Questões de Concurso Público IDAM 2019 para Técnico - Agropecuária Pesqueiros
Foram encontradas 15 questões
Leia a tira de “Níquel Náusea”, criada pelo cartunista brasileiro Fernando Gonsales, para responder à questão.
Wi-fi faz mal para a saúde?
(adaptado)
As ondas wi-fi, utilizadas para transmitir internet para vários aparelhos móveis como o celular ou o notebook, não apresentam qualquer risco para a saúde, mesmo durante a infância ou gravidez.
Isto acontece porque o tipo de ondas utilizadas é de muito baixa intensidade, sendo até 100 mil vezes mais fracas que as ondas de um micro-ondas, que também não prejudicam a saúde. Além disso, a maior parte dos roteadores ficam a mais de um metro do utilizador, o que reduz para mais de metade a intensidade original.
Desta forma, e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso normal de ondas wi-f não é capaz de provocar qualquer tipo de alteração no material genético das células e, por isso, também não leva ao desenvolvimento de mutações que possam provocar câncer em adultos ou problemas de desenvolvimento nas crianças.
Tipos de radiação que prejudicam a saúde
As ondas eletromagnéticas capazes de alterar as células e prejudicar a saúde são aquelas que possuem um comprimento de onda inferior ao da luz visível, o que inclui a radiação do sol, conhecida como ondas UV e os raio X, por exemplo. Normalmente a exposição
prolongada e sem proteção a este tipo de radiação pode levar ao surgimento de câncer.
No entanto, todos os outros tipos de radiação que possuem comprimento de onda maior, como os infra-vermelhos, as micro-ondas ou as ondas de rádio não conseguem alterar as células e, por isso, são seguros para a saúde. Dentro desta escala, a ondas de wi-fi possuem um comprimento de onda superior às ondas de raio, o que as torna ainda mais seguras que todas as outras.
(Fonte: Tua Saude)
De acordo com a leitura atenta do texto acima, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A utilização dos aparelhos eletrônicos, quando feita a uma distância segura do roteador, a menos de um metro, reduz de forma significativa a intensidade das ondas wi-fi, o que torna ainda mais inofensiva a ação dessas ondas à saúde.
II. O infográfico é um tipo de texto que, normalmente, mistura a linguagem verbal e não-verbal e tem a função de condensar informações importantes presentes no corpo do texto, sintetizando-as para o leitor. De acordo com isso, é possível dizer que o infográfico presente no texto pode responder, por si só, à pergunta feita no título.
III. Alguns tipos de ondas eletromagnéticas podem ser muito nocivos à saúde, dependendo do comprimento das ondas emitidas.
IV. O texto diferencia os tipos de ondas eletromagnéticas: as que podem ou não causar danos à saúde; caracterizando-o como um texto expositivo, em que predominam as sequências narrativas.
Naquele tempo descobri que todo mundo gosta que alguém conte histórias. Todos querem sair da realidade um momento e viver esses mundos de ficção dos filmes, das radionovelas, dos romances. Gostam até que alguém lhes conte mentiras, se essas mentiras forem bem contadas. Essa é a razão do êxito dos embusteiros de fala hábil.
Sem nem ter pensado nisso, para eles eu tinha me transformado numa fazedora de ilusões. Numa espécie de fada, como dizia a vizinha. Minhas narrações de filme os tiravam daquele amargo nada que era o deserto, e mesmo que fosse por um instante os transportava a mundos maravilhosos, cheios de amores, sonhos e aventuras. Em vez de vê-los projetados numa tela, em minhas narrações cada um podia imaginar esses mundos ao seu bel prazer.
Certa vez li por aí, ou vi num filme, que quando os judeus eram levados pelos alemães naqueles vagões fechados, de transportar gado – com apenas uma ranhura na parte alta para que entrasse um pouco de ar –, enquanto iam atravessando campos com cheiro de capim úmido, escolhiam o melhor narrador entre eles e, subindo-o em seus ombros, o elevavam até a ranhura para que fosse descrevendo a paisagem e contando o que via conforme o trem avançava.
Eu agora estou convencida de que entre eles deve ter havido muitos que preferiam imaginar as maravilhas contadas pelos companheiro a ter o privilégio de olhar pela ranhura.
Naquele tempo descobri que todo mundo gosta que alguém conte histórias. Todos querem sair da realidade um momento e viver esses mundos de ficção dos filmes, das radionovelas, dos romances. Gostam até que alguém lhes conte mentiras, se essas mentiras forem bem contadas. Essa é a razão do êxito dos embusteiros de fala hábil.
Sem nem ter pensado nisso, para eles eu tinha me transformado numa fazedora de ilusões. Numa espécie de fada, como dizia a vizinha. Minhas narrações de filme os tiravam daquele amargo nada que era o deserto, e mesmo que fosse por um instante os transportava a mundos maravilhosos, cheios de amores, sonhos e aventuras. Em vez de vê-los projetados numa tela, em minhas narrações cada um podia imaginar esses mundos ao seu bel prazer.
Certa vez li por aí, ou vi num filme, que quando os judeus eram levados pelos alemães naqueles vagões fechados, de transportar gado – com apenas uma ranhura na parte alta para que entrasse um pouco de ar –, enquanto iam atravessando campos com cheiro de capim úmido, escolhiam o melhor narrador entre eles e, subindo-o em seus ombros, o elevavam até a ranhura para que fosse descrevendo a paisagem e contando o que via conforme o trem avançava.
Eu agora estou convencida de que entre eles deve ter havido muitos que preferiam imaginar as maravilhas contadas pelos companheiro a ter o privilégio de olhar pela ranhura.
Carta ao Leitor
Nunca te vi, sempre te amei
(...)
De todas as tarefas que fazem parte da rotina de redação de Galileu, a mais prazerosa certamente é ler as cartas dos leitores. Os fãs da revista são de fato especiais e suas cartas traduzem isso. São criativos, curiosos, observadores e não deixam passar nada. Fazem perguntas tão difíceis quanto imprevisíveis.
Querem saber de tudo: do monstro do Lago Ness ao Projeto Genoma Humano. E não se contentam com respostas pela metade. Ler as dúvidas que aparecem nas cartas, os comentários sobre as reportagens passadas e as sugestões de futuras é gratificante para qualquer jornalista. Ainda mais para nós, jornalistas de Galileu, que adoramos um bom desafio.
Felizmente, a revista conta com uma arma secreta para satisfazer tantas pessoas exigentes. Vou apresentá-la agora: Luiz Francisco Senne, nosso secretário de produção, professor de português, roqueiro, colecionador de discos de vinil e livros usados, e responsável pelo atendimento aos leitores. Kiko, como é muito mais conhecido, sabe também driblar as angústias dos nossos jovens amigos em apuros.
Muitos pedem ajuda a Galileu quando recebem dos professores uma tarefa complicada e não sabem a quem recorrer. Kiko responde delicada mas firmemente: não dá para fazer o trabalho escolar no lugar do aluno (é festa agora?). Mas simpatiza com o drama de leitores como este cuja mensagem é reproduzida acima: “Vocês não poderiam dar uma dica de como ir bem numa prova de física porque o meu cérebro está cansado?” Atendendo ao apelo levado aos repórteres por Kiko, Galileu oferece a seus leitores a matéria “Os cientistas alertam: não deveríamos existir”, do editor Marcelo Ferroni. Ela mostra que a física pode ser criativa em vez de uma aula chata. Quer ver?
Martha San Juan França, Diretora de Redação