Questões de Concurso Público Prefeitura de Vila Valério - ES 2019 para Técnico de Enfermagem

Foram encontradas 20 questões

Q1256540 Português
Leia o texto para responder a questão.

Direito e avesso

     Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.
     Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um.
    E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.
     Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês.
    Parece que o principal entendimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigação de desviar e mudar de assunto.
     Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência?
   Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam.
     Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio.
Rachel e Queiroz

Vocabulário: Épater: palavra francesa que significa “impressionar”, “causar espanto"
Assinale a afirmação INCORRETA:
Alternativas
Q1256541 Português
Leia o texto para responder a questão.

Direito e avesso

     Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.
     Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um.
    E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.
     Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês.
    Parece que o principal entendimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigação de desviar e mudar de assunto.
     Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência?
   Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam.
     Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio.
Rachel e Queiroz

Vocabulário: Épater: palavra francesa que significa “impressionar”, “causar espanto"
Em todas as alternativas o significado das palavras destacadas está adequado ao texto, EXCETO em:
Alternativas
Q1256542 Português
Leia o texto para responder a questão.

Direito e avesso

     Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.
     Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um.
    E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.
     Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês.
    Parece que o principal entendimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigação de desviar e mudar de assunto.
     Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência?
   Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam.
     Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio.
Rachel e Queiroz

Vocabulário: Épater: palavra francesa que significa “impressionar”, “causar espanto"
Em uma das frases abaixo o “que” não tem a função de pronome relativo. Assinale-a.
Alternativas
Q1256543 Português
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do fragmento do texto de Murilo Mendes:

“Hoje ___ tarde um gentleman de polainas, gravata-borboleta, ___ lapela uma grande rosa vermelha, convidou-nos ___ visitar o jardim do seu bairro, fechado ___ chave, do qual alguns dos moradores são “assinantes”.”

Alternativas
Q1256544 Português
Marque a alternativa que preenche corretamente o período abaixo:
Já ______ anos, _________ nesta cidade poucos estrangeiros. Atualmente ___________ muitos imigrantes.
Alternativas
Q1256545 Matemática
No curso de estatística estão matriculados 84 alunos. Sabe-se que 1/4 dos alunos foram reprovados por falta e 03 alunos por nota baixa. Dentre os aprovados 35% obtiveram nota máxima. Sendo assim, quantos alunos foram aprovados sem obterem a nota máxima?
Alternativas
Q1256546 Matemática
Uma sala de aula está sendo construída conforme imagem a seguir. 75% da área total serão destinadas para disposição de mesas e cadeiras para os alunos. Sabendo que o conjunto composto por mesa e cadeira ocupa 2,5 m2 , qual será a capacidade máxima de conjuntos que poderá ser colocada na sala?
Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1256547 Matemática

Assinale a alternativa que corresponda ao resultado: Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1256548 Matemática
Se preparando para as olimpíadas de 2020, um maratonista elaborou um programa de treinamento da seguinte forma: no 1° dia ele correrá 10 km, no 2° dia 12 km, no 3° dia 14 km e assim sucessivamente. Levando em consideração as informações apresentadas, a distância total percorrida pelo maratonista nos 15 primeiros dias de treinamento foi de?
Alternativas
Q1256549 Matemática
Na praça de uma cidade há um relógio que mostra a contagem regressiva para a chegada do ano novo. Observando o relógio, foi constatado que faltavam 1.900.800 segundos. Baseado na informação do relógio, quantos dias faltam para a chegada do ano novo?
Alternativas
Q1256550 Conhecimentos Gerais

Leia e observe atentamente a imagem a seguir:

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: https://www.facebook.com/unfpabrasil

Considerando o cenário população e desenvolvimento, no período de 2010 a 2015, no Brasil, em especial acerca do IDH - índice de desenvolvimento humano é inadequado afirmar que:

Alternativas
Q1256551 História e Geografia de Estados e Municípios
Sobre o município de Vila Valério (ES) é correto afirmar que:
Alternativas
Q1256552 Conhecimentos Gerais

Leia e observe atentamente a imagem a seguir:

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: https://www.facebook.com/unfpabrasil

Considerando o cenário população e desenvolvimento, no período de 1990 a 2018, no Brasil, em especial acerca de a esperança de vida ao nascer é adequado afirmar que:

Alternativas
Q1256553 História e Geografia de Estados e Municípios
Sobre os pontos turísticos do Espírito Santo assinale “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas, em seguida assinale a sequência correta:
 ⃣  O Parque Nacional do Caparaó é um dos destinos mais procurados pelos adeptos do montanhismo no Brasil, localizado na divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro, abriga o terceiro ponto mais alto do País, o Pico da Neblina, com 2.892 metros de altitude.  ⃣ O Convento da Penha é uma das arquiteturas mais importantes do Espírito Santo, que foi iniciada em 1558 com a construção de uma ermida em homenagem a Nossa Senhora da Penha, com uma imagem que foi encomendada de Lisboa. Ela está localizada no alto de um penhasco, e a pequena ermida aos poucos se transformou em uma construção grande, que hoje é o Convento.  ⃣ O Parque Estadual da Pedra Azul, com suas trilhas até a formação rochosa coberta de liquens que mudam de cor de acordo com a incidência do sol é uma bela atração capixaba. Uma das caminhadas termina nos poços para banho formados no pico da pedra pela ação do tempo e das chuvas. 
Alternativas
Q1256554 História e Geografia de Estados e Municípios
Quanto às limitações geográficas - fronteiras políticas e administrativas, é adequado afirmar que o município de Vila Valério (ES) se limita:
Alternativas
Q1256555 Enfermagem
A bandagem é uma técnica designada para prevenir e tratar lesões __________ proporcionando alívio da dor e melhora no desempenho funcional.
Completa corretamente a lacuna do texto a alternativa:
Alternativas
Q1256556 Enfermagem
As cirurgias eletivas, primariamente fechadas, sem a presença de drenos, não traumáticas, realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processos infecciosos e/ou inflamatórios locais são classificadas como:
Alternativas
Q1256557 Enfermagem
São pontos de atenção a serem observados com relação à Lavagem das Mãos, EXCETO:
Alternativas
Q1256558 Enfermagem
Durante a vida, vários tecidos normalmente apresentam períodos de crescimento rápido ou proliferativo que deve ser diferenciado da atividade de crescimento maligno. O aumento do número de células de um tecido, mais frequentemente associada a períodos de crescimento corporal rápido é denominado:
Alternativas
Q1256559 Enfermagem
Sobre os locais de escolha para venopunção para coleta de sangue para exames laboratoriais, analise as afirmativas e assinale a que traz informações corretas:
I. A escolha do local de punção representa uma parte vital do diagnóstico. Existem diversos locais que podem ser escolhidos para a venopunção. O local de preferência para as venopunções é a fossa antecubital, na área posterior do braço em frente e abaixo do cotovelo, onde está localizado um grande número de veias, relativamente próximas à superfície da pele. II. As veias da localização antecubital variam de pessoa para pessoa, entretanto, há dois tipos comuns de regimes de distribuição venosa: um com formato de H e outro se assemelhando a um M. O padrão H foi assim denominado devido às veias que o compõem (cefálica, cubital mediana e basílica) distribuírem-se como se fosse um H, ele representa cerca de 70% dos casos. No padrão M, a distribuição das veias mais proeminentes (cefálica, cefálica mediana, basílica mediana e basílica) assemelha-se à letra M
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: B
4: C
5: B
6: D
7: B
8: D
9: C
10: A
11: B
12: C
13: D
14: A
15: C
16: B
17: D
18: A
19: C
20: B