Questões de Concurso Público Prefeitura de Campo Belo - MG 2019 para Professor de Educação Básica - Ensino fundamental

Foram encontradas 40 questões

Q1145532 Português

TEXTO I

                         Fumante ignora riscos do cigarro eletrônico


Alardeado como uma solução para quem quer parar de fumar, o cigarro eletrônico é cada vez mais procurado em Belo Horizonte, principalmente por jovens. Mesmo proibido, é facilmente encontrado em lojas do hipercentro, shoppings populares e até no Mercado Central. O comércio dos “vapes”, como são conhecidos, é vetado desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A restrição se deve à ausência de dados científicos sobre os produtos. Além da falta de informações, o risco de causar doenças respiratórias e cânceres preocupa especialistas. O assunto ganha ainda mais força nesta quinta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.


“Essas composições têm glicerina, que pode causar irritação nos brônquios, doença pulmonar obstrutiva crônica, crise de asma e outros problemas. Os elementos que dão sabor e odor ao vapor também podem ser irritativos quando esquentados”, aponta o psiquiatra Frederico Garcia, coordenador do Centro de Referência em Drogas da UFMG.


Cânceres de pulmão, fígado e cabeça e pescoço também são enfermidades que podem estar relacionadas ao uso, explica a oncologista clínica do grupo Oncoclínicas, Flávia Amaral Duarte. “O que a indústria divulga é que não existe a combustão no cigarro eletrônico, mas a vaporização. Porém, isso não significa ausência de toxicidade, ou que os produtos não fazem mal”.


Nas alturas


O cigarro eletrônico pode ser encontrado sob diferentes formas: tipo caneta, parecido com uma garrafinha e até do tamanho de um cigarro convencional, mas achatado. O preço varia de R$ 180 a R$ 600. O usuário ainda precisa comprar as essências ou cartuchos vaporizáveis, que podem ter ou não nicotina. Há opções com sabores, como baunilha, chicletes e “cigarro branco”.


Débora (nome fictício), que trabalha em uma tabacaria na Savassi, conta que começou a usar o produto há quatro meses. “Não é fácil, porque a gente tem o vício de estar com algo nas mãos e na boca, mas já reduzi muito a quantidade de nicotina que fumo. Meu objetivo é parar totalmente”, afirma.


Cigarro


O consumo de cigarro afeta o indivíduo em três aspectos: o comportamental, com o ato de fumar, o psicológico, com o prazer causado pela experiência, e causando o vício orgânico. Para freá-los por completo, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier da Silveira, que trabalha com redução de danos há três décadas, explica que opções como gomas de mascar e adesivos com nicotina costumam ser mais eficazes e seguras. 


“Eles até têm a substância, mas o que pega o tabagista é o hábito, que continua com os vaporizadores. Seria bom se a pessoa conseguisse ficar só no uso controlado e esporádico, mas vemos que não é isso que ocorre. Pelo contrário, ela pode até fumar mais e o produto é vendido e estimulado como se fosse inócuo”, critica.


Legislação


A legislação federal proíbe a venda, a importação e a propaganda de vaporizadores, além de acessórios e refis. O descumprimento é punido com advertência, multa, apreensão, interdição parcial ou total da loja e até cancelamento de alvará. A vigilância sanitária de BH foi procurada, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que diz não fiscalizar a venda dos produtos. [...]


Disponível em:<http://twixar.me/8qM1> .

Acesso em: 30 set. 2019 (Adaptação). 

De acordo com o texto, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1145533 Português

TEXTO I

                         Fumante ignora riscos do cigarro eletrônico


Alardeado como uma solução para quem quer parar de fumar, o cigarro eletrônico é cada vez mais procurado em Belo Horizonte, principalmente por jovens. Mesmo proibido, é facilmente encontrado em lojas do hipercentro, shoppings populares e até no Mercado Central. O comércio dos “vapes”, como são conhecidos, é vetado desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A restrição se deve à ausência de dados científicos sobre os produtos. Além da falta de informações, o risco de causar doenças respiratórias e cânceres preocupa especialistas. O assunto ganha ainda mais força nesta quinta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.


“Essas composições têm glicerina, que pode causar irritação nos brônquios, doença pulmonar obstrutiva crônica, crise de asma e outros problemas. Os elementos que dão sabor e odor ao vapor também podem ser irritativos quando esquentados”, aponta o psiquiatra Frederico Garcia, coordenador do Centro de Referência em Drogas da UFMG.


Cânceres de pulmão, fígado e cabeça e pescoço também são enfermidades que podem estar relacionadas ao uso, explica a oncologista clínica do grupo Oncoclínicas, Flávia Amaral Duarte. “O que a indústria divulga é que não existe a combustão no cigarro eletrônico, mas a vaporização. Porém, isso não significa ausência de toxicidade, ou que os produtos não fazem mal”.


Nas alturas


O cigarro eletrônico pode ser encontrado sob diferentes formas: tipo caneta, parecido com uma garrafinha e até do tamanho de um cigarro convencional, mas achatado. O preço varia de R$ 180 a R$ 600. O usuário ainda precisa comprar as essências ou cartuchos vaporizáveis, que podem ter ou não nicotina. Há opções com sabores, como baunilha, chicletes e “cigarro branco”.


Débora (nome fictício), que trabalha em uma tabacaria na Savassi, conta que começou a usar o produto há quatro meses. “Não é fácil, porque a gente tem o vício de estar com algo nas mãos e na boca, mas já reduzi muito a quantidade de nicotina que fumo. Meu objetivo é parar totalmente”, afirma.


