O texto “Equidade e política de saúde: algumas reflexões
sobre o Programa Saúde da Família”, de Mônica Senna,
apresenta alguns impactos do neoliberalismo na política
de saúde, em especial, na segunda metade dos anos
1990. Nesse período, ocorreu a implementação de
novos programas, ações regulatórias e modalidades
de alocação de recursos, visando aumentar os níveis
de equidade e eficácia do SUS. Essas medidas
configuram-se num momento em que se busca promover
a tensa conciliação entre objetivos macroeconômicos
de estabilização, com metas de reformas sociais
teoricamente voltadas para a melhoria da eficiência e da
equidade.
No caso da saúde, as principais medidas reformistas
nessa época não estavam centradas em: