Questões de Concurso Público Prefeitura de Chapadão do Céu - GO 2021 para Professor Nível I - Letras (Português/Inglês)

Foram encontradas 15 questões

Q2684059 Português

Leia o texto e responda as questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7


Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior


Desafio para área das máquinas que pensam é criar tecnologias que não destruam a humanidade


A IA (inteligência artificial) é uma das tecnologias mais poderosas já criadas pela humanidade. O termo virou pop e passou a ser o que especialistas chamam de "buzzword", ou "palavra da moda". Por ajudar no marketing de produtos, está em todo lugar, às vezes com um significado distorcido.

O conceito gira em torno de um sistema computacional que tenta imitar o poder de aprendizagem do ser humano e até tomar decisões.

Qualquer pessoa que faz uma busca na internet se depara com a inteligência artificial. É essa tecnologia que sugere os termos a completar uma pesquisa, entende o que se quis dizer e lista os resultados de acordo com aquilo que julga ser mais relevante para o perfil do usuário.

[...]

Na prática, permite que uma busca por "onde comer" entenda que o interessado quer, na verdade, endereços próximos mesmo sem ele ter escrito o termo "restaurante". Para fazer tal trabalho, uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados e analisados para que a IA possa aprender com os padrões existentes ali.

As aplicações são diversas e incluem conversar com pessoas para realizar atendimentos de banco, configurar aplicativos de GPS, ajudar na detecção de doenças, analisar contratos, combater vírus de computador, alertar para desastres naturais, escolher os assuntos vistos nas redes sociais e controlar aviões.

Para alguns especialistas, a IA pode ser a última tecnologia que a humanidade precisará criar. Ela própria se encarregará de criar novas ferramentas. O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano. Daí surgem desafios para progredir com o máximo de segurança.

Entidades como a ONU, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a União Europeia trabalham em documentos para servir de base para um uso ético, com limites, da inteligência artificial. Gigantes como Amazon, Facebook, Google, IBM e Microsoft criam regras próprias para evitar um uso indiscriminado enquanto uma legislação sobre o assunto não aparece. A China trava uma guerra velada com os EUA pelo domínio da tecnologia. O país asiático é o exemplo mais emblemático no uso de IA para vigilância. Nas universidades pelo mundo, grupos de estudo tentam ajudar a estabelecer os limites para IA, enquanto seus laboratórios investem na expansão das fronteiras de sua capacidade.

"Todos os atores pertinentes devem assumir sua responsabilidade e trabalhar em colaboração para identificar e lidar com necessidades e riscos mais urgentes", diz o grego Konstantinos Karachalios, diretor-geral do IEEE-SA (braço para a criação de padrões técnicos do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, principal órgão do mundo para debater tecnologia e sociedade). Karachalios ressalta ser importante que a sociedade seja inserida nesse debate. Para fazer isso, porém, é necessário entender o que é inteligência artificial.

_

HERNANDEZ, Raphael. Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior. 20.fev.2020 às 2h00. Disponível em:<https://temas.folha.uol.com.br/inteligencia-artificial/introducao/inteligencia-artificial-muda-a-vida-de-todos-para-melhor-e-para-pior.shtml> . Acesso em: 15 ago. 2020.

A tese defendida pelo autor é:

Alternativas
Q2684060 Português

Leia o texto e responda as questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7


Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior


Desafio para área das máquinas que pensam é criar tecnologias que não destruam a humanidade


A IA (inteligência artificial) é uma das tecnologias mais poderosas já criadas pela humanidade. O termo virou pop e passou a ser o que especialistas chamam de "buzzword", ou "palavra da moda". Por ajudar no marketing de produtos, está em todo lugar, às vezes com um significado distorcido.

O conceito gira em torno de um sistema computacional que tenta imitar o poder de aprendizagem do ser humano e até tomar decisões.

Qualquer pessoa que faz uma busca na internet se depara com a inteligência artificial. É essa tecnologia que sugere os termos a completar uma pesquisa, entende o que se quis dizer e lista os resultados de acordo com aquilo que julga ser mais relevante para o perfil do usuário.

[...]

Na prática, permite que uma busca por "onde comer" entenda que o interessado quer, na verdade, endereços próximos mesmo sem ele ter escrito o termo "restaurante". Para fazer tal trabalho, uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados e analisados para que a IA possa aprender com os padrões existentes ali.

As aplicações são diversas e incluem conversar com pessoas para realizar atendimentos de banco, configurar aplicativos de GPS, ajudar na detecção de doenças, analisar contratos, combater vírus de computador, alertar para desastres naturais, escolher os assuntos vistos nas redes sociais e controlar aviões.

Para alguns especialistas, a IA pode ser a última tecnologia que a humanidade precisará criar. Ela própria se encarregará de criar novas ferramentas. O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano. Daí surgem desafios para progredir com o máximo de segurança.

Entidades como a ONU, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a União Europeia trabalham em documentos para servir de base para um uso ético, com limites, da inteligência artificial. Gigantes como Amazon, Facebook, Google, IBM e Microsoft criam regras próprias para evitar um uso indiscriminado enquanto uma legislação sobre o assunto não aparece. A China trava uma guerra velada com os EUA pelo domínio da tecnologia. O país asiático é o exemplo mais emblemático no uso de IA para vigilância. Nas universidades pelo mundo, grupos de estudo tentam ajudar a estabelecer os limites para IA, enquanto seus laboratórios investem na expansão das fronteiras de sua capacidade.

"Todos os atores pertinentes devem assumir sua responsabilidade e trabalhar em colaboração para identificar e lidar com necessidades e riscos mais urgentes", diz o grego Konstantinos Karachalios, diretor-geral do IEEE-SA (braço para a criação de padrões técnicos do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, principal órgão do mundo para debater tecnologia e sociedade). Karachalios ressalta ser importante que a sociedade seja inserida nesse debate. Para fazer isso, porém, é necessário entender o que é inteligência artificial.

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HERNANDEZ, Raphael. Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior. 20.fev.2020 às 2h00. Disponível em:<https://temas.folha.uol.com.br/inteligencia-artificial/introducao/inteligencia-artificial-muda-a-vida-de-todos-para-melhor-e-para-pior.shtml> . Acesso em: 15 ago. 2020.

Com base nos argumentos apresentados no texto, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2684061 Português

Leia o texto e responda as questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7


Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior


Desafio para área das máquinas que pensam é criar tecnologias que não destruam a humanidade


A IA (inteligência artificial) é uma das tecnologias mais poderosas já criadas pela humanidade. O termo virou pop e passou a ser o que especialistas chamam de "buzzword", ou "palavra da moda". Por ajudar no marketing de produtos, está em todo lugar, às vezes com um significado distorcido.

O conceito gira em torno de um sistema computacional que tenta imitar o poder de aprendizagem do ser humano e até tomar decisões.

Qualquer pessoa que faz uma busca na internet se depara com a inteligência artificial. É essa tecnologia que sugere os termos a completar uma pesquisa, entende o que se quis dizer e lista os resultados de acordo com aquilo que julga ser mais relevante para o perfil do usuário.

[...]

Na prática, permite que uma busca por "onde comer" entenda que o interessado quer, na verdade, endereços próximos mesmo sem ele ter escrito o termo "restaurante". Para fazer tal trabalho, uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados e analisados para que a IA possa aprender com os padrões existentes ali.

As aplicações são diversas e incluem conversar com pessoas para realizar atendimentos de banco, configurar aplicativos de GPS, ajudar na detecção de doenças, analisar contratos, combater vírus de computador, alertar para desastres naturais, escolher os assuntos vistos nas redes sociais e controlar aviões.

Para alguns especialistas, a IA pode ser a última tecnologia que a humanidade precisará criar. Ela própria se encarregará de criar novas ferramentas. O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano. Daí surgem desafios para progredir com o máximo de segurança.

Entidades como a ONU, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a União Europeia trabalham em documentos para servir de base para um uso ético, com limites, da inteligência artificial. Gigantes como Amazon, Facebook, Google, IBM e Microsoft criam regras próprias para evitar um uso indiscriminado enquanto uma legislação sobre o assunto não aparece. A China trava uma guerra velada com os EUA pelo domínio da tecnologia. O país asiático é o exemplo mais emblemático no uso de IA para vigilância. Nas universidades pelo mundo, grupos de estudo tentam ajudar a estabelecer os limites para IA, enquanto seus laboratórios investem na expansão das fronteiras de sua capacidade.

"Todos os atores pertinentes devem assumir sua responsabilidade e trabalhar em colaboração para identificar e lidar com necessidades e riscos mais urgentes", diz o grego Konstantinos Karachalios, diretor-geral do IEEE-SA (braço para a criação de padrões técnicos do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, principal órgão do mundo para debater tecnologia e sociedade). Karachalios ressalta ser importante que a sociedade seja inserida nesse debate. Para fazer isso, porém, é necessário entender o que é inteligência artificial.

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HERNANDEZ, Raphael. Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior. 20.fev.2020 às 2h00. Disponível em:<https://temas.folha.uol.com.br/inteligencia-artificial/introducao/inteligencia-artificial-muda-a-vida-de-todos-para-melhor-e-para-pior.shtml> . Acesso em: 15 ago. 2020.

Assinale a alternativa que defina, corretamente, a figura de linguagem associada como recurso estilístico na oração "O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano".

Alternativas
Q2684062 Português

Leia o texto e responda as questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7


Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior


Desafio para área das máquinas que pensam é criar tecnologias que não destruam a humanidade


A IA (inteligência artificial) é uma das tecnologias mais poderosas já criadas pela humanidade. O termo virou pop e passou a ser o que especialistas chamam de "buzzword", ou "palavra da moda". Por ajudar no marketing de produtos, está em todo lugar, às vezes com um significado distorcido.

O conceito gira em torno de um sistema computacional que tenta imitar o poder de aprendizagem do ser humano e até tomar decisões.

Qualquer pessoa que faz uma busca na internet se depara com a inteligência artificial. É essa tecnologia que sugere os termos a completar uma pesquisa, entende o que se quis dizer e lista os resultados de acordo com aquilo que julga ser mais relevante para o perfil do usuário.

[...]

Na prática, permite que uma busca por "onde comer" entenda que o interessado quer, na verdade, endereços próximos mesmo sem ele ter escrito o termo "restaurante". Para fazer tal trabalho, uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados e analisados para que a IA possa aprender com os padrões existentes ali.

