Questões de Concurso Público USP 2022 para Professor - Língua Portuguesa

Em uma aula do 2º ano do Ensino Médio, o professor de língua portuguesa estabeleceu como foco de trabalho o estudo dos gêneros textuais, sobretudo gêneros nãoficcionais. O foco seria na tipologia dos gêneros e não tanto em sua função. Sua colega, por sua vez, desenvolvendo o mesmo trabalho com gêneros, optou por focar na função dos textos e não em sua tipologia.
Seguindo a definição de Camps, no ensaio “Texto, processo, contexto, atividade discursiva: diferentes pontos de vista sobre a atividade de aprender e de ensinar a escrever”, é possível dizer que os professores, respectivamente: 

Ítalo Calvino, na obra Por que ler os clássicos, reflete sobre o que seria exatamente um “clássico”. Uma de suas conclusões é a de que um “clássico”: 

Em Por que ler os clássicos, Calvino assinala que as leituras feitas:  

“Se os livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo.”
Essa afirmação de Ítalo Calvino (Por que ler os clássicos) norteia a conclusão do autor de que a releitura de um clássico, na idade adulta, 

Partindo do pressuposto de que a obra de Machado de Assis já se constitui como um clássico, ao menos no Brasil, a linha do pensamento de Ítalo Calvino, em Por que ler os clássicos, permite afirmar que a leitura obrigatória da obra de Machado, na escola: