Mas não há casa-grande sem senzala, e foi em torno
desse duo, que parece composto de opostos porém,
na verdade, abrange partes contíguas, que Gilberto
Freyre publicou em 1933 seu clássico Casa-grande &
senzala, evidenciando as contradições e relações que
se estabeleciam entre senhores e escravos. O próprio
‘&’ do título original já revela como o antropólogo
pernambucano entendia a importância da correlação
entre esses dois extremos.
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING Heloisa M. Brasil: uma
biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 491.