As aplicações são diversas e incluem conversar com pessoas para realizar atendimentos de banco, configurar aplicativos de GPS, ajudar na detecção de doenças, analisar contratos, combater vírus de computador, alertar para desastres naturais, escolher os assuntos vistos nas redes sociais e controlar aviões.

Para alguns especialistas, a IA pode ser a última tecnologia que a humanidade precisará criar. Ela própria se encarregará de criar novas ferramentas. O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano. Daí surgem desafios para progredir com o máximo de segurança.

Entidades como a ONU, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a União Europeia trabalham em documentos para servir de base para um uso ético, com limites, da inteligência artificial. Gigantes como Amazon, Facebook, Google, IBM e Microsoft criam regras próprias para evitar um uso indiscriminado enquanto uma legislação sobre o assunto não aparece. A China trava uma guerra velada com os EUA pelo domínio da tecnologia. O país asiático é o exemplo mais emblemático no uso de IA para vigilância. Nas universidades pelo mundo, grupos de estudo tentam ajudar a estabelecer os limites para IA, enquanto seus laboratórios investem na expansão das fronteiras de sua capacidade.

"Todos os atores pertinentes devem assumir sua responsabilidade e trabalhar em colaboração para identificar e lidar com necessidades e riscos mais urgentes", diz o grego Konstantinos Karachalios, diretor-geral do IEEE-SA (braço para a criação de padrões técnicos do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, principal órgão do mundo para debater tecnologia e sociedade). Karachalios ressalta ser importante que a sociedade seja inserida nesse debate. Para fazer isso, porém, é necessário entender o que é inteligência artificial.

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HERNANDEZ, Raphael. Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior. 20.fev.2020 às 2h00. Disponível em:<https://temas.folha.uol.com.br/inteligencia-artificial/introducao/inteligencia-artificial-muda-a-vida-de-todos-para-melhor-e-para-pior.shtml> . Acesso em: 15 ago. 2020.

A construção linguística do texto prima pelo:

Alternativas
Q2684063 Português

Leia o texto e responda as questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7


Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior


Desafio para área das máquinas que pensam é criar tecnologias que não destruam a humanidade


A IA (inteligência artificial) é uma das tecnologias mais poderosas já criadas pela humanidade. O termo virou pop e passou a ser o que especialistas chamam de "buzzword", ou "palavra da moda". Por ajudar no marketing de produtos, está em todo lugar, às vezes com um significado distorcido.

O conceito gira em torno de um sistema computacional que tenta imitar o poder de aprendizagem do ser humano e até tomar decisões.

Qualquer pessoa que faz uma busca na internet se depara com a inteligência artificial. É essa tecnologia que sugere os termos a completar uma pesquisa, entende o que se quis dizer e lista os resultados de acordo com aquilo que julga ser mais relevante para o perfil do usuário.

[...]

Na prática, permite que uma busca por "onde comer" entenda que o interessado quer, na verdade, endereços próximos mesmo sem ele ter escrito o termo "restaurante". Para fazer tal trabalho, uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados e analisados para que a IA possa aprender com os padrões existentes ali.

As aplicações são diversas e incluem conversar com pessoas para realizar atendimentos de banco, configurar aplicativos de GPS, ajudar na detecção de doenças, analisar contratos, combater vírus de computador, alertar para desastres naturais, escolher os assuntos vistos nas redes sociais e controlar aviões.

Para alguns especialistas, a IA pode ser a última tecnologia que a humanidade precisará criar. Ela própria se encarregará de criar novas ferramentas. O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano. Daí surgem desafios para progredir com o máximo de segurança.

Entidades como a ONU, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a União Europeia trabalham em documentos para servir de base para um uso ético, com limites, da inteligência artificial. Gigantes como Amazon, Facebook, Google, IBM e Microsoft criam regras próprias para evitar um uso indiscriminado enquanto uma legislação sobre o assunto não aparece. A China trava uma guerra velada com os EUA pelo domínio da tecnologia. O país asiático é o exemplo mais emblemático no uso de IA para vigilância. Nas universidades pelo mundo, grupos de estudo tentam ajudar a estabelecer os limites para IA, enquanto seus laboratórios investem na expansão das fronteiras de sua capacidade.

"Todos os atores pertinentes devem assumir sua responsabilidade e trabalhar em colaboração para identificar e lidar com necessidades e riscos mais urgentes", diz o grego Konstantinos Karachalios, diretor-geral do IEEE-SA (braço para a criação de padrões técnicos do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, principal órgão do mundo para debater tecnologia e sociedade). Karachalios ressalta ser importante que a sociedade seja inserida nesse debate. Para fazer isso, porém, é necessário entender o que é inteligência artificial.

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HERNANDEZ, Raphael. Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior. 20.fev.2020 às 2h00. Disponível em:<https://temas.folha.uol.com.br/inteligencia-artificial/introducao/inteligencia-artificial-muda-a-vida-de-todos-para-melhor-e-para-pior.shtml> . Acesso em: 15 ago. 2020.

A expressão “o outro lado da moeda” denota que:

Alternativas
Q2684064 Português

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Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior


Desafio para área das máquinas que pensam é criar tecnologias que não destruam a humanidade


A IA (inteligência artificial) é uma das tecnologias mais poderosas já criadas pela humanidade. O termo virou pop e passou a ser o que especialistas chamam de "buzzword", ou "palavra da moda". Por ajudar no marketing de produtos, está em todo lugar, às vezes com um significado distorcido.

