Questões de Concurso Público AL-RR 2018 para Assistente Legislativo - Anulada

Foram encontradas 10 questões

Q909171 Português

TEXTO I


      Amin Maalouf, autor libanês que mora na França e escreve em francês, tem refletido sobre a reação das “minorias étnicas”, ou seja, os imigrantes, às pressões culturais conflitantes a que são submetidos no país em que foram morar. A conclusão de Maalouf é que, quanto mais os imigrantes percebem que as tradições de sua cultura de origem são respeitadas no país de adoção, e quanto menos eles próprios se veem antipatizados, odiados, rejeitados, atemorizados, discriminados e mantidos à distância por conta de sua identidade diferente, mais atraentes se tornam para eles as opções culturais do novo país, e menos rígida a forma como se apegam àquilo que os distingue. As observações de Maalouf, como ele sugere, são de máxima importância para o futuro do diálogo intercultural.

      Com muita frequência, é o sentimento de ser mal acolhido e considerado culpado sem ter cometido crime, de se imaginar ameaçado e inseguro (dos dois lados da suposta fronteira, tanto entre os imigrantes quanto na população nativa), que se torna o principal e mais potente estimulante da suspeita mútua, seguida de separação e rompimento de comunicação — levando a teoria do multiculturalismo a degenerar na realidade do “multicomunitarismo”*. Não se trata de um problema único, mas de um desafio que nós, em particular os pedagogos, teremos de enfrentar por muito tempo ainda, pois não há perspectiva de que o influxo de “estranhos” diminua, e muito menos se interrompa — independentemente do que possam prometer os políticos que têm em mira a vitória na próxima eleição.

*comunitarismo: no discurso francês, é o conceito de uma população dividida em comunidades autônomas, parcialmente autogovernadas e fechadas em si mesmas.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Conversas com Riccardo Mazzeo. Trad. Carlos Alberto Medeiros, 2013. (Adaptado)

É objetivo principal do Texto I
Alternativas
Q909172 Português

TEXTO I


      Amin Maalouf, autor libanês que mora na França e escreve em francês, tem refletido sobre a reação das “minorias étnicas”, ou seja, os imigrantes, às pressões culturais conflitantes a que são submetidos no país em que foram morar. A conclusão de Maalouf é que, quanto mais os imigrantes percebem que as tradições de sua cultura de origem são respeitadas no país de adoção, e quanto menos eles próprios se veem antipatizados, odiados, rejeitados, atemorizados, discriminados e mantidos à distância por conta de sua identidade diferente, mais atraentes se tornam para eles as opções culturais do novo país, e menos rígida a forma como se apegam àquilo que os distingue. As observações de Maalouf, como ele sugere, são de máxima importância para o futuro do diálogo intercultural.

      Com muita frequência, é o sentimento de ser mal acolhido e considerado culpado sem ter cometido crime, de se imaginar ameaçado e inseguro (dos dois lados da suposta fronteira, tanto entre os imigrantes quanto na população nativa), que se torna o principal e mais potente estimulante da suspeita mútua, seguida de separação e rompimento de comunicação — levando a teoria do multiculturalismo a degenerar na realidade do “multicomunitarismo”*. Não se trata de um problema único, mas de um desafio que nós, em particular os pedagogos, teremos de enfrentar por muito tempo ainda, pois não há perspectiva de que o influxo de “estranhos” diminua, e muito menos se interrompa — independentemente do que possam prometer os políticos que têm em mira a vitória na próxima eleição.

*comunitarismo: no discurso francês, é o conceito de uma população dividida em comunidades autônomas, parcialmente autogovernadas e fechadas em si mesmas.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Conversas com Riccardo Mazzeo. Trad. Carlos Alberto Medeiros, 2013. (Adaptado)

Leia as seguintes afirmativas:


I. As minorias étnicas não abrem mão de sua cultura e, sem exceção, são rígidas no apego a suas tradições originais, provocando conflitos com a população nativa.

II. Amin Maalouf é um imigrante libanês cuja reflexão sobre o diálogo intercultural parte de uma experiência pessoal bem-sucedida.

III. O futuro do diálogo intercultural está subordinado ao acolhimento do imigrante pela população nativa como consequência do respeito mútuo às diferenças.