Cigarro


O consumo de cigarro afeta o indivíduo em três aspectos: o comportamental, com o ato de fumar, o psicológico, com o prazer causado pela experiência, e causando o vício orgânico. Para freá-los por completo, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier da Silveira, que trabalha com redução de danos há três décadas, explica que opções como gomas de mascar e adesivos com nicotina costumam ser mais eficazes e seguras. 


“Eles até têm a substância, mas o que pega o tabagista é o hábito, que continua com os vaporizadores. Seria bom se a pessoa conseguisse ficar só no uso controlado e esporádico, mas vemos que não é isso que ocorre. Pelo contrário, ela pode até fumar mais e o produto é vendido e estimulado como se fosse inócuo”, critica.


Legislação


A legislação federal proíbe a venda, a importação e a propaganda de vaporizadores, além de acessórios e refis. O descumprimento é punido com advertência, multa, apreensão, interdição parcial ou total da loja e até cancelamento de alvará. A vigilância sanitária de BH foi procurada, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que diz não fiscalizar a venda dos produtos. [...]


Disponível em:<http://twixar.me/8qM1> .

Acesso em: 30 set. 2019 (Adaptação). 

De acordo com o texto, são características que dificultam a cessação do tabagismo, exceto:
Alternativas
Q1145534 Português

TEXTO I

                         Fumante ignora riscos do cigarro eletrônico


Alardeado como uma solução para quem quer parar de fumar, o cigarro eletrônico é cada vez mais procurado em Belo Horizonte, principalmente por jovens. Mesmo proibido, é facilmente encontrado em lojas do hipercentro, shoppings populares e até no Mercado Central. O comércio dos “vapes”, como são conhecidos, é vetado desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A restrição se deve à ausência de dados científicos sobre os produtos. Além da falta de informações, o risco de causar doenças respiratórias e cânceres preocupa especialistas. O assunto ganha ainda mais força nesta quinta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.


“Essas composições têm glicerina, que pode causar irritação nos brônquios, doença pulmonar obstrutiva crônica, crise de asma e outros problemas. Os elementos que dão sabor e odor ao vapor também podem ser irritativos quando esquentados”, aponta o psiquiatra Frederico Garcia, coordenador do Centro de Referência em Drogas da UFMG.


Cânceres de pulmão, fígado e cabeça e pescoço também são enfermidades que podem estar relacionadas ao uso, explica a oncologista clínica do grupo Oncoclínicas, Flávia Amaral Duarte. “O que a indústria divulga é que não existe a combustão no cigarro eletrônico, mas a vaporização. Porém, isso não significa ausência de toxicidade, ou que os produtos não fazem mal”.


Nas alturas


O cigarro eletrônico pode ser encontrado sob diferentes formas: tipo caneta, parecido com uma garrafinha e até do tamanho de um cigarro convencional, mas achatado. O preço varia de R$ 180 a R$ 600. O usuário ainda precisa comprar as essências ou cartuchos vaporizáveis, que podem ter ou não nicotina. Há opções com sabores, como baunilha, chicletes e “cigarro branco”.


Débora (nome fictício), que trabalha em uma tabacaria na Savassi, conta que começou a usar o produto há quatro meses. “Não é fácil, porque a gente tem o vício de estar com algo nas mãos e na boca, mas já reduzi muito a quantidade de nicotina que fumo. Meu objetivo é parar totalmente”, afirma.


Cigarro


O consumo de cigarro afeta o indivíduo em três aspectos: o comportamental, com o ato de fumar, o psicológico, com o prazer causado pela experiência, e causando o vício orgânico. Para freá-los por completo, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier da Silveira, que trabalha com redução de danos há três décadas, explica que opções como gomas de mascar e adesivos com nicotina costumam ser mais eficazes e seguras. 


“Eles até têm a substância, mas o que pega o tabagista é o hábito, que continua com os vaporizadores. Seria bom se a pessoa conseguisse ficar só no uso controlado e esporádico, mas vemos que não é isso que ocorre. Pelo contrário, ela pode até fumar mais e o produto é vendido e estimulado como se fosse inócuo”, critica.


Legislação


A legislação federal proíbe a venda, a importação e a propaganda de vaporizadores, além de acessórios e refis. O descumprimento é punido com advertência, multa, apreensão, interdição parcial ou total da loja e até cancelamento de alvará. A vigilância sanitária de BH foi procurada, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que diz não fiscalizar a venda dos produtos. [...]


Disponível em:<http://twixar.me/8qM1> .

Acesso em: 30 set. 2019 (Adaptação). 

Nas alternativas a seguir, a palavra entre colchetes substitui adequadamente a palavra destacada no trecho, mantendo seu sentido original, exceto em:
Alternativas
Q1145535 Português

TEXTO I

                         Fumante ignora riscos do cigarro eletrônico


Alardeado como uma solução para quem quer parar de fumar, o cigarro eletrônico é cada vez mais procurado em Belo Horizonte, principalmente por jovens. Mesmo proibido, é facilmente encontrado em lojas do hipercentro, shoppings populares e até no Mercado Central. O comércio dos “vapes”, como são conhecidos, é vetado desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A restrição se deve à ausência de dados científicos sobre os produtos. Além da falta de informações, o risco de causar doenças respiratórias e cânceres preocupa especialistas. O assunto ganha ainda mais força nesta quinta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.


