Questões de Concurso Público FSA-SP 2019 para Analista Contábil

Foram encontradas 4 questões

Q2691522 Português

Leia atentamente a tira de Mafalda do cartunista Quino e responda às questões 1 e 2 a seguir.



Fonte: Brasil Escola

A partir da leitura atenta da tira e da Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo.


I. Considerando que o humor da tira representa um momento de quebra de expectativa em relação ao discurso feminista que vinha sendo elaborado pela personagem, é possível afirmar que o texto não-verbal registra com precisão esse momento, indicando surpresa nessa quebra.

II. Na expressão a seguir “Nossa geração é diferente”, o pronome possessivo caracteriza a geração de quem enuncia o discurso em oposição à geração de Mafalda, sua interlocutora. 

III. A expressão “Portanto”, no terceiro quadrinho, reforça a ideia de explicação que é reiterada na tira, ao se exaltar o discurso científico como pedante e exaustivo.

IV. A oração “Quando eu crescer”, no último quadrinho, é classificada como um Oração Subordinada Adverbial Temporal.

Alternativas
Q2691524 Português

Leia com atenção, abaixo a letra da canção Olhos nos olhos de Chico Buarque abaixo para responder às questões 3, 4, 5 e 6.


Olhos nos olhos


Quando você me deixou, meu bem

Me disse “pra” ser feliz e passar bem

Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci

Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever

Já vai me encontrar refeita, pode crer

Olhos nos olhos, quero ver o que você faz

Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando

Me pego cantando

Sem mais nem porquê

E tantas águas rolaram

Quantos homens me amaram

Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim

“Cê” sabe a casa é sempre sua, venha sim

Olhos nos olhos, quero ver o que você diz

Quero ver como suporta me ver tão feliz

Considere o texto e a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).


( ) Sintaticamente é correto afirmar que a expressão “meu bem” é um Vocativo, pois ela refere-se diretamente ao interlocutor.

( ) Embora a Gramática Normativa da Língua Portuguesa considere incorreto iniciar frases com o Pronome Pessoal do caso oblíquo, o verso “Me disse pra ser feliz e passar bem” faz uso da licença poética para alcançar um determinado efeito estético, no caso uma expressão linguística mais próxima da oralidade.

( ) As palavras “pra” e “cê” são abreviações incorretas, respectivamente, das palavras “para” e “você”, esse recurso de redução de palavras serve para adequar as palavras à rítmica dos versos poéticos, revelando certa inaptidão linguística do compositor.

( ) A palavra “porquê”, no verso a seguir, “Sem mais nem porquê” é uma conjunção explicativa que explica a falta de razão de o eu-lírico estar feliz.

( ) A palavra “demais” no verso a seguir “Eu passo bem demais” é um advérbio de intensidade que modifica o sentido da palavra “bem”, que é um advérbio de modo.

Alternativas
Q2691532 Português

Leia a entrevista do autor da expressão “imigrantes digitais” para responder às questões 7, 8, 9 e 10.


(Texto Adaptado)

PATRICIA GOMES


Folha - Como o senhor define nativos e imigrantes digitais? Marc Prensky - Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 – como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada – é velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram à tecnologia digital mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.

Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?

Depende do que você entende por "ensinar". Se você quer saber se os mais velhos podem orientar os mais novos, fazendo as perguntas certas, a resposta é "sim". Se você quer saber se os jovens vão ouvir os mais velhos falar sobre coisas que não acham importantes, a resposta é "não". A educação precisa ser menos sobre o sentido de contar, e mais sobre partilhar, aprender junto.

A tecnologia mudou as relações na sala de aula?

Em cada lugar há um efeito diferente. Em alguns casos, reforçou as relações, conectou professores e alunos isolados. Em outros, trouxe medo, desconfiança, desrespeito mútuo. Por exemplo, um professor pode pensar que os alunos têm a concentração de um inseto. Os alunos podem pensar que os professores são analfabetos digitais. É quase impossível o aprendizado ocorrer em circunstâncias assim. O que a gente precisa é de respeito mútuo entre professores e estudantes.

O papel dos professores mudou em comparação com o das décadas de 80 e 90?

Sim. O papel do professor está mudando gradualmente. Está deixando de ser apenas o de transmissor de conteúdo, disciplinador e juiz da sala de aula para se tornar o de treinador, guia, parceiro. A maioria dos professores está em algum lugar no meio; poucos são parceiros de verdade.

E continua mudando?

Sim. E precisa continuar mudando se os professores quiserem ajudar os alunos do século 21 a aprender. Alguns acham que a pedagogia vai mudar automaticamente, assim que os "nativos digitais" se tornarem professores. Eu discordo. Há pressões forçando os professores novos a adotar métodos antigos. Nós precisamos fazer um grande esforço de mudança. Primeiro, mudar a forma como nós ensinamos – nossas pedagogias. Depois, mudar a tecnologia que nos dá suporte. Finalmente, mudar o que nós ensinamos – nosso currículo – para estarmos em acordo com o contexto e as necessidades do século 21.

Leia o parágrafo abaixo extraído do texto.

“ ___________cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso___________ , a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram ___________mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.”

Assinale a alternativa que preencha respectivamente as lacunas, preservando o seu sentido original e respeitando a Gramática Normativa da Língua Portuguesa.
Alternativas
Q2691533 Português

Leia a entrevista do autor da expressão “imigrantes digitais” para responder às questões 7, 8, 9 e 10.


(Texto Adaptado)

PATRICIA GOMES


Folha - Como o senhor define nativos e imigrantes digitais? Marc Prensky - Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 – como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada – é velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram à tecnologia digital mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.

Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?

Depende do que você entende por "ensinar". Se você quer saber se os mais velhos podem orientar os mais novos, fazendo as perguntas certas, a resposta é "sim". Se você quer saber se os jovens vão ouvir os mais velhos falar sobre coisas que não acham importantes, a resposta é "não". A educação precisa ser menos sobre o sentido de contar, e mais sobre partilhar, aprender junto.

A tecnologia mudou as relações na sala de aula?

Em cada lugar há um efeito diferente. Em alguns casos, reforçou as relações, conectou professores e alunos isolados. Em outros, trouxe medo, desconfiança, desrespeito mútuo. Por exemplo, um professor pode pensar que os alunos têm a concentração de um inseto. Os alunos podem pensar que os professores são analfabetos digitais. É quase impossível o aprendizado ocorrer em circunstâncias assim. O que a gente precisa é de respeito mútuo entre professores e estudantes.

O papel dos professores mudou em comparação com o das décadas de 80 e 90?

Sim. O papel do professor está mudando gradualmente. Está deixando de ser apenas o de transmissor de conteúdo, disciplinador e juiz da sala de aula para se tornar o de treinador, guia, parceiro. A maioria dos professores está em algum lugar no meio; poucos são parceiros de verdade.

E continua mudando?

Sim. E precisa continuar mudando se os professores quiserem ajudar os alunos do século 21 a aprender. Alguns acham que a pedagogia vai mudar automaticamente, assim que os "nativos digitais" se tornarem professores. Eu discordo. Há pressões forçando os professores novos a adotar métodos antigos. Nós precisamos fazer um grande esforço de mudança. Primeiro, mudar a forma como nós ensinamos – nossas pedagogias. Depois, mudar a tecnologia que nos dá suporte. Finalmente, mudar o que nós ensinamos – nosso currículo – para estarmos em acordo com o contexto e as necessidades do século 21.

De acordo com a leitura atenta da entrevista, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: B
4: D