O conceito gira em torno de um sistema computacional que tenta imitar o poder de aprendizagem do ser humano e até tomar decisões.

Qualquer pessoa que faz uma busca na internet se depara com a inteligência artificial. É essa tecnologia que sugere os termos a completar uma pesquisa, entende o que se quis dizer e lista os resultados de acordo com aquilo que julga ser mais relevante para o perfil do usuário.

[...]

Na prática, permite que uma busca por "onde comer" entenda que o interessado quer, na verdade, endereços próximos mesmo sem ele ter escrito o termo "restaurante". Para fazer tal trabalho, uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados e analisados para que a IA possa aprender com os padrões existentes ali.

As aplicações são diversas e incluem conversar com pessoas para realizar atendimentos de banco, configurar aplicativos de GPS, ajudar na detecção de doenças, analisar contratos, combater vírus de computador, alertar para desastres naturais, escolher os assuntos vistos nas redes sociais e controlar aviões.

Para alguns especialistas, a IA pode ser a última tecnologia que a humanidade precisará criar. Ela própria se encarregará de criar novas ferramentas. O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano. Daí surgem desafios para progredir com o máximo de segurança.

Entidades como a ONU, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a União Europeia trabalham em documentos para servir de base para um uso ético, com limites, da inteligência artificial. Gigantes como Amazon, Facebook, Google, IBM e Microsoft criam regras próprias para evitar um uso indiscriminado enquanto uma legislação sobre o assunto não aparece. A China trava uma guerra velada com os EUA pelo domínio da tecnologia. O país asiático é o exemplo mais emblemático no uso de IA para vigilância. Nas universidades pelo mundo, grupos de estudo tentam ajudar a estabelecer os limites para IA, enquanto seus laboratórios investem na expansão das fronteiras de sua capacidade.

"Todos os atores pertinentes devem assumir sua responsabilidade e trabalhar em colaboração para identificar e lidar com necessidades e riscos mais urgentes", diz o grego Konstantinos Karachalios, diretor-geral do IEEE-SA (braço para a criação de padrões técnicos do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, principal órgão do mundo para debater tecnologia e sociedade). Karachalios ressalta ser importante que a sociedade seja inserida nesse debate. Para fazer isso, porém, é necessário entender o que é inteligência artificial.

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HERNANDEZ, Raphael. Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior. 20.fev.2020 às 2h00. Disponível em:<https://temas.folha.uol.com.br/inteligencia-artificial/introducao/inteligencia-artificial-muda-a-vida-de-todos-para-melhor-e-para-pior.shtml> . Acesso em: 15 ago. 2020.

Concordância Verbal é a relação estabelecida harmoniosamente entre sujeito e verbo. No trecho, “uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados (...)”, é possível identificar um importante princípio dessa concordância que é:

Alternativas
Q2684065 Português

Leia o texto e responda as questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7


Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior


Desafio para área das máquinas que pensam é criar tecnologias que não destruam a humanidade


A IA (inteligência artificial) é uma das tecnologias mais poderosas já criadas pela humanidade. O termo virou pop e passou a ser o que especialistas chamam de "buzzword", ou "palavra da moda". Por ajudar no marketing de produtos, está em todo lugar, às vezes com um significado distorcido.

O conceito gira em torno de um sistema computacional que tenta imitar o poder de aprendizagem do ser humano e até tomar decisões.

Qualquer pessoa que faz uma busca na internet se depara com a inteligência artificial. É essa tecnologia que sugere os termos a completar uma pesquisa, entende o que se quis dizer e lista os resultados de acordo com aquilo que julga ser mais relevante para o perfil do usuário.

[...]

Na prática, permite que uma busca por "onde comer" entenda que o interessado quer, na verdade, endereços próximos mesmo sem ele ter escrito o termo "restaurante". Para fazer tal trabalho, uma quantidade imensurável de dados de todas as pesquisas feitas no mundo são armazenados e analisados para que a IA possa aprender com os padrões existentes ali.

As aplicações são diversas e incluem conversar com pessoas para realizar atendimentos de banco, configurar aplicativos de GPS, ajudar na detecção de doenças, analisar contratos, combater vírus de computador, alertar para desastres naturais, escolher os assuntos vistos nas redes sociais e controlar aviões.

Para alguns especialistas, a IA pode ser a última tecnologia que a humanidade precisará criar. Ela própria se encarregará de criar novas ferramentas. O outro lado da moeda é que esse poder todo, sem cuidado, pode significar o fim do ser humano. Daí surgem desafios para progredir com o máximo de segurança.

Entidades como a ONU, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a União Europeia trabalham em documentos para servir de base para um uso ético, com limites, da inteligência artificial. Gigantes como Amazon, Facebook, Google, IBM e Microsoft criam regras próprias para evitar um uso indiscriminado enquanto uma legislação sobre o assunto não aparece. A China trava uma guerra velada com os EUA pelo domínio da tecnologia. O país asiático é o exemplo mais emblemático no uso de IA para vigilância. Nas universidades pelo mundo, grupos de estudo tentam ajudar a estabelecer os limites para IA, enquanto seus laboratórios investem na expansão das fronteiras de sua capacidade.

"Todos os atores pertinentes devem assumir sua responsabilidade e trabalhar em colaboração para identificar e lidar com necessidades e riscos mais urgentes", diz o grego Konstantinos Karachalios, diretor-geral do IEEE-SA (braço para a criação de padrões técnicos do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, principal órgão do mundo para debater tecnologia e sociedade). Karachalios ressalta ser importante que a sociedade seja inserida nesse debate. Para fazer isso, porém, é necessário entender o que é inteligência artificial.

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HERNANDEZ, Raphael. Inteligência Artificial muda a vida de todos, para melhor e para pior. 20.fev.2020 às 2h00. Disponível em:<https://temas.folha.uol.com.br/inteligencia-artificial/introducao/inteligencia-artificial-muda-a-vida-de-todos-para-melhor-e-para-pior.shtml> . Acesso em: 15 ago. 2020.

Uma característica do artigo de opinião é apresentar uma propositura ou proposta interventiva para a problemática discutida, que, no caso, se refere ao desafio de não destruir a humanidade com a criação da IA.


Desse modo, que frase melhor registra a proposta do autor?

Alternativas
Q2684066 Português

Leia o texto da imagem abaixo e responda as questões 8, 9 e 10.



_

Disponível em:https://www.martha.com.br/v2/wp-content/uploads/2019/08/IAvsIH-destaque.jpg . Acesso em 20 abr. 2020.

Considerando o objetivo do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2684067 Português

Leia o texto da imagem abaixo e responda as questões 8, 9 e 10.



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Disponível em:https://www.martha.com.br/v2/wp-content/uploads/2019/08/IAvsIH-destaque.jpg . Acesso em 20 abr. 2020.

Considerando os aspectos morfológicos de formação das palavras, assinale a alternativa correta em relação à palavra “ambiguidade”.

Alternativas
Q2684068 Português

Leia o texto da imagem abaixo e responda as questões 8, 9 e 10.



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Disponível em:https://www.martha.com.br/v2/wp-content/uploads/2019/08/IAvsIH-destaque.jpg . Acesso em 20 abr. 2020.

Em relação às noções de Morfologia, analise os itens.


I - a palavra “simultâneas” é formada por derivação sufixal com desinência de número.

II - a palavra “automação” é formada pela composição por justaposição.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q2684089 Português

Leia o texto abaixo para responder as questões 31, 32, 33, 34 e 35


Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia.

Alexander Görlach


Enquanto uns gritam "fake news!", o outro lado responde "cancelando" o adversário. Em clima de populismo, intolerância e demagogia, as regras do discurso entram em colapso. Mas há uma solução, opina Alexander Görlach.


Sejam liberais versus republicanos nos Estados Unidos, pró-Brexit versus anti-Brexit no Reino Unido: quando, apesar de todos os esforços, não é possível evitar um confronto, a coisa lembra um encontro imediato de terceiro grau. Um lado acusa o outro de disseminar fake news, ao que este responde "cancelando" seus atacantes.

[...]

Em 2015, o Nobel de Medicina inglês Tim Hunt teve um gostinho disso, depois de meter os pés pelas mãos com um comentário. Numa conferência, ele afirmou que as (mulheres) cientistas "se apaixonam por você, e quando você as critica, elas choram". Foram inúteis todas as suas desculpas por essa declaração imbecil, ele teve que devolver diversas distinções e perdeu o título ‘professor honorário’. Bastou um lapso para Hunt e o conjunto de sua obra serem "cancelados".

Um estudo de 2018 mostrou que os membros da ala republicana estavam cansados das proibições de fala que sentiam ser-lhes impostas, as percebiam como ataque à própria identidade e não estavam mais dispostos a aceitá-las. No espectro esquerdista, liberal, os consultados admitiram não dar mais conta de aprender e empregar todos os novos termos politicamente corretos com que seus colegas apareciam a cada dia.

Recentemente, intelectuais de prestígio mundial, como os autores Salman Rushdie, Margaret Atwood e J.K. Rowling, ou o linguista Noam Chomsky, assinaram uma carta aberta criticando duramente a ala liberal e seu gosto de "cancelar".

[...]

Uma sociedade em que proibições de fala abrangentes dominam, e o medo governa as línguas, acabará deixando de ser uma democracia. Mas, como reencontrar o caminho do debate construtivo nos EUA, Reino Unido, Alemanha e outros?

Em primeiro lugar, é preciso definir novamente o que são fatos. Desde a Antiguidade Clássica, distinguimos opinião, de episteme, conhecimento. Fatos, a base do saber, geram opiniões diversas. Uma opinião, contudo, não leva a conhecimento fundamentado.

Por outro lado, fatos empíricos, sozinhos, não resolvem problemas. Toda pesquisa de ciências sociais, por maior que seja a precisão metodológica ao realizá-la, termina com a pergunta: o que significam os dados assim compilados?

Aqui sempre houve diferentes abordagens e pontos de vista - e é preciso que haja. Para reconhecê-los, é preciso a autoavaliação saudável - nossos ancestrais chamavam isso "humildade" - de que nunca se pode saber tudo, e que por isso é também preciso escutar opiniões alheias.

Discurso é a mediação entre as diferentes interpretações possíveis dos fatos. E como fatos não são opinião, essas possibilidades têm limites. Quem se move além desses limites não está mais jogando segundo as regras do discurso. É certo que cada um tem direito à própria opinião, mas isso não implica que toda opinião assim expressa seja automaticamente verdadeira.

