Questões de Concurso Público IDAM 2019 para Técnico - Agropecuária Pesqueiros
Foram encontradas 15 questões
Wi-fi faz mal para a saúde?
(adaptado)
As ondas wi-fi, utilizadas para transmitir internet para vários aparelhos móveis como o celular ou o notebook, não apresentam qualquer risco para a saúde, mesmo durante a infância ou gravidez.
Isto acontece porque o tipo de ondas utilizadas é de muito baixa intensidade, sendo até 100 mil vezes mais fracas que as ondas de um micro-ondas, que também não prejudicam a saúde. Além disso, a maior parte dos roteadores ficam a mais de um metro do utilizador, o que reduz para mais de metade a intensidade original.
Desta forma, e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso normal de ondas wi-fi não é capaz de provocar qualquer tipo de alteração no material genético das células e, por isso, também não leva ao desenvolvimento de mutações que possam provocar câncer em adultos ou problemas de desenvolvimento nas crianças.
Tipos de radiação que prejudicam a saúde
As ondas eletromagnéticas capazes de alterar as células e prejudicar a saúde são aquelas que possuem um comprimento de onda inferior ao da luz visível, o que inclui a radiação do sol, conhecida como ondas UV e os raio X, por exemplo. Normalmente a exposição prolongada e sem proteção a este tipo de radiação pode levar ao surgimento de câncer.
No entanto, todos os outros tipos de radiação que possuem comprimento de onda maior, como os infra-vermelhos, as micro-ondas ou as ondas de rádio não conseguem alterar as células e, por isso, são seguros para a saúde.
Dentro desta escala, a ondas de wi-fi possuem um comprimento de onda superior às ondas de raio, o que as torna ainda mais seguras que todas as outras.
(Fonte: Tua Saude)
Carta ao Leitor
Nunca te vi, sempre te amei
(...)
De todas as tarefas que fazem parte da rotina de redação de Galileu, a mais prazerosa certamente é ler as cartas dos leitores. Os fãs da revista são de fato especiais e suas cartas traduzem isso. São criativos, curiosos, observadores e não deixam passar nada. Fazem perguntas tão difíceis quanto imprevisíveis. Querem saber de tudo: do monstro do Lago Ness ao Projeto Genoma Humano. E não se contentam com respostas pela metade. Ler as dúvidas que aparecem nas cartas, os comentários sobre as reportagens passadas e as sugestões de futuras é gratificante para qualquer jornalista. Ainda mais para nós, jornalistas de Galileu, que adoramos um bom desafio.
Felizmente, a revista conta com uma arma secreta para satisfazer tantas pessoas exigentes. Vou apresentá-la agora: Luiz Francisco Senne, nosso secretário de produção, professor de português, roqueiro, colecionador de discos de vinil e livros usados, e responsável pelo atendimento aos leitores. Kiko, como é muito mais conhecido, sabe também driblar as angústias dos nossos jovens amigos em apuros.
Muitos pedem ajuda a Galileu quando recebem dos professores uma tarefa complicada e não sabem a quem recorrer. Kiko responde delicada mas firmemente: não dá para fazer o trabalho escolar no lugar do aluno (é festa agora?). Mas simpatiza com o drama de leitores como este cuja mensagem é reproduzida acima: “Vocês não poderiam dar uma dica de como ir bem numa prova de física porque o meu cérebro está cansado?” Atendendo ao apelo levado aos repórteres por Kiko, Galileu oferece a seus leitores a matéria “Os cientistas alertam: não deveríamos existir”, do editor Marcelo Ferroni. Ela mostra que a física pode ser criativa em vez de uma aula chata. Quer ver?
Martha San Juan França, Diretora de Redação
Leia com atenção o poema “Guardar” do poeta brasileiro Antonio Cícero e responda à questão.
Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto
é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto
é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, isto é,
estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que de um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por
isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
(Fonte: Pensador)
Leia com atenção o poema “Guardar” do poeta brasileiro Antonio Cícero e responda à questão.
Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto
é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto
é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, isto é,
estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que de um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por
isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
(Fonte: Pensador)
Considerando o poema acima e a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) No trecho “Guardar uma coisa não é escondê-la”, o termo destacado corresponde ao Pronome Pessoal do caso oblíquo “a” corretamente grafado quando colocado após um verbo no infinitivo.
( ) No trecho “Em cofre não se guarda coisa alguma.”, o termo destacado é uma Locução Adverbial.
( ) No trecho “mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la” a expressão destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, pelo termo “ou seja”.
( ) No trecho “Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro”, o termo destacado é uma Conjunção Coordenativa Adversativa.
( ) No trecho “Guarde o que quer que guarda um poema”, o termo destacado é um artigo definido.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Leia a tira de “Níquel Náusea”, criada pelo cartunista brasileiro Fernando Gonsales, para responder à questão.