Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2021 para Diplomata - Tarde
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ABREU, Alzira Alves. Revolução Federalista. In: ABREU, Alzira Alves.
Dicionário histórico-biográfico da Primeira República 1889-1930. CPDOC, com adaptações.
A interpretação radical do positivismo, feita por Júlio de Castilhos, foi um dos elementos que o aproximou dos chamados jacobinos do Rio de Janeiro, que tinham em Floriano Peixoto um de seus maiores expoentes.
ABREU, Alzira Alves. Revolução Federalista. In: ABREU, Alzira Alves.
Dicionário histórico-biográfico da Primeira República 1889-1930. CPDOC, com adaptações.
Conquanto tenha servido para fins propagandísticos, a intervenção da Marinha norte-americana em favor de Floriano Peixoto teve escasso efeito para desarticular a Revolta da Armada, pois ocorreu no momento em que as potências europeias já haviam garantido o cessamento das hostilidades na capital federal, declarando o Rio de Janeiro “cidade aberta”.
ABREU, Alzira Alves. Revolução Federalista. In: ABREU, Alzira Alves.
Dicionário histórico-biográfico da Primeira República 1889-1930. CPDOC, com adaptações.
A Revolução Federalista e a Revolta da Armada possuíam causas e objetivos similares, motivo por que foi possível uma aliança para enfrentar as tropas legalistas de Floriano Peixoto.
ABREU, Alzira Alves. Revolução Federalista. In: ABREU, Alzira Alves.
Dicionário histórico-biográfico da Primeira República 1889-1930. CPDOC, com adaptações.
Apesar da conivência de autoridades regionais platinas e do apoio de movimentos populares, como a União Cívica Radical, aos insurgentes federalistas, as tropelias decorrentes da movimentação de revolucionários na região de fronteira não chegaram a comprometer a relação entre Rio de Janeiro e Buenos Aires.
No contexto dos debates entre intelectuais considerados “aliadófilos”, “neutrófilos” e “germanófilos”, o ministro das Relações Exteriores Lauro Müller não tardou em se alinhar à primeira corrente, com receio de que o fato de descender de alemães pudesse colocar em suspeição o comprometimento brasileiro com a causa aliada.
Único país sul-americano a participar da Primeira Guerra, e alinhado ao lado vencedor, o Brasil pôde tomar parte nas conferências de paz e na organização da Sociedade das Nações, integrando seu conselho como membro eleito.
Ao final do conflito, os valores correspondentes aos depósitos de café, feitos pelo estado de São Paulo em bancos alemães como garantia de empréstimos contraídos na Europa, foram arrolados no rateio total das reparações de guerra alemãs aos países aliados, causando prejuízo ao Brasil, que receberia apenas uma parcela daqueles valores em vista de sua modesta colaboração no conflito.
Se, pelo lado das contas públicas, o conflito teve efeito negativo na economia brasileira, levando ao aumento de impostos e a emissões de títulos, pelo lado da produção, teve efeitos setoriais positivos, por meio da substituição de importações e do estímulo à demanda interna de matérias-primas antes voltadas à exportação.
Ciente de que o conceito de Reino Unido jamais significaria, na prática, que os interesses brasileiros prevaleceriam nas decisões tomadas na metrópole, José Bonifácio foi um dos principais arautos de uma ruptura política definitiva e irreversível entre Brasil e Portugal.
Idealizado a partir da personalidade carismática de D. Pedro I, o modelo de estado independente preconizado por José Bonifácio assentava-se na popularidade da figura do monarca como elemento de coesão social da nação, sendo o poder moderador o principal distintivo dele.
A missão Corrêa da Câmara, enviada por José Bonifácio ao cabildo de Buenos Aires, tinha por objetivo estabelecer uma aliança defensiva e ofensiva, em coordenação com outras nações sul-americanas, contra eventuais agressões de potências europeias.
José Bonifácio considerava o reconhecimento da independência por potências estrangeiras essencial para preservar a unidade territorial e a soberania do Brasil, mesmo que isso implicasse, no curto prazo, a assinatura de tratados comercialmente pouco favoráveis ao País.
Os tratados assinados com o Peru por Duarte da Ponte Ribeiro, na década de 1840, fundamentavam-se em estratégias de negociação que seriam consolidadas como diretrizes de política externa para a Bacia Amazônica durante o império: a definição de limites sob a base do uti possidetis e a abertura da navegação amazônica por meio de tratado bilateral.
Com a deflagração da Guerra da Tríplice Aliança, o Brasil buscou pacificar as próprias relações com as repúblicas do Pacífico, estremecidas pelos protestos chilenos e peruanos contra a suposta quebra de neutralidade brasileira durante a Guerra da Quádrupla Aliança contra a Espanha.
Desgastado pelo esforço da Guerra da Tríplice Aliança, acossado por um deficit crônico em suas contas e com seus tradicionais interesses no Prata garantidos, o império resistiu aos esforços diplomáticos chilenos para envolver-se na Guerra do Pacífico e manteve-se neutro ao longo de todo o conflito.
As medidas de contração fiscal adotadas no âmbito do PAEG para auxiliar na redução da inflação foram potencializadas pela política de limitação dos vencimentos do funcionalismo público, os quais permaneceram congelados ao longo de 1964, mesmo em contexto de inflação elevada.
O PAEG visou à internacionalização da economia brasileira, abrindo-a ao capital estrangeiro, promovendo a integração com centros financeiros mundiais e buscando o alinhamento com a Aliança para o Progresso lançada pelos Estados Unidos da América.
Partia-se do pressuposto de que, entre as causas crônicas da inflação no Brasil, figurava a política de aumentos salariais a taxas acima do crescimento da produtividade.
A redução do deficit público entre os anos de 1963 e 1966 foi alcançada mediante a diminuição dos gastos governamentais, conjugada com a contração da carga tributária, reforçando a orientação liberal do PAEG.
Uma ética positiva do trabalho era um dos fundamentos ideológicos do Estado Novo, sendo essa a base da emancipação pessoal, da construção da sociedade e da nação.