Quem valida a verdade de uma opinião não é quem a expressa, mas sim o poder lógico e verbal com que os fatos são apresentados, interpretados e avaliados.


[Adaptado] GÖRLACH, A. Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia. Uol Opinião. 27 jul 2020, 13h47. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/deutschewelle/2020/07/27/opiniao-proibicoes-de-fala-e-cultura-do-cancelamento-ameacam-a-democracia.htm?cmpid>. Acesso em: 15 ago. 2020.

“Thesis” vem do grego e significa “proposição”. É a opinião defendida no texto. Desse modo, a tese é melhor expressa em:

Alternativas
Q2684090 Português

Leia o texto abaixo para responder as questões 31, 32, 33, 34 e 35


Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia.

Alexander Görlach


Enquanto uns gritam "fake news!", o outro lado responde "cancelando" o adversário. Em clima de populismo, intolerância e demagogia, as regras do discurso entram em colapso. Mas há uma solução, opina Alexander Görlach.


Sejam liberais versus republicanos nos Estados Unidos, pró-Brexit versus anti-Brexit no Reino Unido: quando, apesar de todos os esforços, não é possível evitar um confronto, a coisa lembra um encontro imediato de terceiro grau. Um lado acusa o outro de disseminar fake news, ao que este responde "cancelando" seus atacantes.

[...]

Em 2015, o Nobel de Medicina inglês Tim Hunt teve um gostinho disso, depois de meter os pés pelas mãos com um comentário. Numa conferência, ele afirmou que as (mulheres) cientistas "se apaixonam por você, e quando você as critica, elas choram". Foram inúteis todas as suas desculpas por essa declaração imbecil, ele teve que devolver diversas distinções e perdeu o título ‘professor honorário’. Bastou um lapso para Hunt e o conjunto de sua obra serem "cancelados".

Um estudo de 2018 mostrou que os membros da ala republicana estavam cansados das proibições de fala que sentiam ser-lhes impostas, as percebiam como ataque à própria identidade e não estavam mais dispostos a aceitá-las. No espectro esquerdista, liberal, os consultados admitiram não dar mais conta de aprender e empregar todos os novos termos politicamente corretos com que seus colegas apareciam a cada dia.

Recentemente, intelectuais de prestígio mundial, como os autores Salman Rushdie, Margaret Atwood e J.K. Rowling, ou o linguista Noam Chomsky, assinaram uma carta aberta criticando duramente a ala liberal e seu gosto de "cancelar".

[...]

Uma sociedade em que proibições de fala abrangentes dominam, e o medo governa as línguas, acabará deixando de ser uma democracia. Mas, como reencontrar o caminho do debate construtivo nos EUA, Reino Unido, Alemanha e outros?

Em primeiro lugar, é preciso definir novamente o que são fatos. Desde a Antiguidade Clássica, distinguimos opinião, de episteme, conhecimento. Fatos, a base do saber, geram opiniões diversas. Uma opinião, contudo, não leva a conhecimento fundamentado.

Por outro lado, fatos empíricos, sozinhos, não resolvem problemas. Toda pesquisa de ciências sociais, por maior que seja a precisão metodológica ao realizá-la, termina com a pergunta: o que significam os dados assim compilados?

Aqui sempre houve diferentes abordagens e pontos de vista - e é preciso que haja. Para reconhecê-los, é preciso a autoavaliação saudável - nossos ancestrais chamavam isso "humildade" - de que nunca se pode saber tudo, e que por isso é também preciso escutar opiniões alheias.

Discurso é a mediação entre as diferentes interpretações possíveis dos fatos. E como fatos não são opinião, essas possibilidades têm limites. Quem se move além desses limites não está mais jogando segundo as regras do discurso. É certo que cada um tem direito à própria opinião, mas isso não implica que toda opinião assim expressa seja automaticamente verdadeira.

Quem valida a verdade de uma opinião não é quem a expressa, mas sim o poder lógico e verbal com que os fatos são apresentados, interpretados e avaliados.


[Adaptado] GÖRLACH, A. Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia. Uol Opinião. 27 jul 2020, 13h47. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/deutschewelle/2020/07/27/opiniao-proibicoes-de-fala-e-cultura-do-cancelamento-ameacam-a-democracia.htm?cmpid>. Acesso em: 15 ago. 2020.

O ponto de vista e a argumentação utilizada pelo autor mostram que para Görlach (2020) a linguagem é:

Alternativas
Q2684091 Português

Leia o texto abaixo para responder as questões 31, 32, 33, 34 e 35


Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia.

Alexander Görlach


Enquanto uns gritam "fake news!", o outro lado responde "cancelando" o adversário. Em clima de populismo, intolerância e demagogia, as regras do discurso entram em colapso. Mas há uma solução, opina Alexander Görlach.


Sejam liberais versus republicanos nos Estados Unidos, pró-Brexit versus anti-Brexit no Reino Unido: quando, apesar de todos os esforços, não é possível evitar um confronto, a coisa lembra um encontro imediato de terceiro grau. Um lado acusa o outro de disseminar fake news, ao que este responde "cancelando" seus atacantes.

[...]

Em 2015, o Nobel de Medicina inglês Tim Hunt teve um gostinho disso, depois de meter os pés pelas mãos com um comentário. Numa conferência, ele afirmou que as (mulheres) cientistas "se apaixonam por você, e quando você as critica, elas choram". Foram inúteis todas as suas desculpas por essa declaração imbecil, ele teve que devolver diversas distinções e perdeu o título ‘professor honorário’. Bastou um lapso para Hunt e o conjunto de sua obra serem "cancelados".

Um estudo de 2018 mostrou que os membros da ala republicana estavam cansados das proibições de fala que sentiam ser-lhes impostas, as percebiam como ataque à própria identidade e não estavam mais dispostos a aceitá-las. No espectro esquerdista, liberal, os consultados admitiram não dar mais conta de aprender e empregar todos os novos termos politicamente corretos com que seus colegas apareciam a cada dia.

Recentemente, intelectuais de prestígio mundial, como os autores Salman Rushdie, Margaret Atwood e J.K. Rowling, ou o linguista Noam Chomsky, assinaram uma carta aberta criticando duramente a ala liberal e seu gosto de "cancelar".

[...]

Uma sociedade em que proibições de fala abrangentes dominam, e o medo governa as línguas, acabará deixando de ser uma democracia. Mas, como reencontrar o caminho do debate construtivo nos EUA, Reino Unido, Alemanha e outros?

Em primeiro lugar, é preciso definir novamente o que são fatos. Desde a Antiguidade Clássica, distinguimos opinião, de episteme, conhecimento. Fatos, a base do saber, geram opiniões diversas. Uma opinião, contudo, não leva a conhecimento fundamentado.

Por outro lado, fatos empíricos, sozinhos, não resolvem problemas. Toda pesquisa de ciências sociais, por maior que seja a precisão metodológica ao realizá-la, termina com a pergunta: o que significam os dados assim compilados?

Aqui sempre houve diferentes abordagens e pontos de vista - e é preciso que haja. Para reconhecê-los, é preciso a autoavaliação saudável - nossos ancestrais chamavam isso "humildade" - de que nunca se pode saber tudo, e que por isso é também preciso escutar opiniões alheias.

Discurso é a mediação entre as diferentes interpretações possíveis dos fatos. E como fatos não são opinião, essas possibilidades têm limites. Quem se move além desses limites não está mais jogando segundo as regras do discurso. É certo que cada um tem direito à própria opinião, mas isso não implica que toda opinião assim expressa seja automaticamente verdadeira.

Quem valida a verdade de uma opinião não é quem a expressa, mas sim o poder lógico e verbal com que os fatos são apresentados, interpretados e avaliados.


[Adaptado] GÖRLACH, A. Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia. Uol Opinião. 27 jul 2020, 13h47. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/deutschewelle/2020/07/27/opiniao-proibicoes-de-fala-e-cultura-do-cancelamento-ameacam-a-democracia.htm?cmpid>. Acesso em: 15 ago. 2020.

O autor apresenta uma definição de Discurso que se caracteriza por:

Alternativas
Q2684092 Português

Leia o texto abaixo para responder as questões 31, 32, 33, 34 e 35


Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia.

Alexander Görlach


Enquanto uns gritam "fake news!", o outro lado responde "cancelando" o adversário. Em clima de populismo, intolerância e demagogia, as regras do discurso entram em colapso. Mas há uma solução, opina Alexander Görlach.


Sejam liberais versus republicanos nos Estados Unidos, pró-Brexit versus anti-Brexit no Reino Unido: quando, apesar de todos os esforços, não é possível evitar um confronto, a coisa lembra um encontro imediato de terceiro grau. Um lado acusa o outro de disseminar fake news, ao que este responde "cancelando" seus atacantes.

[...]

Em 2015, o Nobel de Medicina inglês Tim Hunt teve um gostinho disso, depois de meter os pés pelas mãos com um comentário. Numa conferência, ele afirmou que as (mulheres) cientistas "se apaixonam por você, e quando você as critica, elas choram". Foram inúteis todas as suas desculpas por essa declaração imbecil, ele teve que devolver diversas distinções e perdeu o título ‘professor honorário’. Bastou um lapso para Hunt e o conjunto de sua obra serem "cancelados".

Um estudo de 2018 mostrou que os membros da ala republicana estavam cansados das proibições de fala que sentiam ser-lhes impostas, as percebiam como ataque à própria identidade e não estavam mais dispostos a aceitá-las. No espectro esquerdista, liberal, os consultados admitiram não dar mais conta de aprender e empregar todos os novos termos politicamente corretos com que seus colegas apareciam a cada dia.

Recentemente, intelectuais de prestígio mundial, como os autores Salman Rushdie, Margaret Atwood e J.K. Rowling, ou o linguista Noam Chomsky, assinaram uma carta aberta criticando duramente a ala liberal e seu gosto de "cancelar".

[...]

Uma sociedade em que proibições de fala abrangentes dominam, e o medo governa as línguas, acabará deixando de ser uma democracia. Mas, como reencontrar o caminho do debate construtivo nos EUA, Reino Unido, Alemanha e outros?

Em primeiro lugar, é preciso definir novamente o que são fatos. Desde a Antiguidade Clássica, distinguimos opinião, de episteme, conhecimento. Fatos, a base do saber, geram opiniões diversas. Uma opinião, contudo, não leva a conhecimento fundamentado.

Por outro lado, fatos empíricos, sozinhos, não resolvem problemas. Toda pesquisa de ciências sociais, por maior que seja a precisão metodológica ao realizá-la, termina com a pergunta: o que significam os dados assim compilados?

Aqui sempre houve diferentes abordagens e pontos de vista - e é preciso que haja. Para reconhecê-los, é preciso a autoavaliação saudável - nossos ancestrais chamavam isso "humildade" - de que nunca se pode saber tudo, e que por isso é também preciso escutar opiniões alheias.

Discurso é a mediação entre as diferentes interpretações possíveis dos fatos. E como fatos não são opinião, essas possibilidades têm limites. Quem se move além desses limites não está mais jogando segundo as regras do discurso. É certo que cada um tem direito à própria opinião, mas isso não implica que toda opinião assim expressa seja automaticamente verdadeira.

Quem valida a verdade de uma opinião não é quem a expressa, mas sim o poder lógico e verbal com que os fatos são apresentados, interpretados e avaliados.


[Adaptado] GÖRLACH, A. Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia. Uol Opinião. 27 jul 2020, 13h47. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/deutschewelle/2020/07/27/opiniao-proibicoes-de-fala-e-cultura-do-cancelamento-ameacam-a-democracia.htm?cmpid>. Acesso em: 15 ago. 2020.

De acordo com a discussão proposta no texto, a ênfase dada aos termos cancelando, cancelados e cancelar denota efeitos sobre o uso da linguagem que pode ser definido na seguinte formulação:

Alternativas
Q2684093 Português

Leia o texto abaixo para responder as questões 31, 32, 33, 34 e 35


Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia.

Alexander Görlach


Enquanto uns gritam "fake news!", o outro lado responde "cancelando" o adversário. Em clima de populismo, intolerância e demagogia, as regras do discurso entram em colapso. Mas há uma solução, opina Alexander Görlach.


Sejam liberais versus republicanos nos Estados Unidos, pró-Brexit versus anti-Brexit no Reino Unido: quando, apesar de todos os esforços, não é possível evitar um confronto, a coisa lembra um encontro imediato de terceiro grau. Um lado acusa o outro de disseminar fake news, ao que este responde "cancelando" seus atacantes.

[...]

Em 2015, o Nobel de Medicina inglês Tim Hunt teve um gostinho disso, depois de meter os pés pelas mãos com um comentário. Numa conferência, ele afirmou que as (mulheres) cientistas "se apaixonam por você, e quando você as critica, elas choram". Foram inúteis todas as suas desculpas por essa declaração imbecil, ele teve que devolver diversas distinções e perdeu o título ‘professor honorário’. Bastou um lapso para Hunt e o conjunto de sua obra serem "cancelados".

Um estudo de 2018 mostrou que os membros da ala republicana estavam cansados das proibições de fala que sentiam ser-lhes impostas, as percebiam como ataque à própria identidade e não estavam mais dispostos a aceitá-las. No espectro esquerdista, liberal, os consultados admitiram não dar mais conta de aprender e empregar todos os novos termos politicamente corretos com que seus colegas apareciam a cada dia.

Recentemente, intelectuais de prestígio mundial, como os autores Salman Rushdie, Margaret Atwood e J.K. Rowling, ou o linguista Noam Chomsky, assinaram uma carta aberta criticando duramente a ala liberal e seu gosto de "cancelar".

[...]

Uma sociedade em que proibições de fala abrangentes dominam, e o medo governa as línguas, acabará deixando de ser uma democracia. Mas, como reencontrar o caminho do debate construtivo nos EUA, Reino Unido, Alemanha e outros?

Em primeiro lugar, é preciso definir novamente o que são fatos. Desde a Antiguidade Clássica, distinguimos opinião, de episteme, conhecimento. Fatos, a base do saber, geram opiniões diversas. Uma opinião, contudo, não leva a conhecimento fundamentado.

Por outro lado, fatos empíricos, sozinhos, não resolvem problemas. Toda pesquisa de ciências sociais, por maior que seja a precisão metodológica ao realizá-la, termina com a pergunta: o que significam os dados assim compilados?

Aqui sempre houve diferentes abordagens e pontos de vista - e é preciso que haja. Para reconhecê-los, é preciso a autoavaliação saudável - nossos ancestrais chamavam isso "humildade" - de que nunca se pode saber tudo, e que por isso é também preciso escutar opiniões alheias.

Discurso é a mediação entre as diferentes interpretações possíveis dos fatos. E como fatos não são opinião, essas possibilidades têm limites. Quem se move além desses limites não está mais jogando segundo as regras do discurso. É certo que cada um tem direito à própria opinião, mas isso não implica que toda opinião assim expressa seja automaticamente verdadeira.

Quem valida a verdade de uma opinião não é quem a expressa, mas sim o poder lógico e verbal com que os fatos são apresentados, interpretados e avaliados.


[Adaptado] GÖRLACH, A. Proibições de fala e cultura do cancelamento ameaçam a democracia. Uol Opinião. 27 jul 2020, 13h47. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/deutschewelle/2020/07/27/opiniao-proibicoes-de-fala-e-cultura-do-cancelamento-ameacam-a-democracia.htm?cmpid>. Acesso em: 15 ago. 2020.

A menção dos autores “Salman Rushdie, Margaret Atwood e J.K. Rowling, ou o linguista Noam Chomsky” no quarto parágrafo é um recurso argumentativo de uso de:

Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: D
4: A
5: B
6: D
7: B
8: B
9: A
10: B
11: A
12: C
13: B
14: A
15: D