“Essas composições têm glicerina, que pode causar irritação nos brônquios, doença pulmonar obstrutiva crônica, crise de asma e outros problemas. Os elementos que dão sabor e odor ao vapor também podem ser irritativos quando esquentados”, aponta o psiquiatra Frederico Garcia, coordenador do Centro de Referência em Drogas da UFMG.


Cânceres de pulmão, fígado e cabeça e pescoço também são enfermidades que podem estar relacionadas ao uso, explica a oncologista clínica do grupo Oncoclínicas, Flávia Amaral Duarte. “O que a indústria divulga é que não existe a combustão no cigarro eletrônico, mas a vaporização. Porém, isso não significa ausência de toxicidade, ou que os produtos não fazem mal”.


Nas alturas


O cigarro eletrônico pode ser encontrado sob diferentes formas: tipo caneta, parecido com uma garrafinha e até do tamanho de um cigarro convencional, mas achatado. O preço varia de R$ 180 a R$ 600. O usuário ainda precisa comprar as essências ou cartuchos vaporizáveis, que podem ter ou não nicotina. Há opções com sabores, como baunilha, chicletes e “cigarro branco”.


Débora (nome fictício), que trabalha em uma tabacaria na Savassi, conta que começou a usar o produto há quatro meses. “Não é fácil, porque a gente tem o vício de estar com algo nas mãos e na boca, mas já reduzi muito a quantidade de nicotina que fumo. Meu objetivo é parar totalmente”, afirma.


Cigarro


O consumo de cigarro afeta o indivíduo em três aspectos: o comportamental, com o ato de fumar, o psicológico, com o prazer causado pela experiência, e causando o vício orgânico. Para freá-los por completo, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier da Silveira, que trabalha com redução de danos há três décadas, explica que opções como gomas de mascar e adesivos com nicotina costumam ser mais eficazes e seguras. 


“Eles até têm a substância, mas o que pega o tabagista é o hábito, que continua com os vaporizadores. Seria bom se a pessoa conseguisse ficar só no uso controlado e esporádico, mas vemos que não é isso que ocorre. Pelo contrário, ela pode até fumar mais e o produto é vendido e estimulado como se fosse inócuo”, critica.


Legislação


A legislação federal proíbe a venda, a importação e a propaganda de vaporizadores, além de acessórios e refis. O descumprimento é punido com advertência, multa, apreensão, interdição parcial ou total da loja e até cancelamento de alvará. A vigilância sanitária de BH foi procurada, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que diz não fiscalizar a venda dos produtos. [...]


Disponível em:<http://twixar.me/8qM1> .

Acesso em: 30 set. 2019 (Adaptação). 

A partir do referente principal “cigarro eletrônico”, outros termos surgem para garantir a progressão referencial no texto.

São alguns desses termos, exceto:

Alternativas
Q1145536 Português

TEXTO I

                         Fumante ignora riscos do cigarro eletrônico


Alardeado como uma solução para quem quer parar de fumar, o cigarro eletrônico é cada vez mais procurado em Belo Horizonte, principalmente por jovens. Mesmo proibido, é facilmente encontrado em lojas do hipercentro, shoppings populares e até no Mercado Central. O comércio dos “vapes”, como são conhecidos, é vetado desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A restrição se deve à ausência de dados científicos sobre os produtos. Além da falta de informações, o risco de causar doenças respiratórias e cânceres preocupa especialistas. O assunto ganha ainda mais força nesta quinta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.


“Essas composições têm glicerina, que pode causar irritação nos brônquios, doença pulmonar obstrutiva crônica, crise de asma e outros problemas. Os elementos que dão sabor e odor ao vapor também podem ser irritativos quando esquentados”, aponta o psiquiatra Frederico Garcia, coordenador do Centro de Referência em Drogas da UFMG.


Cânceres de pulmão, fígado e cabeça e pescoço também são enfermidades que podem estar relacionadas ao uso, explica a oncologista clínica do grupo Oncoclínicas, Flávia Amaral Duarte. “O que a indústria divulga é que não existe a combustão no cigarro eletrônico, mas a vaporização. Porém, isso não significa ausência de toxicidade, ou que os produtos não fazem mal”.


Nas alturas


O cigarro eletrônico pode ser encontrado sob diferentes formas: tipo caneta, parecido com uma garrafinha e até do tamanho de um cigarro convencional, mas achatado. O preço varia de R$ 180 a R$ 600. O usuário ainda precisa comprar as essências ou cartuchos vaporizáveis, que podem ter ou não nicotina. Há opções com sabores, como baunilha, chicletes e “cigarro branco”.


Débora (nome fictício), que trabalha em uma tabacaria na Savassi, conta que começou a usar o produto há quatro meses. “Não é fácil, porque a gente tem o vício de estar com algo nas mãos e na boca, mas já reduzi muito a quantidade de nicotina que fumo. Meu objetivo é parar totalmente”, afirma.


Cigarro


O consumo de cigarro afeta o indivíduo em três aspectos: o comportamental, com o ato de fumar, o psicológico, com o prazer causado pela experiência, e causando o vício orgânico. Para freá-los por completo, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier da Silveira, que trabalha com redução de danos há três décadas, explica que opções como gomas de mascar e adesivos com nicotina costumam ser mais eficazes e seguras. 


“Eles até têm a substância, mas o que pega o tabagista é o hábito, que continua com os vaporizadores. Seria bom se a pessoa conseguisse ficar só no uso controlado e esporádico, mas vemos que não é isso que ocorre. Pelo contrário, ela pode até fumar mais e o produto é vendido e estimulado como se fosse inócuo”, critica.


Legislação


A legislação federal proíbe a venda, a importação e a propaganda de vaporizadores, além de acessórios e refis. O descumprimento é punido com advertência, multa, apreensão, interdição parcial ou total da loja e até cancelamento de alvará. A vigilância sanitária de BH foi procurada, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que diz não fiscalizar a venda dos produtos. [...]


Disponível em:<http://twixar.me/8qM1> .

Acesso em: 30 set. 2019 (Adaptação). 

Nas alternativas a seguir, a palavra entre colchetes indica uma ideia presente no trecho, exceto em:
Alternativas
Q1145537 Português
Em relação aos textos I e II, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1145538 Português

O gênero textual do texto II é chamado de infográfico.

São características presentes nesse texto, exceto:

Alternativas
Q1145539 Português

Leia este texto.


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em:<http://abre.ai/ajUN> . Acesso em: 2 out. 2019.


Essa charge demonstra, principalmente, a

Alternativas
Q1145540 Português

TEXTO III

                               O cigarro eletrônico


Inalar a fumaça liberada na combustão do cigarro é o mais mortal dos comportamentos de risco no Brasil.

Não é de hoje que os fabricantes procuram uma forma de administrar nicotina, sem causar os malefícios da queima do fumo nem tirar o prazer que o dependente sente ao fumar. E, acima de tudo, sem abrir mão do lucro obtido com a droga que provoca a mais escravizadora das dependências químicas conhecidas pela medicina.

Com essa finalidade, foram lançados no comércio os cigarros eletrônicos, uma coleção heterogênea de dispositivos movidos a bateria que vaporizam nicotina, para ser fumada num tubo que imita o cigarro. Em menos de dez anos, as vendas na Europa atingiram 650 milhões de dólares e 1,7 bilhão nos Estados Unidos.

O sucesso tem sido tão grande, que alguns especialistas ousam predizer que o cigarro convencional estaria com os dias contados.

Na literatura médica, entretanto, as opiniões são divergentes.

1) Os detratores

A demonstração de que fumantes passivos correm mais risco de morrer por ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e doenças respiratórias, deu origem à legislação que proibiu o fumo em lugares fechados, providência que beneficiou fumantes e abstêmios.

Especialistas temem que esse esforço da sociedade seja perdido, quando os cigarros eletrônicos forem anunciados em larga escala pelos meios de comunicação.

Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação: “Finalmente, os fumantes têm uma alternativa real” ou “Somos todos adultos, aqui. É tempo de tomarmos nossa liberdade de volta”. Mensagens como essas não seduzirão as crianças, como aconteceu com as campanhas de cigarros anos atrás?

Os Centers for Diseases Control, nos Estados Unidos, revelaram que embora o consumo de cigarros comuns entre adolescentes americanos tenha caído, entre 2011 e 2012, o de eletrônicos duplicou.

Não existe padronização na quantidade de nicotina vaporizada pelas diferentes marcas de eletrônicos; nem controle de qualidade. Os testes mostram que alguns conseguem liberar o dobro ou o triplo de nicotina, em cada tragada.

Ainda não há comprovação científica de que o cigarro eletrônico substitua os convencionais. O uso concomitante pode levar ao consumo de doses exageradas de nicotina, eventualmente próximas de limites perigosos.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

2) Os defensores

Consideram que o cigarro eletrônico se enquadra nas chamadas estratégias de redução de riscos, semelhantes às de distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis, adotadas como medida de prevenção à aids.

Há quem acredite que, ao lado de outras formas de administrar nicotina sem utilizar combustão (chicletes, pastilhas e adesivos), os dispositivos eletrônicos têm potencial para se tornar um dos maiores avanços na história da saúde pública.

Para eles, o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante, sem deixar de estigmatizar o cigarro comum.

Lembram que no mundo ocorrem seis milhões de óbitos por ano, por causa do fumo, e que as previsões para o século 21 não poderiam ser mais sombrias: um bilhão de mortes, predominantemente entre os mais pobres e menos instruídos.

Defendem que a estratégia de reduzir, mesmo sem eliminar, o risco de morte associado ao cigarro, é um imperativo moral.

Difícil não reconhecer que os dois lados apresentam argumentos consistentes.

Minha opinião é de que os cigarros eletrônicos devem obedecer a leis que os obriguem a passar por controle de qualidade, que proíbam fumá-los em bares, restaurantes, escritórios e outros espaços públicos fechados, e que vedem a publicidade pelos meios de comunicação de massa.

Seria fundamental, ainda, proibir que os fabricantes adicionassem mentol, essências de morango, baunilha ou chocolate, para torná-los mais palatáveis às crianças, prática criminosa que a Anvisa não consegue impedir que a indústria do fumo continue utilizando no cigarro comum.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

Disponível em:<https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/o-cigarro-eletronico-artigo/>. Acesso em: 2 out. 2019.

De acordo com o texto, o cigarro tradicional estaria com os dias contados porque a(o)
Alternativas
Q1145541 Português

TEXTO III

                               O cigarro eletrônico


Inalar a fumaça liberada na combustão do cigarro é o mais mortal dos comportamentos de risco no Brasil.

Não é de hoje que os fabricantes procuram uma forma de administrar nicotina, sem causar os malefícios da queima do fumo nem tirar o prazer que o dependente sente ao fumar. E, acima de tudo, sem abrir mão do lucro obtido com a droga que provoca a mais escravizadora das dependências químicas conhecidas pela medicina.

Com essa finalidade, foram lançados no comércio os cigarros eletrônicos, uma coleção heterogênea de dispositivos movidos a bateria que vaporizam nicotina, para ser fumada num tubo que imita o cigarro. Em menos de dez anos, as vendas na Europa atingiram 650 milhões de dólares e 1,7 bilhão nos Estados Unidos.

O sucesso tem sido tão grande, que alguns especialistas ousam predizer que o cigarro convencional estaria com os dias contados.

Na literatura médica, entretanto, as opiniões são divergentes.

1) Os detratores

A demonstração de que fumantes passivos correm mais risco de morrer por ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e doenças respiratórias, deu origem à legislação que proibiu o fumo em lugares fechados, providência que beneficiou fumantes e abstêmios.

Especialistas temem que esse esforço da sociedade seja perdido, quando os cigarros eletrônicos forem anunciados em larga escala pelos meios de comunicação.

Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação: “Finalmente, os fumantes têm uma alternativa real” ou “Somos todos adultos, aqui. É tempo de tomarmos nossa liberdade de volta”. Mensagens como essas não seduzirão as crianças, como aconteceu com as campanhas de cigarros anos atrás?

Os Centers for Diseases Control, nos Estados Unidos, revelaram que embora o consumo de cigarros comuns entre adolescentes americanos tenha caído, entre 2011 e 2012, o de eletrônicos duplicou.

Não existe padronização na quantidade de nicotina vaporizada pelas diferentes marcas de eletrônicos; nem controle de qualidade. Os testes mostram que alguns conseguem liberar o dobro ou o triplo de nicotina, em cada tragada.

Ainda não há comprovação científica de que o cigarro eletrônico substitua os convencionais. O uso concomitante pode levar ao consumo de doses exageradas de nicotina, eventualmente próximas de limites perigosos.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

2) Os defensores

Consideram que o cigarro eletrônico se enquadra nas chamadas estratégias de redução de riscos, semelhantes às de distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis, adotadas como medida de prevenção à aids.

Há quem acredite que, ao lado de outras formas de administrar nicotina sem utilizar combustão (chicletes, pastilhas e adesivos), os dispositivos eletrônicos têm potencial para se tornar um dos maiores avanços na história da saúde pública.

Para eles, o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante, sem deixar de estigmatizar o cigarro comum.

Lembram que no mundo ocorrem seis milhões de óbitos por ano, por causa do fumo, e que as previsões para o século 21 não poderiam ser mais sombrias: um bilhão de mortes, predominantemente entre os mais pobres e menos instruídos.

Defendem que a estratégia de reduzir, mesmo sem eliminar, o risco de morte associado ao cigarro, é um imperativo moral.

Difícil não reconhecer que os dois lados apresentam argumentos consistentes.

Minha opinião é de que os cigarros eletrônicos devem obedecer a leis que os obriguem a passar por controle de qualidade, que proíbam fumá-los em bares, restaurantes, escritórios e outros espaços públicos fechados, e que vedem a publicidade pelos meios de comunicação de massa.

Seria fundamental, ainda, proibir que os fabricantes adicionassem mentol, essências de morango, baunilha ou chocolate, para torná-los mais palatáveis às crianças, prática criminosa que a Anvisa não consegue impedir que a indústria do fumo continue utilizando no cigarro comum.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

Disponível em:<https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/o-cigarro-eletronico-artigo/>. Acesso em: 2 out. 2019.

Leia este trecho.


“[...] o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante [...]”


A correção e as relações de sentido permanecem inalteradas se a palavra destacada desse trecho for substituída por

Alternativas
Q1145542 Português

TEXTO III

                               O cigarro eletrônico


Inalar a fumaça liberada na combustão do cigarro é o mais mortal dos comportamentos de risco no Brasil.

Não é de hoje que os fabricantes procuram uma forma de administrar nicotina, sem causar os malefícios da queima do fumo nem tirar o prazer que o dependente sente ao fumar. E, acima de tudo, sem abrir mão do lucro obtido com a droga que provoca a mais escravizadora das dependências químicas conhecidas pela medicina.

Com essa finalidade, foram lançados no comércio os cigarros eletrônicos, uma coleção heterogênea de dispositivos movidos a bateria que vaporizam nicotina, para ser fumada num tubo que imita o cigarro. Em menos de dez anos, as vendas na Europa atingiram 650 milhões de dólares e 1,7 bilhão nos Estados Unidos.

O sucesso tem sido tão grande, que alguns especialistas ousam predizer que o cigarro convencional estaria com os dias contados.

Na literatura médica, entretanto, as opiniões são divergentes.

1) Os detratores

A demonstração de que fumantes passivos correm mais risco de morrer por ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e doenças respiratórias, deu origem à legislação que proibiu o fumo em lugares fechados, providência que beneficiou fumantes e abstêmios.

Especialistas temem que esse esforço da sociedade seja perdido, quando os cigarros eletrônicos forem anunciados em larga escala pelos meios de comunicação.

Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação: “Finalmente, os fumantes têm uma alternativa real” ou “Somos todos adultos, aqui. É tempo de tomarmos nossa liberdade de volta”. Mensagens como essas não seduzirão as crianças, como aconteceu com as campanhas de cigarros anos atrás?

Os Centers for Diseases Control, nos Estados Unidos, revelaram que embora o consumo de cigarros comuns entre adolescentes americanos tenha caído, entre 2011 e 2012, o de eletrônicos duplicou.

Não existe padronização na quantidade de nicotina vaporizada pelas diferentes marcas de eletrônicos; nem controle de qualidade. Os testes mostram que alguns conseguem liberar o dobro ou o triplo de nicotina, em cada tragada.

Ainda não há comprovação científica de que o cigarro eletrônico substitua os convencionais. O uso concomitante pode levar ao consumo de doses exageradas de nicotina, eventualmente próximas de limites perigosos.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

2) Os defensores

Consideram que o cigarro eletrônico se enquadra nas chamadas estratégias de redução de riscos, semelhantes às de distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis, adotadas como medida de prevenção à aids.

Há quem acredite que, ao lado de outras formas de administrar nicotina sem utilizar combustão (chicletes, pastilhas e adesivos), os dispositivos eletrônicos têm potencial para se tornar um dos maiores avanços na história da saúde pública.

Para eles, o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante, sem deixar de estigmatizar o cigarro comum.

Lembram que no mundo ocorrem seis milhões de óbitos por ano, por causa do fumo, e que as previsões para o século 21 não poderiam ser mais sombrias: um bilhão de mortes, predominantemente entre os mais pobres e menos instruídos.

Defendem que a estratégia de reduzir, mesmo sem eliminar, o risco de morte associado ao cigarro, é um imperativo moral.

Difícil não reconhecer que os dois lados apresentam argumentos consistentes.

Minha opinião é de que os cigarros eletrônicos devem obedecer a leis que os obriguem a passar por controle de qualidade, que proíbam fumá-los em bares, restaurantes, escritórios e outros espaços públicos fechados, e que vedem a publicidade pelos meios de comunicação de massa.

Seria fundamental, ainda, proibir que os fabricantes adicionassem mentol, essências de morango, baunilha ou chocolate, para torná-los mais palatáveis às crianças, prática criminosa que a Anvisa não consegue impedir que a indústria do fumo continue utilizando no cigarro comum.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

Disponível em:<https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/o-cigarro-eletronico-artigo/>. Acesso em: 2 out. 2019.

Nesse texto, o autor não
Alternativas
Q1145543 Português

TEXTO III

                               O cigarro eletrônico


Inalar a fumaça liberada na combustão do cigarro é o mais mortal dos comportamentos de risco no Brasil.

Não é de hoje que os fabricantes procuram uma forma de administrar nicotina, sem causar os malefícios da queima do fumo nem tirar o prazer que o dependente sente ao fumar. E, acima de tudo, sem abrir mão do lucro obtido com a droga que provoca a mais escravizadora das dependências químicas conhecidas pela medicina.

Com essa finalidade, foram lançados no comércio os cigarros eletrônicos, uma coleção heterogênea de dispositivos movidos a bateria que vaporizam nicotina, para ser fumada num tubo que imita o cigarro. Em menos de dez anos, as vendas na Europa atingiram 650 milhões de dólares e 1,7 bilhão nos Estados Unidos.

O sucesso tem sido tão grande, que alguns especialistas ousam predizer que o cigarro convencional estaria com os dias contados.

Na literatura médica, entretanto, as opiniões são divergentes.

1) Os detratores

A demonstração de que fumantes passivos correm mais risco de morrer por ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e doenças respiratórias, deu origem à legislação que proibiu o fumo em lugares fechados, providência que beneficiou fumantes e abstêmios.

Especialistas temem que esse esforço da sociedade seja perdido, quando os cigarros eletrônicos forem anunciados em larga escala pelos meios de comunicação.

Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação: “Finalmente, os fumantes têm uma alternativa real” ou “Somos todos adultos, aqui. É tempo de tomarmos nossa liberdade de volta”. Mensagens como essas não seduzirão as crianças, como aconteceu com as campanhas de cigarros anos atrás?

Os Centers for Diseases Control, nos Estados Unidos, revelaram que embora o consumo de cigarros comuns entre adolescentes americanos tenha caído, entre 2011 e 2012, o de eletrônicos duplicou.

Não existe padronização na quantidade de nicotina vaporizada pelas diferentes marcas de eletrônicos; nem controle de qualidade. Os testes mostram que alguns conseguem liberar o dobro ou o triplo de nicotina, em cada tragada.

Ainda não há comprovação científica de que o cigarro eletrônico substitua os convencionais. O uso concomitante pode levar ao consumo de doses exageradas de nicotina, eventualmente próximas de limites perigosos.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

2) Os defensores

Consideram que o cigarro eletrônico se enquadra nas chamadas estratégias de redução de riscos, semelhantes às de distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis, adotadas como medida de prevenção à aids.

Há quem acredite que, ao lado de outras formas de administrar nicotina sem utilizar combustão (chicletes, pastilhas e adesivos), os dispositivos eletrônicos têm potencial para se tornar um dos maiores avanços na história da saúde pública.

Para eles, o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante, sem deixar de estigmatizar o cigarro comum.

Lembram que no mundo ocorrem seis milhões de óbitos por ano, por causa do fumo, e que as previsões para o século 21 não poderiam ser mais sombrias: um bilhão de mortes, predominantemente entre os mais pobres e menos instruídos.

Defendem que a estratégia de reduzir, mesmo sem eliminar, o risco de morte associado ao cigarro, é um imperativo moral.

Difícil não reconhecer que os dois lados apresentam argumentos consistentes.

Minha opinião é de que os cigarros eletrônicos devem obedecer a leis que os obriguem a passar por controle de qualidade, que proíbam fumá-los em bares, restaurantes, escritórios e outros espaços públicos fechados, e que vedem a publicidade pelos meios de comunicação de massa.

