A participação do Brasil em Operações de Manutenção de
Paz remonta a datas anteriores à criação da Organização
das Nações Unidas (ONU). De fato, mesmo não fazendo
parte da Liga das Nações desde 1926, o Brasil teve papel
fundamental, na década de 30, na mediação no “Conflito
de Letícia”, entre Colômbia e Peru. Já na fase inicial da vida
da ONU, o Brasil participou com diplomatas e
observadores militares na Comissão Especial das Nações
Unidas para os Bálcãs (UNSCOB), na porção meridional da
Europa, criada para monitoramento fronteiriço em face
das tentativas de intervenção da Albânia, Bulgária e
Iugoslávia na guerra civil grega.
O primeiro envio de tropas a um país estrangeiro teve
início em 1956, com a participação na Força de Emergência
das Nações Unidas (UNEF), criada para evitar conflitos
entre egípcios e israelenses e pôr fim à Crise de Suez.
O Brasil assumiu tarefas de coordenação e comando
militar de importantes operações, como MINUSTAH/2004
e UNIFIL/2011, o que trouxe prestígio à política externa do
País.
Essas operações ocorreram, respectivamente: