Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2019 para Diplomata - Prova 2
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A respeito das origens do processo de Independência do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
O estímulo ao desenvolvimento econômico do Brasil,
decorrente dos primeiros alvarás decretados por D. João VI
logo ao chegar ao Rio de Janeiro, em 1808, foi tolhido pelo
Tratado de Comércio e Navegação com o Reino Unido.
Apenas em 1815, após a derrota de Napoleão em Waterloo,
o príncipe regente elevaria a condição jurídica do Brasil
como unidade integrante ao Reino Unido de Portugal e
Algarve, concedendo ao Brasil os mesmos direitos
políticos e econômicos de Portugal.
A respeito das origens do processo de Independência do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
A Revolução Pernambucana, deflagrada em 1817,
embora tenha sido rapidamente debelada, teve forte
repercussão nas elites provinciais brasileiras,
particularmente em regiões distantes do Rio de
Janeiro. O aumento de impostos e a escassez de
interlocução política, de que se ressentiam a maior
parte das províncias, contrastavam com os relatos de
uma Corte extravagante e perdulária, levando alguns a
entenderem a transferência da Corte como um
colonialismo interno, em que o Rio de Janeiro
subjugava as demais províncias brasileiras.
A respeito das origens do processo de Independência do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
Inspirada pelas Cortes de Cádiz, que limitaram o poder da
monarquia espanhola, deflagrou-se na cidade do Porto, em
1820, uma revolução similar, cujos desdobramentos logo
se fariam sentir nos dois lados do Atlântico. No caso do
Brasil, o confisco indiscriminado de residências
particulares, a inquietação das tropas desmobilizadas após a
Revolução Pernambucana e a insatisfação das províncias
com as elevações dos impostos minavam a autoridade
da Coroa.
Decorrida de forma pacífica e sem grandes abalos, a Independência do Brasil apoiava-se na existência de uma elite política homogênea, com uma base social firme e um projeto claro para a nova nação, na forma de uma monarquia constitucional de base econômica escravocrata.
A dissolução da Assembleia Constituinte por D. Pedro I, no episódio conhecido como “Noite da Agonia”, foi motivada pelo impasse entre o imperador e a maioria dos constituintes, que buscavam limitar o Poder Executivo do monarca. Ecoando como uma clara demonstração do poder do imperador e da influência dos burocratas que o cercavam – muitos deles portugueses –, esse atos discricionários do soberano alimentaram movimentos provinciais federativos e republicanos, cujo desdobramento mais candente foi a Confederação do Equador, proclamada pouco tempo depois da Constituição Outorgada de 1824.