Seria fundamental, ainda, proibir que os fabricantes adicionassem mentol, essências de morango, baunilha ou chocolate, para torná-los mais palatáveis às crianças, prática criminosa que a Anvisa não consegue impedir que a indústria do fumo continue utilizando no cigarro comum.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

Disponível em:<https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/o-cigarro-eletronico-artigo/>. Acesso em: 2 out. 2019.

Esse tipo de gênero textual tem como característica principal
Alternativas
Q1145544 Português

TEXTO III

                               O cigarro eletrônico


Inalar a fumaça liberada na combustão do cigarro é o mais mortal dos comportamentos de risco no Brasil.

Não é de hoje que os fabricantes procuram uma forma de administrar nicotina, sem causar os malefícios da queima do fumo nem tirar o prazer que o dependente sente ao fumar. E, acima de tudo, sem abrir mão do lucro obtido com a droga que provoca a mais escravizadora das dependências químicas conhecidas pela medicina.

Com essa finalidade, foram lançados no comércio os cigarros eletrônicos, uma coleção heterogênea de dispositivos movidos a bateria que vaporizam nicotina, para ser fumada num tubo que imita o cigarro. Em menos de dez anos, as vendas na Europa atingiram 650 milhões de dólares e 1,7 bilhão nos Estados Unidos.

O sucesso tem sido tão grande, que alguns especialistas ousam predizer que o cigarro convencional estaria com os dias contados.

Na literatura médica, entretanto, as opiniões são divergentes.

1) Os detratores

A demonstração de que fumantes passivos correm mais risco de morrer por ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e doenças respiratórias, deu origem à legislação que proibiu o fumo em lugares fechados, providência que beneficiou fumantes e abstêmios.

Especialistas temem que esse esforço da sociedade seja perdido, quando os cigarros eletrônicos forem anunciados em larga escala pelos meios de comunicação.

Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação: “Finalmente, os fumantes têm uma alternativa real” ou “Somos todos adultos, aqui. É tempo de tomarmos nossa liberdade de volta”. Mensagens como essas não seduzirão as crianças, como aconteceu com as campanhas de cigarros anos atrás?

Os Centers for Diseases Control, nos Estados Unidos, revelaram que embora o consumo de cigarros comuns entre adolescentes americanos tenha caído, entre 2011 e 2012, o de eletrônicos duplicou.

Não existe padronização na quantidade de nicotina vaporizada pelas diferentes marcas de eletrônicos; nem controle de qualidade. Os testes mostram que alguns conseguem liberar o dobro ou o triplo de nicotina, em cada tragada.

Ainda não há comprovação científica de que o cigarro eletrônico substitua os convencionais. O uso concomitante pode levar ao consumo de doses exageradas de nicotina, eventualmente próximas de limites perigosos.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

2) Os defensores

Consideram que o cigarro eletrônico se enquadra nas chamadas estratégias de redução de riscos, semelhantes às de distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis, adotadas como medida de prevenção à aids.

Há quem acredite que, ao lado de outras formas de administrar nicotina sem utilizar combustão (chicletes, pastilhas e adesivos), os dispositivos eletrônicos têm potencial para se tornar um dos maiores avanços na história da saúde pública.

Para eles, o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante, sem deixar de estigmatizar o cigarro comum.

Lembram que no mundo ocorrem seis milhões de óbitos por ano, por causa do fumo, e que as previsões para o século 21 não poderiam ser mais sombrias: um bilhão de mortes, predominantemente entre os mais pobres e menos instruídos.

Defendem que a estratégia de reduzir, mesmo sem eliminar, o risco de morte associado ao cigarro, é um imperativo moral.

Difícil não reconhecer que os dois lados apresentam argumentos consistentes.

Minha opinião é de que os cigarros eletrônicos devem obedecer a leis que os obriguem a passar por controle de qualidade, que proíbam fumá-los em bares, restaurantes, escritórios e outros espaços públicos fechados, e que vedem a publicidade pelos meios de comunicação de massa.

Seria fundamental, ainda, proibir que os fabricantes adicionassem mentol, essências de morango, baunilha ou chocolate, para torná-los mais palatáveis às crianças, prática criminosa que a Anvisa não consegue impedir que a indústria do fumo continue utilizando no cigarro comum.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

Disponível em:<https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/o-cigarro-eletronico-artigo/>. Acesso em: 2 out. 2019.

Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) do trecho comprometeria seu sentido e / ou infringiria a norma-padrão.
Alternativas
Q1145545 Português

TEXTO III

                               O cigarro eletrônico


Inalar a fumaça liberada na combustão do cigarro é o mais mortal dos comportamentos de risco no Brasil.

Não é de hoje que os fabricantes procuram uma forma de administrar nicotina, sem causar os malefícios da queima do fumo nem tirar o prazer que o dependente sente ao fumar. E, acima de tudo, sem abrir mão do lucro obtido com a droga que provoca a mais escravizadora das dependências químicas conhecidas pela medicina.

Com essa finalidade, foram lançados no comércio os cigarros eletrônicos, uma coleção heterogênea de dispositivos movidos a bateria que vaporizam nicotina, para ser fumada num tubo que imita o cigarro. Em menos de dez anos, as vendas na Europa atingiram 650 milhões de dólares e 1,7 bilhão nos Estados Unidos.

O sucesso tem sido tão grande, que alguns especialistas ousam predizer que o cigarro convencional estaria com os dias contados.

Na literatura médica, entretanto, as opiniões são divergentes.

1) Os detratores

A demonstração de que fumantes passivos correm mais risco de morrer por ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e doenças respiratórias, deu origem à legislação que proibiu o fumo em lugares fechados, providência que beneficiou fumantes e abstêmios.

