De acordo com Neville (2016), esta patologia representa uma doença comum na boca
que, por alguma razão, raramente tem sido documentada. Os pacientes afetados sofrem alterações
clínicas que envolvem um número variável de papilas fungiformes da língua, a patogênese é
desconhecida, porém as lesões resultam de várias influências. As causas sugeridas incluem a irritação
local, o estresse, a doença gastrintestinal, a oscilação hormonal, a infecção no trato respiratório
superior, a infecção viral e a hipersensibilidade tópica a alimentos, bebidas ou produtos para higiene
oral. Características clínicas foram documentadas em três padrões. No exame histopatológico das
duas primeiras variantes, as papilas afetadas demonstram epitélio superficial normal, que pode revelar
áreas focais de exocitose ou ulceração. A lâmina própria exibe uma proliferação de numerosos
pequenos canais vasculares e um infiltrado inflamatório misto. A investigação para evidências do
papiloma vírus humano (HPV), do herpes simples e de infecção fúngica tem sido negativa. A variante
papuloqueratótica demonstra intensa hiperparaqueratose com superfície irregular e revela colonização
bacteriana. É observado um infiltrado linfocítico crônico na lâmina própria superficial, com extensão
para a camada basal do epitélio. O trecho refere-se à: