Questões de Concurso Público IF-PA 2016 para Revisor de Texto

Foram encontradas 7 questões

Q660883 Português

“Morei por quatro anos num lugar chamado Vila dos Cabanos, também conhecido como a Nova Barcarena, distrito do município de Barcarena. Quase todo mês eu ia com a minha mãe para Belém, fosse para visitar os parentes ou somente para comprar aquelas coisinhas que a gente só encontra na capital.

O barco era grande, tinha dois andares e saía do porto rumo a Belém sempre naquele vento constante. Durante a viagem, que levava em torno de 1h10min, passávamos por diversas ilhas e, nessas ilhas, eu podia ver aquelas casinhas lá ao longe, no meio da mata, longe de tudo. Ficava me perguntando sobre como seria a vida das pessoas que ali moravam, se eram felizes... Nunca consegui entender como aquelas pessoas preferiam morar no meio do nada a ficar em um centro urbano. Hoje em dia, obviamente, meu pensamento já mudou. Algo que eu adorava ver eram aquelas enormes torres de energia que atravessavam os rios. Achava aquilo uma coisa fantástica, linda. (Rudá Frias, “Crônicas da Cidade Morena”)

O cronista diz que “obviamente” seu pensamento, hoje em dia, mudou. Por que, para ele, isso é óbvio?

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Q660884 Português

    “De vez em quando, aquelas canoas passavam ao lado do barco grande, os ribeirinhos ficavam acenando e as pessoas retribuíam o aceno – é algo bastante único, que talvez só seja encontrado na região amazônica.” (Rudá Frias, “Crônicas da Cidade Morena”)


O comentário do narrador destaca uma cena comum na região, atestando

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Q660885 Português

    “A homologação da terra indígena Cachoeira Seca pode ajudar a frear o desmatamento no norte da região conhecida como Terra do Meio, no oeste do Pará. É o que espera o secretário executivo do Instituto Socioambiental (ISA). O governo federal homologou esta semana a demarcação da terra indígena e destinou a posse permanente e o usufruto exclusivo da área aos índios Arara. O território de mais 730 mil hectares está localizado nos municípios paraenses de Altamira, Placas e Uruará.” (GAZETA DE SANTARÉM, 09 de abril de 2016)


A notícia dá a entender que existe uma relação direta de causa e efeito entre

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Q660886 Português

    “Foi tranquilo o movimento de saída da cidade, na manhã do feriado de ontem, no Terminal Rodoviário de Belém e na Praça da Leitura, em São Brás. Na Praça, das 5 às 8h30, 12 ônibus haviam saído com lotação entre 30 e 40 passageiros e o 13º ainda aguardava por usuários para sair, perto das 9h. Não havia fila. No terminal, a única empresa a registrar uma pequena fila no guichê era a Sucesso, com linhas para cidades do nordeste paraense, como Marudá, Marapanim, Curuçá, Abade, Cristolândia, São João da Ponta e Vigia. Segundo um dos vendedores de bilhetes, os municípios mais procurados na manhã desta sexta eram Marudá (28 reais), Curuçá (24 reais) e Vigia (16,50). A expectativa era de que houvesse melhora no movimento, pela parte da tarde, devido ao fluxo natural de pessoas que trabalham em Belém durante a semana e normalmente voltam para casa em suas cidades de origem todas as sextas-feiras, no final da tarde.” (O LIBERAL, 23 de abril de 2016)


Da leitura atenta da notícia, depreende-se que

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Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: IF-PA Prova: FUNRIO - 2016 - IF-PA - Revisor de Texto |
Q758286 Português

A questão tomará por base o trecho inicial da seguinte crônica, de Iran de Souza, publicada no sítio “kickante” em dezembro de 2015:

Gente que é a cara de Belém 

  O tempo passa, mas Belém ainda tem disso: difícil haver cidade mais fácil para se puxar conversa com um desconhecido. Quem quiser tirar a prova dos nove pode fazer o teste do bar, discreto e seguro como aquele da farmácia para comprovar gravidez.

  É simples: você entra num bar, café ou restaurante seja lá onde for, em Portugal, nos Estados Unidos, na França ou mesmo no Brasil. Tenta, por exemplo, conversar com um lisboeta que ouve seu belo e triste fado numa adega do Bairro Alto, ou com um nova-iorquino atento ao seu concerto de jazz em Greenwich Village, ou com um parisiense que, de pernas cruzadas, lê e fuma numa mesa de calçada em Saint-Germain-des-Prés, ou com um paulistano e sua turma em rodada de cerveja, picanha e pagode em Vila Madalena.

  Algum tempo depois, o suficiente para ir lá e voltar cá, você entra num lugar qualquer em Belém, num boteco de calçada na Cidade Velha ou num pub em Nazaré, numa casa de choro na Condor ou num bar da moda no Umarizal, num churrasquinho no Marco ou numa sorveteria em Batista Campos.

  E assim, com sua própria vivência de cidades, você logo vai saber onde é mais fácil travar uma boa conversa e fazer um amigo de primeira hora, em último caso o próprio garçom.

(Fonte: http://www.kickante.com.br/campanhas/cronica-historica-e-sentimental-de-belem-3) – adaptado

Para comprovar sua teoria quanto à facilidade para se travar uma boa conversa em Belém com um desconhecido, o cronista parte do pressuposto que
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Respostas
1: D
2: B
3: C
4: E
5: D