Leia o relato do naturalista Charles Darwin em sua
passagem por terras brasileiras no século XIX:
“(...)É notório este lugar, pelo fato de ter sido, durante
muito tempo, o quilombo de alguns escravos fugidos que,
cultivando pequeno terreno próximo à vertente,
conseguiram suprir-se do necessário sustento. Mas foram,
um dia, descobertos e reconduzidos dali por uma escolta
de soldados. Uma velha escrava, no entanto, preferindo a
morte à vida miserável que vivia, lançou-se do alto do
morro, indo despedaçar-se contra as pedras da base. Se se
tratasse de alguma matrona romana, esse gesto seria
interpretado como nobilitante amor à liberdade, mas,
numa pobre negra, não passava de simples caturrice de
bruto.” (Darwin, 1871, p. 7).
A passagem acima indica que: