Questões de Concurso Público Prefeitura de Passo Fundo - RS 2024 para Fonoaudiólogo

A fadiga vocal pode ser definida como uma adaptação vocal negativa, autorrelatada pelo sujeito e derivada do uso prolongado da voz, muito comum no exercício da docência. Pode ser descrita também como o esforço sentido pelo indivíduo devido a um aumento da demanda vocal, que melhora com repouso vocal adequado. Em um plano terapêutico fonoaudiológico para a saúde vocal de professores, trabalhadores que comumente queixam-se de fadiga vocal, NÃO é recomendado:

A Doença de Parkinson (DP) ocorre em decorrência de uma degeneração de neurônios localizados na substância negra do mesencéfalo. Essa degeneração provoca a diminuição da liberação do neurotransmissor dopamina na região do corpo estriado. Quanto às anormalidades laríngeas observadas na DP, assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Movimentos aumentados de pregas vocais.
( ) Mucosa com movimentos amplos.
( ) Fenda do tipo fusiforme.
( ) Tremor de aritenoides, podendo haver constrição anteroposterior e mediana.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Na clínica fonoaudiológica, mais especificamente na área de voz, as lesões laríngeas mais comuns são as lesões organofuncionais em pregas vocais, principalmente nódulos e pólipos, cujos fatores etiológicos estão diretamente relacionados ao comportamento vocal inadequado, por meio do mau uso ou abuso da voz. Sobre características dos pólipos vocais, é INCORRETO afirmar que:

Alterações do sistema nervoso central e do sistema nervoso periférico podem resultar em distúrbios no controle muscular sobre o mecanismo da fonoarticulação, podendo gerar paralisia, fraqueza ou incoordenação da musculatura da fala, configurando o quadro denominado disartria ou  disartrofonia, além de poder afetar o comando motor para a movimentação das pregas vocais, configurando a paralisia de prega vocal. Sobre a paralisia de prega vocal, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Pode ser unilateral ou bilateral.
II. Pode agravar o quadro de disartrofonia.
III. Diminui a proteção da via aérea inferior, com aumento do risco de aspiração de alimento.

A disfagia é concebida como sintoma de uma doença de base, que pode acometer qualquer parte do trato digestivo, desde a boca até o estômago. Essa alteração pode fomentar déficits nutricionais, de hidratação e implicações pulmonares em casos de pneumonia broncoaspirativa, fator que aumenta o tempo de internação hospitalar e diminui a qualidade e a expectativa de vida. Um dos métodos objetivos de avaliação da disfagia é a videoendoscopia de deglutição, considerado de concordância diagnóstica com o método Gold Standard de avaliação da deglutição. Pode-se identificar na realização desse exame:
I. Escape oral posterior.
II. Presença de resíduos faríngeos.
III. Penetração laríngea.
Quais estão corretas?