Questões de Concurso Público Prefeitura de Teixeiras - MG 2019 para Assistente Social

Foram encontradas 30 questões

Q1020410 Português
Analise o trecho a seguir.

“Existem razões para você assistir A Órfã? Sim. E a principal, claro, é se você faz parte dos cinéfilos que gostam de suspense.” Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-132783/>. Acesso em: 23 jul. 2019.
A palavra destacada é acentuada segundo a mesma regra de:
Alternativas
Q1020413 Português

Leia o texto a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Esse texto apresenta problemas no que diz respeito à sua


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Q1020417 Português
Leia o texto a seguir.
“[...] Mas esse cara Tem a língua solta A minha carta Ele musicou Tava em casa A vitamina pronta Ouvi no rádio A minha carta de amor
Dizendo: Eu caso contente Papel passado e presente Desembrulhado o vestido Eu volto logo, me espera Não brigue nunca comigo Eu quero ver nossos filhos O professor me ensinou Fazer uma carta de amor” (E.C.T – Carlinhos Brown / Marisa Monte / Nando Reis)
O texto anterior, trecho de uma letra de música, apresenta o conteúdo de outro gênero textual: a carta. Levando isso em consideração, analise as afirmativas a seguir.
I.  Os elementos do gênero textual carta estão integralmente transcritos no trecho em questão. II. Na primeira estrofe, há características narrativas, pois é contado ao leitor um evento ocorrido com um personagem. III. Na segunda estrofe, após o verso “Dizendo:”, a mensagem expressa pelo texto direciona-se ao destinatário da carta.
Está correto o que se afirma em
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Q1020426 Serviço Social
O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Infantojuvenil estabelece um conjunto de diretrizes para o enfrentamento do abuso e da exploração sexual respaldando-se em seis eixos estratégicos.
Nesse contexto, relacione COLUNA II com a COLUNA I, associando a descrição dessas diretrizes à cada eixo estratégico.
COLUNA I 1. Análise de situação 2. Mobilização e articulação 3. Protagonismo juvenil 4. Prevenção
COLUNA II ( ) Fortalecer as interlocuções nacionais, regionais e locais de combate e pela eliminação da violência sexual; comprometer a sociedade civil no enfrentamento dessa problemática e divulgar o posicionamento do Brasil em relação ao sexo, turismo e ao tráfico para fins sexuais; pornografia na Internet; e avaliar os impactos e resultados das ações de mobilização. ( ) Assegurar ações preventivas contra a violência sexual, possibilitando que as crianças e adolescentes sejam educados para o fortalecimento da sua auto defesa e atuar junto à Frente Parlamentar no sentido da legislação referente à Internet. ( ) Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e comprometê-los com o monitoramento da execução do Plano Nacional. ( ) Conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes em todo o país; o diagnóstico da situação do enfrentamento da problemática; as condições e garantia de financiamento do Plano Nacional; o monitoramento e a avaliação do Plano Nacional e a divulgação e informações de todos os dados à sociedade civil brasileira.
Assinale a sequência correta.
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Q1020427 Serviço Social
“A expansão da política de assistência social vem demandando cada vez mais a inserção de assistentes sociais comprometidos/as com a consolidação do Estado democrático dos direitos, a universalização da seguridade social e das políticas públicas e o fortalecimento dos espaços de controle social democrático.” (CFESS, p. 4, 2011).
A intervenção qualificada do assistente social, orientada pela perspectiva crítica, não pressupõe
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Q1020428 Serviço Social
São direitos do/a assistente social, de acordo com o Código de Ética, exceto:
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Q1020429 Serviço Social
Constituem princípios que regem a execução das medidas socioeducativas, estabelecidas pelo SINASE, exceto:
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Q1020430 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Analise as afirmativas a seguir relativas à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
I. Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. II. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. III. Os casos de suspeita ou de confirmação de violência praticada contra a pessoa com deficiência serão objeto de notificação facultativa pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade policial e ao Ministério Público, além dos Conselhos dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Estão corretas as afirmativas
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Q1020431 Legislação Federal
Analise as afirmativas a seguir relativas à nova lei da adoção – Lei nº 12.010/09.
I. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 21 (vinte e um) anos de idade. II. O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. III. A sentença que deferir a adoção produz efeito imediato, embora sujeita a apelação, que será recebida exclusivamente no efeito devolutivo, salvo se tratar de adoção internacional ou se houver perigo de dano irreparável ou de difícil reparação ao adotando. Estão corretas as afirmativas
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Q1020432 Direito Processual Penal
Analise as seguintes afirmativas sobre as medidas que dispõe a Lei Maria da Penha – Lei n° 1.1340, de 07/08/2006, para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Cabe aos movimentos sociais desenvolver políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. ( ) A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das doenças sexualmente transmissíveis (DST) e da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual. ( ) Os estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e planos de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams), de Núcleos Investigativos de Feminicídio e de equipes especializadas para o atendimento e a investigação das violências graves contra a mulher. ( ) A defesa dos interesses e direitos da mulher em situação de violência doméstica e familiar não poderá ser exercida, concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atuação na área, regularmente constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação civil.
Assinale a sequência correta.
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Q1020433 Serviço Social
Não constitui uma competência específica do assistente social na política de Assistência Social:
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Q1020434 Serviço Social
Segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS, o serviço de acolhimento em família acolhedora
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Q1020435 Serviço Social
A matricialidade sociofamiliar se refere à centralidade da família como núcleo social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social. A família, segundo a PNAS, é o conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e ou de solidariedade, cuja sobrevivência e reprodução social pressupõem obrigações recíprocas e o compartilhamento de renda e ou dependência econômica.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O CRAS considera a família como um espaço de ressonância e sinergia dos interesses e necessidades coletivas e de mobilização à participação e ao protagonismo social, ou seja, como um vetor de mudança da realidade social, PORQUE II. o SUAS, ao eleger a matricialidade sociofamiliar como uma de suas bases estruturantes, organiza toda a rede socioassistencial para o apoio às famílias, a fim de assegurar a toda a população o direito à convivência familiar, seguindo o pressuposto de que para a família prevenir, proteger e manter seus membros é necessária a ação efetiva do poder público.
A respeito dessas afirmativas, assinale a alternativa correta.
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Q1613440 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder.

