A massa é o juizado incompetente, representa o triunfo de uma espécie antropológica que atravessa todas as classes sociais e que constrói a própria função sobre o saber especializado, ligado à técnica e à ciência. Nessa perspectiva, a massa é tudo o que não avalia a si mesmo — nem no bem, nem no mal — mediante razões especiais, mas que se sente como todo mundo e, no entanto, não se aflige por isso, ou melhor, sente-se à vontade ao se reconhecer idêntica aos outros.
Ortega y Gasset, 1930, p. 8. In: Mauro Wolf.
Teorias das Comunicações de Massa.
A visão da massa como reduto de ignorantes permeou, sobretudo, a visão da teoria