Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2023 para Terceiro-Secretário da Carreira Diplomata - Tarde
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No começo da década de 1980, o Brasil passou por um processo denominado “estagflação”, que combina recessão com aumento da inflação.
As medidas de indexação de preços e salários introduzidas durante o governo João Goulart contribuíram para a alta inflação verificada na década de 1980.
O Plano Cruzado foi inicialmente bem-sucedido na contenção da inflação, mas a inflação voltou a aumentar, após alguns meses.
Os Planos Cruzado, Bresser e Verão empregaram somente medidas ortodoxas para combater a inflação.
Nas décadas de 1940 e de 1950, o debate econômico no mundo focava-se na atuação do Estado e no incentivo ao uso de poupança ociosa, enquanto, na América Latina, esse foco era mais voltado para o protecionismo.
O pensamento cepalino não apresenta semelhanças com o pensamento keynesiano surgido na década de 1930, tendo em vista que a condição de subdesenvolvimento da América Latina exigia uma refutação completa da teoria econômica concebida em países desenvolvidos.
O desequilíbrio estrutural do balanço de pagamentos é apontado pela Cepal como uma das consequências do livre comércio e pode ser considerado justificativa para as medidas cambiais menos ortodoxas utilizadas no Brasil nas décadas de 1940 e de 1950.
A noção de centro-periferia está relacionada, no plano interno, com a existência de um setor exportador de alta produtividade e por setores de baixa produtividade no restante das economias latino-americanas.
Caso o preço praticado no mercado internacional seja de 50 unidades monetárias, o país importará 150 unidades do bem.
Caso seja imposta uma cota de 9 unidades de importação, o preço praticado no mercado internacional será de 70 unidades monetárias.
Caso seja imposta uma tarifa lump sum no valor de 50 unidades de importação, a quantidade consumida no mercado doméstico será superior a 20 unidades do bem.
Quanto maior a tarifa imposta, maior a tendência de perda de eficiência e maior o ganho de excedente do consumidor verificado.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
A respeito de outras falhas de mercado, julgue (C ou E) o item a seguir.
O monopólio é uma falha de mercado relacionada à quantidade e à dimensão dos agentes do lado da oferta.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
A respeito de outras falhas de mercado, julgue (C ou E) o item a seguir.
Quando o preço de equilíbrio não considera custos impostos pela transação a agentes terceiros, não envolvidos diretamente na transação em estudo, ocorre externalidade negativa.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
A respeito de outras falhas de mercado, julgue (C ou E) o item a seguir.
Bens rivais são uma falha de mercado relativa a marcas concorrentes de um mesmo produto.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
A respeito de outras falhas de mercado, julgue (C ou E) o item a seguir.
Um bem público é uma falha de mercado originada pela produção do bem pelo setor público, ou seja, pelo governo.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
Nessa perspectiva, e considerando que a questão se limita a mercados de concorrência perfeita, julgue (C ou E) o item a seguir.
Um aumento no imposto sobre o consumo de um bem com demanda perfeitamente preço-elástica e oferta preço-inelástica terá incidência apenas sobre o bem-estar dos produtores, pois os consumidores somente adquirem o bem a um preço único de equilíbrio.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
Nessa perspectiva, e considerando que a questão se limita a mercados de concorrência perfeita, julgue (C ou E) o item a seguir.
Um aumento no imposto sobre o consumo de um bem cuja demanda e oferta tenham elasticidades unitárias incidirá apenas sobre o bem-estar do consumidor, pois as firmas conseguem repassar o tributo totalmente no novo preço de equilíbrio.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
Nessa perspectiva, e considerando que a questão se limita a mercados de concorrência perfeita, julgue (C ou E) o item a seguir.
Um imposto sobre o consumo de produtos viciantes tem redução pequena no bem-estar dos consumidores, uma vez que a demanda desses produtos é altamente elástica.
VARIAN, H. R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, com adaptações.
Nessa perspectiva, e considerando que a questão se limita a mercados de concorrência perfeita, julgue (C ou E) o item a seguir.
Uma redução no imposto sobre o consumo de um bem com demanda preço-inelástica e oferta preço-elástica terá incidência maior sobre o bem-estar dos consumidores do que sobre o bem-estar das firmas.