Especialistas temem que esse esforço da sociedade seja perdido, quando os cigarros eletrônicos forem anunciados em larga escala pelos meios de comunicação.

Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação: “Finalmente, os fumantes têm uma alternativa real” ou “Somos todos adultos, aqui. É tempo de tomarmos nossa liberdade de volta”. Mensagens como essas não seduzirão as crianças, como aconteceu com as campanhas de cigarros anos atrás?

Os Centers for Diseases Control, nos Estados Unidos, revelaram que embora o consumo de cigarros comuns entre adolescentes americanos tenha caído, entre 2011 e 2012, o de eletrônicos duplicou.

Não existe padronização na quantidade de nicotina vaporizada pelas diferentes marcas de eletrônicos; nem controle de qualidade. Os testes mostram que alguns conseguem liberar o dobro ou o triplo de nicotina, em cada tragada.

Ainda não há comprovação científica de que o cigarro eletrônico substitua os convencionais. O uso concomitante pode levar ao consumo de doses exageradas de nicotina, eventualmente próximas de limites perigosos.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

2) Os defensores

Consideram que o cigarro eletrônico se enquadra nas chamadas estratégias de redução de riscos, semelhantes às de distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis, adotadas como medida de prevenção à aids.

Há quem acredite que, ao lado de outras formas de administrar nicotina sem utilizar combustão (chicletes, pastilhas e adesivos), os dispositivos eletrônicos têm potencial para se tornar um dos maiores avanços na história da saúde pública.

Para eles, o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante, sem deixar de estigmatizar o cigarro comum.

Lembram que no mundo ocorrem seis milhões de óbitos por ano, por causa do fumo, e que as previsões para o século 21 não poderiam ser mais sombrias: um bilhão de mortes, predominantemente entre os mais pobres e menos instruídos.

Defendem que a estratégia de reduzir, mesmo sem eliminar, o risco de morte associado ao cigarro, é um imperativo moral.

Difícil não reconhecer que os dois lados apresentam argumentos consistentes.

Minha opinião é de que os cigarros eletrônicos devem obedecer a leis que os obriguem a passar por controle de qualidade, que proíbam fumá-los em bares, restaurantes, escritórios e outros espaços públicos fechados, e que vedem a publicidade pelos meios de comunicação de massa.

Seria fundamental, ainda, proibir que os fabricantes adicionassem mentol, essências de morango, baunilha ou chocolate, para torná-los mais palatáveis às crianças, prática criminosa que a Anvisa não consegue impedir que a indústria do fumo continue utilizando no cigarro comum.

Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

Disponível em:<https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/o-cigarro-eletronico-artigo/>. Acesso em: 2 out. 2019.

Releia este trecho.


“Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação”


Considere as afirmativas a seguir.

I. Há apenas um advérbio nesse trecho.

II. “Exibidos” e “americanas” são os dois únicos adjetivos desse trecho.

III. Há três substantivos comuns nesse trecho.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1145546 Português

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em:<http://abre.ai/akbq>. Acesso em: 3 out. 2019.


A partir da leitura desse texto, é possível afirmar, nesse caso, que a variante linguística presente na charge

Alternativas
Q1145547 Noções de Informática

Analise o trecho a seguir.


O ______________ fornece uma lista personalizada de programas ao usuário para começar a usar o sistema operacional Windows, assim como uma lista de documentos abertos recentemente; ele é uma forma de encontrar arquivos e obter ajuda e acesso à configuração do sistema.


Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna anterior.

Alternativas
Q1145548 Noções de Informática
Sobre a função “máximo” do Microsoft Excel para Office 365, pode-se afirmar que ela retorna o valor máximo
Alternativas
Q1145549 Noções de Informática

Sobre o Microsoft Word para Office 365, analise as seguintes afirmativas.


I. No menu Correspondências, há a opção de “Iniciar Mala Direta”, em que se pode criar um documento e enviá-lo para várias pessoas diferentes.

II. No menu Exibir, há a funcionalidade “Margens”, em que se pode escolher entre vários modelos de margens ou personalizar um deles.

III. No menu Design, há a funcionalidade “Espaçamento entre parágrafos”, que permite rapidamente alterar espaçamento entre linhas e parágrafos.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1145550 Noções de Informática

Sobre os riscos do acesso à internet, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


( ) Plug-ins são pequenos arquivos gravados no computador quando alguns sites são acessados pela internet.

( ) Banner de propaganda que direciona a sites maliciosos é um tipo de golpe usado na internet.

( ) Janelas de pop-up aparecem automaticamente e sem permissão, sobrepondo a janela do navegador web.

( ) Cookies são programas geralmente desenvolvidos por terceiros e que o usuário pode instalar em seu navegador web para prover funcionalidades extras.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Q1145551 Noções de Informática

Analise as seguintes afirmativas sobre correio eletrônico.


I. É um serviço digital que permite aos usuários de computadores o envio e a recepção de mensagens com conteúdo de texto, assim como outras funções adicionais, como anexar arquivos junto às mensagens.

II. A mensagem do e-mail é armazenada no servidor que hospeda a caixa de correio eletrônico do destinatário após ser direcionada ao seu destino por meio da internet.

III. Um dos principais problemas dessa tecnologia é a quantidade de spams ou lixo eletrônico enviada e recebida por dia.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: C
4: C
5: A
6: C
7: B
8: A
9: C
10: D
11: D
12: B
13: C
14: D
15: A
16: B
17: A
18: B
19: D
20: D