Paciente do sexo masculino, de 47 anos de idade, previamente
hígido, apresenta tosse seca há três meses, acompanhada de
inapetência e perda ponderal. O paciente, então, procurou um
clínico geral, o qual solicitou tomografia de tórax, que
evidenciou massa pulmonar de 4 cm em lobo superior esquerdo,
sem outros achados complementares. Foi realizada biópsia
guiada por tomografia, cujo exame anatomopatológico
evidenciou carcinoma de não pequenas células de sítio primário
pulmonar e imuno-histoquímica sugerindo adenocarcinoma.
Solicitou-se pesquisa de mutação de EGFR, que demonstrou
mutação no éxon 19. No estadiamento, tem-se: cintilografia
óssea sem evidência de doença, ressonância de crânio sem
evidência de doença e tomografia de abdome e pelve
evidenciando múltiplas metástases hepáticas. O paciente não
apresenta alterações laboratoriais e tem função hepática e renal
dentro dos padrões de normalidade. O ECG não apresenta
alterações. O paciente, então, procura um oncologista, que, com
base no diagnóstico, decide prescrever, como primeira linha de
tratamento paliativo, erlotinibe 150 mg via oral uma vez ao dia.
Acerca do caso apresentado, como deve ser orientada a
ingesta do erlotinibe?