As afirmativas que contêmplenamente interpretações permitidas pelo Texto I são

Alternativas
Q909173 Português

TEXTO I


      Amin Maalouf, autor libanês que mora na França e escreve em francês, tem refletido sobre a reação das “minorias étnicas”, ou seja, os imigrantes, às pressões culturais conflitantes a que são submetidos no país em que foram morar. A conclusão de Maalouf é que, quanto mais os imigrantes percebem que as tradições de sua cultura de origem são respeitadas no país de adoção, e quanto menos eles próprios se veem antipatizados, odiados, rejeitados, atemorizados, discriminados e mantidos à distância por conta de sua identidade diferente, mais atraentes se tornam para eles as opções culturais do novo país, e menos rígida a forma como se apegam àquilo que os distingue. As observações de Maalouf, como ele sugere, são de máxima importância para o futuro do diálogo intercultural.

      Com muita frequência, é o sentimento de ser mal acolhido e considerado culpado sem ter cometido crime, de se imaginar ameaçado e inseguro (dos dois lados da suposta fronteira, tanto entre os imigrantes quanto na população nativa), que se torna o principal e mais potente estimulante da suspeita mútua, seguida de separação e rompimento de comunicação — levando a teoria do multiculturalismo a degenerar na realidade do “multicomunitarismo”*. Não se trata de um problema único, mas de um desafio que nós, em particular os pedagogos, teremos de enfrentar por muito tempo ainda, pois não há perspectiva de que o influxo de “estranhos” diminua, e muito menos se interrompa — independentemente do que possam prometer os políticos que têm em mira a vitória na próxima eleição.

*comunitarismo: no discurso francês, é o conceito de uma população dividida em comunidades autônomas, parcialmente autogovernadas e fechadas em si mesmas.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Conversas com Riccardo Mazzeo. Trad. Carlos Alberto Medeiros, 2013. (Adaptado)

Ao referir-se aos imigrantes como “estranhos”, na conclusão do segundo parágrafo, o autor pretende com o uso das aspas, indicar como os imigrantes são caracterizados pelo (s)
Alternativas
Q909174 Português

TEXTO I


      Amin Maalouf, autor libanês que mora na França e escreve em francês, tem refletido sobre a reação das “minorias étnicas”, ou seja, os imigrantes, às pressões culturais conflitantes a que são submetidos no país em que foram morar. A conclusão de Maalouf é que, quanto mais os imigrantes percebem que as tradições de sua cultura de origem são respeitadas no país de adoção, e quanto menos eles próprios se veem antipatizados, odiados, rejeitados, atemorizados, discriminados e mantidos à distância por conta de sua identidade diferente, mais atraentes se tornam para eles as opções culturais do novo país, e menos rígida a forma como se apegam àquilo que os distingue. As observações de Maalouf, como ele sugere, são de máxima importância para o futuro do diálogo intercultural.

      Com muita frequência, é o sentimento de ser mal acolhido e considerado culpado sem ter cometido crime, de se imaginar ameaçado e inseguro (dos dois lados da suposta fronteira, tanto entre os imigrantes quanto na população nativa), que se torna o principal e mais potente estimulante da suspeita mútua, seguida de separação e rompimento de comunicação — levando a teoria do multiculturalismo a degenerar na realidade do “multicomunitarismo”*. Não se trata de um problema único, mas de um desafio que nós, em particular os pedagogos, teremos de enfrentar por muito tempo ainda, pois não há perspectiva de que o influxo de “estranhos” diminua, e muito menos se interrompa — independentemente do que possam prometer os políticos que têm em mira a vitória na próxima eleição.

*comunitarismo: no discurso francês, é o conceito de uma população dividida em comunidades autônomas, parcialmente autogovernadas e fechadas em si mesmas.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Conversas com Riccardo Mazzeo. Trad. Carlos Alberto Medeiros, 2013. (Adaptado)

No trecho ... mais atraentes se tornam para eles as opções culturais do novo país, e menos rígida a forma como se apegam àquilo que os distingue, o emprego do acento grave no vocábulo àquilo justifica-se pelo fato de tal palavra ser um termo
Alternativas
Q909175 Português

TEXTO I


      Amin Maalouf, autor libanês que mora na França e escreve em francês, tem refletido sobre a reação das “minorias étnicas”, ou seja, os imigrantes, às pressões culturais conflitantes a que são submetidos no país em que foram morar. A conclusão de Maalouf é que, quanto mais os imigrantes percebem que as tradições de sua cultura de origem são respeitadas no país de adoção, e quanto menos eles próprios se veem antipatizados, odiados, rejeitados, atemorizados, discriminados e mantidos à distância por conta de sua identidade diferente, mais atraentes se tornam para eles as opções culturais do novo país, e menos rígida a forma como se apegam àquilo que os distingue. As observações de Maalouf, como ele sugere, são de máxima importância para o futuro do diálogo intercultural.

      Com muita frequência, é o sentimento de ser mal acolhido e considerado culpado sem ter cometido crime, de se imaginar ameaçado e inseguro (dos dois lados da suposta fronteira, tanto entre os imigrantes quanto na população nativa), que se torna o principal e mais potente estimulante da suspeita mútua, seguida de separação e rompimento de comunicação — levando a teoria do multiculturalismo a degenerar na realidade do “multicomunitarismo”*. Não se trata de um problema único, mas de um desafio que nós, em particular os pedagogos, teremos de enfrentar por muito tempo ainda, pois não há perspectiva de que o influxo de “estranhos” diminua, e muito menos se interrompa — independentemente do que possam prometer os políticos que têm em mira a vitória na próxima eleição.

*comunitarismo: no discurso francês, é o conceito de uma população dividida em comunidades autônomas, parcialmente autogovernadas e fechadas em si mesmas.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Conversas com Riccardo Mazzeo. Trad. Carlos Alberto Medeiros, 2013. (Adaptado)

Em ...teremos de enfrentar por muito tempo ainda, pois não há perspectiva..., as orações mantêm entre si uma relação de
Alternativas
Q909177 Português
De acordo com a resposta de Mafalda à interrogação de seu pai, nos quadrinhos acima, é possível inferir que o amor da personagem pela pátria é
Alternativas
Q909178 Português
Para exaltar o seu amor à pátria, Mafalda valeu-se, particularmente, de um recurso gramatical, que foi o uso reiterado de
Alternativas
Q909179 Português
No último quadrinho, Mafalda, ao se referir ao calendário, usou a seguinte figura de linguagem:
Alternativas
Q909180 Português
Na fala de Mafalda Que me importa? Eu amo a pátria todos os dias e não quando o calendário manda, o tempo verbal empregado é o
Alternativas
Q912949 Português

TEXTO I


    Amin Maalouf, autor libanês que mora na França e escreve em francês, tem refletido sobre a reação das “minorias étnicas”, ou seja, os imigrantes, às pressões culturais conflitantes a que são submetidos no país em que foram morar. A conclusão de Maalouf é que, quanto mais os imigrantes percebem que as tradições de sua cultura de origem são respeitadas no país de adoção, e quanto menos eles próprios se veem antipatizados, odiados, rejeitados, atemorizados, discriminados e mantidos à distância por conta de sua identidade diferente, mais atraentes se tornam para eles as opções culturais do novo país, e menos rígida a forma como se apegam àquilo que os distingue. As observações de Maalouf, como ele sugere, são de máxima importância para o futuro do diálogo intercultural.

    Com muita frequência, é o sentimento de ser mal acolhido e considerado culpado sem ter cometido crime, de se imaginar ameaçado e inseguro (dos dois lados da suposta fronteira, tanto entre os imigrantes quanto na população nativa), que se torna o principal e mais potente estimulante da suspeita mútua, seguida de separação e rompimento de comunicação — levando a teoria do multiculturalismo a degenerar na realidade do “multicomunitarismo”*. Não se trata de um problema único, mas de um desafio que nós, em particular os pedagogos, teremos de enfrentar por muito tempo ainda, pois não há perspectiva de que o influxo de “estranhos” diminua, e muito menos se interrompa — independentemente do que possam prometer os políticos que têm em mira a vitória na próxima eleição.


*comunitarismo: no discurso francês, é o conceito de uma população dividida em comunidades autônomas, parcialmente autogovernadas e fechadas em si mesmas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Conversas com Riccardo Mazzeo. Trad. Carlos Alberto Medeiros, 2013. (Adaptado)

No primeiro período do Texto I, a expressão ou seja encontra-se entre vírgulas, porque é um(a)
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: B
4: A
5: D
6: C
7: A
8: B
9: A
10: D