Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Vitória - MG 2021 para Técnico em Saúde Bucal
Foram encontradas 40 questões
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir, para responder às questões 1 e 2.
TEXTO I
Texto truncado
Falta de coesão prejudica o fluxo da frase
Um jornal brasileiro publicou um texto sobre o conflito no Oriente Médio. Nele, este trecho de dolorida incoesão: “Mesmo assim, um clima perigoso está surgindo em Washington, que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais.” É óbvia a má colocação das palavras, e desagradável o resultado. O bloco “que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais” está ligado a “clima perigoso”, mas distante dele. O pronome “que” parece referir-se a ”Washington”. Pode-se à primeira vista crer que “os últimos eventos tendem apenas a alimentar Washington”. Coisa feia e sem sentido. O autor poderia ter usado um dos recursos seguintes para dizer o que queria.
Primeira possibilidade: “Mesmo assim, um clima perigoso, que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais, está surgindo em Washington.” Assim, a oração explicativa (“que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais”) ficaria perto do termo que modifica e a que está ligada. Mas o resultado não é bom, pois resulta em intercalação longa, que arromba a oração e distancia demais o sujeito (clima perigoso) do predicado verbal (está surgindo). Coisa que se deve evitar porque as grandes orações intercaladas atrapalham a leitura, encaroçam o texto e dificultam o entendimento. Nesse caso, uma espécie de pedra no caminho do leitor, sem a graça da pedra do poeta Drummond.
c
Segunda possibilidade: “Mesmo assim, está surgindo em Washington um clima perigoso, que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais.” [...]
Revista Língua Portuguesa. Editora Segmento.
Dezembro de 2010, p. 48
O texto aborda um problema de coesão relacionado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir, para responder às questões 1 e 2.
TEXTO I
Texto truncado
Falta de coesão prejudica o fluxo da frase
Um jornal brasileiro publicou um texto sobre o conflito no Oriente Médio. Nele, este trecho de dolorida incoesão: “Mesmo assim, um clima perigoso está surgindo em Washington, que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais.” É óbvia a má colocação das palavras, e desagradável o resultado. O bloco “que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais” está ligado a “clima perigoso”, mas distante dele. O pronome “que” parece referir-se a ”Washington”. Pode-se à primeira vista crer que “os últimos eventos tendem apenas a alimentar Washington”. Coisa feia e sem sentido. O autor poderia ter usado um dos recursos seguintes para dizer o que queria.
Primeira possibilidade: “Mesmo assim, um clima perigoso, que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais, está surgindo em Washington.” Assim, a oração explicativa (“que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais”) ficaria perto do termo que modifica e a que está ligada. Mas o resultado não é bom, pois resulta em intercalação longa, que arromba a oração e distancia demais o sujeito (clima perigoso) do predicado verbal (está surgindo). Coisa que se deve evitar porque as grandes orações intercaladas atrapalham a leitura, encaroçam o texto e dificultam o entendimento. Nesse caso, uma espécie de pedra no caminho do leitor, sem a graça da pedra do poeta Drummond.
c
Segunda possibilidade: “Mesmo assim, está surgindo em Washington um clima perigoso, que os últimos eventos tendem apenas a alimentar mais.” [...]
Revista Língua Portuguesa. Editora Segmento.
Dezembro de 2010, p. 48
Assinale a alternativa em que o período apresenta o mesmo problema de coesão descrito no texto.
INSTRUÇÃO: Leia os textos II e III a seguir, que são editoriais do Jornal Folha de S. Paulo, para responder às questões de 3 a 8.
TEXTO II
Segurança pública
A despeito do crescimento contínuo da população carcerária, os índices de criminalidade continuam em alta na maior parte do país, sendo particularmente alarmantes no Nordeste. Os dados mostram a necessidade de uma reorientação das políticas de segurança. A superlotação das prisões acaba por proporcionar mais quadros e influência ao crime organizado.
A polícia deveria ser mais bem treinada e substituir a lógica do confronto pela prevenção e inteligência. A Força Nacional de Segurança Pública (formada por policiais cedidos ao governo federal), não o Exército, deveria atuar em situações de emergência.
O jornal é contra a adoção da pena de morte e da redução da maioridade penal, mas considera que é necessário ampliar o prazo de internação possível do adolescente infrator. Em tese, com o amadurecimento legislativo, a pena de prisão deveria ser reservada apenas aos criminosos que representem risco de violência.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/poder/2018/02/o-que
a-folha-pensa.shtml>. Acesso em: 22 out. 2021.
TEXTO III
Combate à corrupção
O país testemunhou consideráveis avanços nessa seara nos últimos anos. Rompeu-se a proverbial impunidade de que desfrutavam políticos e grandes empresários.
O jornal passou a apoiar a possibilidade de prisão após a condenação em segunda instância. Outro aperfeiçoamento institucional a ser perseguido é a redução do alcance hoje excessivo do foro privilegiado, embora o instrumento deva ser mantido para proteger autoridades da litigância de má-fé.
Devem ser apontados, porém, abusos na ação do aparato jurídico-policial, como vazamentos de informações sigilosas, desrespeito do princípio da presunção da inocência, conduções coercitivas e prisões preventivas pouco fundamentadas.
...
Disponível em:<www1.folha.uol.com.br/poder/2018/02/o-que
a-folha-pensa.shtml> . Acesso em: 22 out. 2021.
O jornal Folha de S. Paulo se posiciona favoravelmente
INSTRUÇÃO: Leia os textos II e III a seguir, que são editoriais do Jornal Folha de S. Paulo, para responder às questões de 3 a 8.
TEXTO II
Segurança pública
A despeito do crescimento contínuo da população carcerária, os índices de criminalidade continuam em alta na maior parte do país, sendo particularmente alarmantes no Nordeste. Os dados mostram a necessidade de uma reorientação das políticas de segurança. A superlotação das prisões acaba por proporcionar mais quadros e influência ao crime organizado.
A polícia deveria ser mais bem treinada e substituir a lógica do confronto pela prevenção e inteligência. A Força Nacional de Segurança Pública (formada por policiais cedidos ao governo federal), não o Exército, deveria atuar em situações de emergência.
O jornal é contra a adoção da pena de morte e da redução da maioridade penal, mas considera que é necessário ampliar o prazo de internação possível do adolescente infrator. Em tese, com o amadurecimento legislativo, a pena de prisão deveria ser reservada apenas aos criminosos que representem risco de violência.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/poder/2018/02/o-que
a-folha-pensa.shtml>. Acesso em: 22 out. 2021.
TEXTO III
Combate à corrupção
O país testemunhou consideráveis avanços nessa seara nos últimos anos. Rompeu-se a proverbial impunidade de que desfrutavam políticos e grandes empresários.
O jornal passou a apoiar a possibilidade de prisão após a condenação em segunda instância. Outro aperfeiçoamento institucional a ser perseguido é a redução do alcance hoje excessivo do foro privilegiado, embora o instrumento deva ser mantido para proteger autoridades da litigância de má-fé.
Devem ser apontados, porém, abusos na ação do aparato jurídico-policial, como vazamentos de informações sigilosas, desrespeito do princípio da presunção da inocência, conduções coercitivas e prisões preventivas pouco fundamentadas.
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Disponível em:<www1.folha.uol.com.br/poder/2018/02/o-que
a-folha-pensa.shtml> . Acesso em: 22 out. 2021.
No que se refere ao tópico “foro privilegiado”, o Jornal Folha de S. Paulo defende que
INSTRUÇÃO: Leia os textos II e III a seguir, que são editoriais do Jornal Folha de S. Paulo, para responder às questões de 3 a 8.
TEXTO II
Segurança pública
A despeito do crescimento contínuo da população carcerária, os índices de criminalidade continuam em alta na maior parte do país, sendo particularmente alarmantes no Nordeste. Os dados mostram a necessidade de uma reorientação das políticas de segurança. A superlotação das prisões acaba por proporcionar mais quadros e influência ao crime organizado.
A polícia deveria ser mais bem treinada e substituir a lógica do confronto pela prevenção e inteligência. A Força Nacional de Segurança Pública (formada por policiais cedidos ao governo federal), não o Exército, deveria atuar em situações de emergência.
O jornal é contra a adoção da pena de morte e da redução da maioridade penal, mas considera que é necessário ampliar o prazo de internação possível do adolescente infrator. Em tese, com o amadurecimento legislativo, a pena de prisão deveria ser reservada apenas aos criminosos que representem risco de violência.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/poder/2018/02/o-que
a-folha-pensa.shtml>. Acesso em: 22 out. 2021.
TEXTO III
Combate à corrupção
O país testemunhou consideráveis avanços nessa seara nos últimos anos. Rompeu-se a proverbial impunidade de que desfrutavam políticos e grandes empresários.
O jornal passou a apoiar a possibilidade de prisão após a condenação em segunda instância. Outro aperfeiçoamento institucional a ser perseguido é a redução do alcance hoje excessivo do foro privilegiado, embora o instrumento deva ser mantido para proteger autoridades da litigância de má-fé.
Devem ser apontados, porém, abusos na ação do aparato jurídico-policial, como vazamentos de informações sigilosas, desrespeito do princípio da presunção da inocência, conduções coercitivas e prisões preventivas pouco fundamentadas.
...
Disponível em:<www1.folha.uol.com.br/poder/2018/02/o-que
a-folha-pensa.shtml> . Acesso em: 22 out. 2021.
O texto sugere que o jornal mudou seu posicionamento em relação