Você pode mudar, mas o seu histórico da
internet não

Após publicar uma piada extremamente racista sobre Kylian Mbappé, jogador da seleção francesa, a batata esquentou na mão do youtuber Júlio Cocielo, apontado como um dos maiores influenciadores brasileiros na internet. A princípio, Cocielo apostou na retórica de acusar quem o chamou de racista de “mimimi” e se resguardou na desculpa esfarrapada de que se tratava de uma piada mal interpretada. Porém, esse argumento durou pouquíssimo quando os internautas resgataram outras piadas racistas que o youtuber fez em 2013.
Observando as marcas que o patrocinaram saindo de cena após seu racismo ser escancarado e a conta bancária diminuindo, Cocielo apagou mais de 50 mil tuítes da sua conta e pediu desculpas pela atitude por meio de um texto e também gravando um vídeo no seu canal. Não convenceu muito o pessoal, já que parece que as desculpas foram mais uma obrigação para não perder a possibilidade de ganhar dinheiro com publicidade.
[...]
Porém, fica a pergunta. Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?
Eu não me salvaria em 2009. E redescobri isso quando fui rever o que escrevia com 18, 19 anos no Facebook, Twitter e em blogs. Senti vergonha. Eu fiz muita piada machista. Ri do caso da Geisy Arruda, tirava sarro de mulheres que andavam com pouca roupa [...]. Também achei comentários meus achando graça em piadas racistas feitas por amigos virtuais. Eu já sabia ler e interpretar texto na época. Não há desculpas para quem eu era 10 anos atrás: uma imbecil.
Só que eu mudei. Não concordo com as coisas que falei antes e nunca reproduziria elas novamente. Isso prova que, sim, é possível deixar de ser preconceituosa. É possível mudar e tentar ser uma pessoa melhor. A minha ignorância e burrice também refletiram como as coisas eram cinco, 10 anos atrás. Não se falava de feminismo como hoje em dia. Pouco se discutia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O que reinava era a ignorância escondida atrás de piadas “inocentes”.
Minha mudança de pensamento não aconteceu porque sou perfeita e iluminada. Não não, eu aprendi porque tive contato com pessoas negras e / ou LGBTs no trabalho, faculdade, em círculos de amizades e na internet. Foram elas que chamaram a atenção sobre meu comportamento e sobre a violência que é rir ou fazer uma piada racista. Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse “sem intenção de ofender”.
Hoje, embora ser ainda muito pouco, há sim uma obrigação na publicidade e no entretenimento em falar sobre esses assuntos. De, no mínimo, chamar pessoas negras e / ou LGBTs para falar sobre esses assuntos e educar os espectadores sobre o preconceito. Também há muito mais jovens colocando a cara para bater e criando conteúdo independente para discutir sobre isso. Há 10 anos, essas pessoas mal existiam para a internet.
[...]
Tenho certeza de que a maioria do pessoal acima de 25 anos tem um passado feio na internet de maior ou menor escala. Até porque há 10 anos ninguém pensava muito em como as coisas que você falou sem pensar numa rede social permanecem lá. E que isso sirva de lição para a nova geração da internet não fazer piada preconceituosa, não falar sem pensar ou difundir mentiras. Você pode mudar, mas seu histórico de internet não.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyjh3wls>.
Acesso em: 22 jul. 2019 (Adaptação)
Em certos trechos do texto, a autora traz sua experiência como estratégia argumentativa, no intuito de convencer o leitor a respeito de uma ideia. Tal ideia está corretamente resumida em:
Alternativas
Q1613441 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder.

Você pode mudar, mas o seu histórico da
internet não

Após publicar uma piada extremamente racista sobre Kylian Mbappé, jogador da seleção francesa, a batata esquentou na mão do youtuber Júlio Cocielo, apontado como um dos maiores influenciadores brasileiros na internet. A princípio, Cocielo apostou na retórica de acusar quem o chamou de racista de “mimimi” e se resguardou na desculpa esfarrapada de que se tratava de uma piada mal interpretada. Porém, esse argumento durou pouquíssimo quando os internautas resgataram outras piadas racistas que o youtuber fez em 2013.
Observando as marcas que o patrocinaram saindo de cena após seu racismo ser escancarado e a conta bancária diminuindo, Cocielo apagou mais de 50 mil tuítes da sua conta e pediu desculpas pela atitude por meio de um texto e também gravando um vídeo no seu canal. Não convenceu muito o pessoal, já que parece que as desculpas foram mais uma obrigação para não perder a possibilidade de ganhar dinheiro com publicidade.
[...]
Porém, fica a pergunta. Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?
Eu não me salvaria em 2009. E redescobri isso quando fui rever o que escrevia com 18, 19 anos no Facebook, Twitter e em blogs. Senti vergonha. Eu fiz muita piada machista. Ri do caso da Geisy Arruda, tirava sarro de mulheres que andavam com pouca roupa [...]. Também achei comentários meus achando graça em piadas racistas feitas por amigos virtuais. Eu já sabia ler e interpretar texto na época. Não há desculpas para quem eu era 10 anos atrás: uma imbecil.
Só que eu mudei. Não concordo com as coisas que falei antes e nunca reproduziria elas novamente. Isso prova que, sim, é possível deixar de ser preconceituosa. É possível mudar e tentar ser uma pessoa melhor. A minha ignorância e burrice também refletiram como as coisas eram cinco, 10 anos atrás. Não se falava de feminismo como hoje em dia. Pouco se discutia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O que reinava era a ignorância escondida atrás de piadas “inocentes”.
Minha mudança de pensamento não aconteceu porque sou perfeita e iluminada. Não não, eu aprendi porque tive contato com pessoas negras e / ou LGBTs no trabalho, faculdade, em círculos de amizades e na internet. Foram elas que chamaram a atenção sobre meu comportamento e sobre a violência que é rir ou fazer uma piada racista. Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse “sem intenção de ofender”.
Hoje, embora ser ainda muito pouco, há sim uma obrigação na publicidade e no entretenimento em falar sobre esses assuntos. De, no mínimo, chamar pessoas negras e / ou LGBTs para falar sobre esses assuntos e educar os espectadores sobre o preconceito. Também há muito mais jovens colocando a cara para bater e criando conteúdo independente para discutir sobre isso. Há 10 anos, essas pessoas mal existiam para a internet.
[...]
Tenho certeza de que a maioria do pessoal acima de 25 anos tem um passado feio na internet de maior ou menor escala. Até porque há 10 anos ninguém pensava muito em como as coisas que você falou sem pensar numa rede social permanecem lá. E que isso sirva de lição para a nova geração da internet não fazer piada preconceituosa, não falar sem pensar ou difundir mentiras. Você pode mudar, mas seu histórico de internet não.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyjh3wls>.
Acesso em: 22 jul. 2019 (Adaptação)

Releia este trecho.

“Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse ‘sem intenção de ofender’.”

Analisando esse trecho e o contexto no qual ele se encontra, é correto afirmar que os termos em destaque fazem referência a

Alternativas
Q1613442 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder.

Você pode mudar, mas o seu histórico da
internet não

Após publicar uma piada extremamente racista sobre Kylian Mbappé, jogador da seleção francesa, a batata esquentou na mão do youtuber Júlio Cocielo, apontado como um dos maiores influenciadores brasileiros na internet. A princípio, Cocielo apostou na retórica de acusar quem o chamou de racista de “mimimi” e se resguardou na desculpa esfarrapada de que se tratava de uma piada mal interpretada. Porém, esse argumento durou pouquíssimo quando os internautas resgataram outras piadas racistas que o youtuber fez em 2013.
Observando as marcas que o patrocinaram saindo de cena após seu racismo ser escancarado e a conta bancária diminuindo, Cocielo apagou mais de 50 mil tuítes da sua conta e pediu desculpas pela atitude por meio de um texto e também gravando um vídeo no seu canal. Não convenceu muito o pessoal, já que parece que as desculpas foram mais uma obrigação para não perder a possibilidade de ganhar dinheiro com publicidade.
[...]
Porém, fica a pergunta. Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?
Eu não me salvaria em 2009. E redescobri isso quando fui rever o que escrevia com 18, 19 anos no Facebook, Twitter e em blogs. Senti vergonha. Eu fiz muita piada machista. Ri do caso da Geisy Arruda, tirava sarro de mulheres que andavam com pouca roupa [...]. Também achei comentários meus achando graça em piadas racistas feitas por amigos virtuais. Eu já sabia ler e interpretar texto na época. Não há desculpas para quem eu era 10 anos atrás: uma imbecil.
Só que eu mudei. Não concordo com as coisas que falei antes e nunca reproduziria elas novamente. Isso prova que, sim, é possível deixar de ser preconceituosa. É possível mudar e tentar ser uma pessoa melhor. A minha ignorância e burrice também refletiram como as coisas eram cinco, 10 anos atrás. Não se falava de feminismo como hoje em dia. Pouco se discutia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O que reinava era a ignorância escondida atrás de piadas “inocentes”.
Minha mudança de pensamento não aconteceu porque sou perfeita e iluminada. Não não, eu aprendi porque tive contato com pessoas negras e / ou LGBTs no trabalho, faculdade, em círculos de amizades e na internet. Foram elas que chamaram a atenção sobre meu comportamento e sobre a violência que é rir ou fazer uma piada racista. Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse “sem intenção de ofender”.
Hoje, embora ser ainda muito pouco, há sim uma obrigação na publicidade e no entretenimento em falar sobre esses assuntos. De, no mínimo, chamar pessoas negras e / ou LGBTs para falar sobre esses assuntos e educar os espectadores sobre o preconceito. Também há muito mais jovens colocando a cara para bater e criando conteúdo independente para discutir sobre isso. Há 10 anos, essas pessoas mal existiam para a internet.
[...]
Tenho certeza de que a maioria do pessoal acima de 25 anos tem um passado feio na internet de maior ou menor escala. Até porque há 10 anos ninguém pensava muito em como as coisas que você falou sem pensar numa rede social permanecem lá. E que isso sirva de lição para a nova geração da internet não fazer piada preconceituosa, não falar sem pensar ou difundir mentiras. Você pode mudar, mas seu histórico de internet não.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyjh3wls>.
Acesso em: 22 jul. 2019 (Adaptação)
Ao realizar a seguinte pergunta retórica: “Porém, fica a pergunta.Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?”, é correto afirmar que o objetivo da autora é
Alternativas
Q1613444 Português
Leia o trecho a seguir.
“Eu fiz promessa Pra que Deus mandasse chuva Pra crescer a minha roça E vingar a criação Pois veio a seca E matou meu cafezal Matou todo o meu arroz E secou meu argodão Nesta colheita Meu carro ficou parado Minha boiada carreira Quase morre sem pastar Eu fiz promessa Que o primeiro pingo d’água Eu moiava a frô da santa Que tava em frente do altar”
(“Pingo d’água” – João Pacífico). Disponível em: : <https://www.ouvirmusica.com.br/joao pacifico/389196/>. Acesso em: 22 jul. 2019.
Sobre a linguagem utilizada nesse texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q1613447 Português
Leia o trecho a seguir.
“Além de comemorar sua indicação na categoria de melhor ator por sua atuação na série Chernobyl, Jared Harris falou sobre o que o atraiu para a trágica história, assim como sua opinião sobre as pessoas que usaram o local do desastre para tirar fotos para o Instagram.”
Disponível em: <https://tinyurl.com/y2my2tna>. Acesso em: 18 jul. 2019 (Adaptação).
A respeito do termo destacado, é correto afirmar que se trata de um 
Alternativas
Q1613449 Português
Analise as sentenças a seguir.
I. _________ muitos fãs aguardando a cantora quando ela chegou no aeroporto. (Haver) II. Hoje _______ dois dias que não vejo Tereza, já estou preocupado. (Fazer) III. ________ reclamações sobre o final da série televisiva. (Chover)
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas anteriores.
Alternativas
Q1613452 Português

Leia o texto a seguir.


Circuito Fechado

Ricardo Ramos


Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço. Relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos, jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadronegro, giz, papel. Mictório, pia. Água. Táxi, mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.”

Disponível em: <https://tinyurl.com/y4e7n4u7>.

Acesso em: 17 jul. 2019.


A respeito da tipologia desse texto, é correto afirmar que ele é

Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: C
4: B
5: C
6: A
7: C
8: A
9: C
10: D
11: B
12: D
13: A
14: C
15: A
16: C
17: C
18: A
19: B
20: D