelo menos, um trecho em que a autora direciona sua mensagem a uma criança que ela conhece.
II. Pelo trecho “Que ideia”, localizado no primeiro parágrafo, infere-se que a autora gostou do que seu pai disse.
III. A linguagem utilizada pela autora é informal.
Quais estão corretas?
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
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Considerando o fragmento “Foi em um remoto 24 de dezembro”, é possível inferir predominantemente que:
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
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Em relação ao fato narrado no início do texto, assinale a alternativa que encontra respaldo no texto.
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
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Assinale a alternativa que indica a correta classe gramatical da palavra sublinhada a seguir: “Corri para a cozinha”.
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
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Considerando o fragmento “Eu adorava Natal”, assinale a alternativa correta.
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros – texto adaptado especialmente para esta prova).
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as palavras retiradas do texto às suas respectivas classes gramaticais.
Coluna 1
1. Pronome.
2. Conjunção.
3. Advérbio.
4. Numeral.
Coluna 2
( ) “mas” (l. 03).
( ) “seis” (l. 04).
( ) “não” (l. 07 – segunda ocorrência).
( ) “Ele” (l. 08).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
- Foi em um remoto 24 de dezembro. "Venham, vamos dar uma volta pelo quarteirão para
- ver se o Papai Noel está pelas redondezas". Que ideia. Vá que o Papai Noel passe aqui em casa
- bem na hora que estivermos na rua, pensei, mas não tive coragem de enfrentar o pai. Era uma
- fedelha de seis anos, sem direito a voto: lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido.
- Caminhava pela rua aflita, girando a cabeça de um lado para o outro, até que tive certeza
- de ter visto, de relan...e, um pedaço de calça vermelha e bota preta dobrando a esquina. Será?
- Corremos. Não, não havia ninguém. Está bem, vamos voltar, disse o pai.
- Assim que chegamos em casa, adivinhe: "Ele acabou de sair daqui", anunciou a mãe. Era
- muito sadismo com dois inocentes. "Perguntou por vocês e até tomou um copo d'água, mas não
- ______ esperar". Corri para a cozinha. ______ mesmo um copo com restinho de água dentro
- da pia. Segurei-o como se fosse o Santo Graal, mas logo saí do tran...e, lembrei dos presentes
- fechados embaixo da árvore.
- Prometi para mim mesma que no próximo Natal eu não arredaria pé da sala, mas o ano
- sempre custava a passar e, até lá, o pai teria outra ideia fantástica para nos tirar de casa,
- enquanto a mãe retiraria os pacotes de dentro do armário e sujaria outro copo, a fim de nos
- iludir por mais um tempo.
- Eu adorava Natal. A frustração de nunca ter visto Papai Noel não atrapalhou em nada. Me
- bastava acreditar.
- Hoje em dia, passo os Natais na casa do sogro do meu irmão. Lá se reúnem nossas
- famílias, constituídas por idosos, vários maduros entre 40 e 60 anos, dois adolescentes e uma
- única criança, o Rodrigo, que ainda acredita em Papai Noel, e é fácil entender porquê: todos os
- anos, meu irmão, bem no meio da noite feliz, dá uma saída, com a desculpa de buscar algo na
- garagem ou comprar uma bobagem que faltou para a ceia, e retorna caracterizado como o Papai
- Noel mais lapônico do planeta, a gente jura que as renas estão estacionadas na praça em frente
- (meu irmão não é gordo, nem tem uma longa barba branca, o que ele tem é um figurino de
- musical da Broadway e uma performan...e que o teatro está perdendo).
- Rodrigo, se você já for um leitor de crônicas, a tia está brincando, viu?
- A realidade não se comove com fantasias infantis, mas mesmo que o verbo acreditar esteja
- por um fio, é o que nos resta, e agora a tia não está mais brincando. Acreditar que nossa
- negligência com florestas, mares e rios poderá ser revertida. Que os insanos que promovem
- guerras terão um instante de sensatez e humanidade, cancelando o inferno. E que somos capazes
- de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros, ou adeus,
- futuro luminoso. Então, mantenhamos a ilusão piscando.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica a correta classe gramatical da palavra sublinhada no trecho a seguir: “sujaria outro copo”.
Tendo em vista o fragmento “Ele acabou de sair daqui”, analise as assertivas a seguir:
I. O sujeito é classificado como simples.
II. O predicado da oração é classificado como nominal.
III. Há adjunto adnominal do sujeito na oração.
Quais estão corretas?
Considerando o fragmento “lá fomos eu e meu irmão em busca do velhinho perdido”, assinale a alternativa que apresenta a correta classificação do sujeito da oração que se organiza em torno do verbo “fomos”.
Mesmo que o verbo acreditar esteja por um fio, é o que nos resta
Por Martha Medeiros
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros – texto adaptado especialmente para esta prova).
Em “Segurei-o” (l. 11), o termo destacado tem como referente:
No trecho “Então, mantenhamos a ilusão piscando” (l. 33), o vocábulo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido no fragmento, por:
No fragmento “E que somos capazes de abreviar a brutalidade cotidiana, sendo mais gentis e razoáveis uns com os outros”, o termo sublinhado é classificado como:
A ONU (Organização das Nações Unidas) é uma organização intergovernamental criada em 1945, logo após o término da __________________, para promover a cooperação internacional.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
Iraí-RS tem nas águas minerais termais e na lama medicinal uma fonte curadora, constituindo-se modo terapêutico recomendado por médicos e especialistas. Por conta disso, o município é chamado de:
Chuveiro é a terminação da água de rede numa residência, com orifícios pequenos que possibilitam sua dispersão e assim molhar uma área maior de modo uniforme, destinado ao banho e higiene pessoal. O primeiro chuveiro elétrico foi desenvolvido em meados da década de 30, em um país da América Latina, a(o):
Crimeia é uma península localizada no sul da Ucrânia, e que em 2014 foi anexada ao território da:
Qual é o nome do presidente brasileiro que tinha como lema do seu Plano de Metas os “cinquenta anos em cinco”?