Questões de Concurso Público Câmara de Franca - SP 2022 para Assistente Contábil
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O pavão
Esses dias, limpando os armários empoeirados do tempo, encontrei um exemplar do Jornal “O Globo”, de primeiro de agosto de 1960, eu nem tinha nascido ainda, era coisa do meu pai. Comecei a folhear e bater os olhos em notícias antigas, eis que me deparei com uma crônica de Rubem Braga! Que grata surpresa...reconheci nela o maestro das palavras. Resolvi trazê-la para lermos, como uma singela homenagem a um grande escritor que nos deixou a exatos 23 anos.
Coloquei uma foto do texto original e, logo abaixo, o transcrevi.
Assim começa a crônica: “Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros; e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade”.
Ainda Rubem Braga, notado pelo lirismo com que abordava o cotidiano, a simplicidade, a vida diária em suas crônicas, vai nos abarcando quando une o pavão ao amor, isso é genialidade! Vejam:
“Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico”.
Perceberam como um assunto tão comum se torna poesia no trato dado por uma mente perspicaz, um discurso plausível e uma alma sensível? Então, esses são os qualificativos encontrados na maioria de seus textos, pelo menos é assim que os senti... Isso mesmo: texto é sentido.
Fonte/Autor: BRAGA, Rubem. O pavão. O Globo. Rio de Janeiro, 1
ago. 1960. Acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa; Portal da
Crônica Brasileira. Disponível
em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/11513/o-pavao.Texto ampliado especificamente para este concurso.
O pavão
Esses dias, limpando os armários empoeirados do tempo, encontrei um exemplar do Jornal “O Globo”, de primeiro de agosto de 1960, eu nem tinha nascido ainda, era coisa do meu pai. Comecei a folhear e bater os olhos em notícias antigas, eis que me deparei com uma crônica de Rubem Braga! Que grata surpresa...reconheci nela o maestro das palavras. Resolvi trazê-la para lermos, como uma singela homenagem a um grande escritor que nos deixou a exatos 23 anos.
Coloquei uma foto do texto original e, logo abaixo, o transcrevi.
Assim começa a crônica: “Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros; e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade”.
Ainda Rubem Braga, notado pelo lirismo com que abordava o cotidiano, a simplicidade, a vida diária em suas crônicas, vai nos abarcando quando une o pavão ao amor, isso é genialidade! Vejam:
“Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico”.
Perceberam como um assunto tão comum se torna poesia no trato dado por uma mente perspicaz, um discurso plausível e uma alma sensível? Então, esses são os qualificativos encontrados na maioria de seus textos, pelo menos é assim que os senti... Isso mesmo: texto é sentido.
Fonte/Autor: BRAGA, Rubem. O pavão. O Globo. Rio de Janeiro, 1
ago. 1960. Acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa; Portal da
Crônica Brasileira. Disponível
em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/11513/o-pavao.Texto ampliado especificamente para este concurso.
O pavão
Esses dias, limpando os armários empoeirados do tempo, encontrei um exemplar do Jornal “O Globo”, de primeiro de agosto de 1960, eu nem tinha nascido ainda, era coisa do meu pai. Comecei a folhear e bater os olhos em notícias antigas, eis que me deparei com uma crônica de Rubem Braga! Que grata surpresa...reconheci nela o maestro das palavras. Resolvi trazê-la para lermos, como uma singela homenagem a um grande escritor que nos deixou a exatos 23 anos.
Coloquei uma foto do texto original e, logo abaixo, o transcrevi.
Assim começa a crônica: “Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros; e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade”.
Ainda Rubem Braga, notado pelo lirismo com que abordava o cotidiano, a simplicidade, a vida diária em suas crônicas, vai nos abarcando quando une o pavão ao amor, isso é genialidade! Vejam:
“Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico”.
Perceberam como um assunto tão comum se torna poesia no trato dado por uma mente perspicaz, um discurso plausível e uma alma sensível? Então, esses são os qualificativos encontrados na maioria de seus textos, pelo menos é assim que os senti... Isso mesmo: texto é sentido.
Fonte/Autor: BRAGA, Rubem. O pavão. O Globo. Rio de Janeiro, 1
ago. 1960. Acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa; Portal da
Crônica Brasileira. Disponível
em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/11513/o-pavao.Texto ampliado especificamente para este concurso.
I. Vocábulos oxítonos → são os vocábulos cuja sílaba tônica recai na última sílaba. II. Vocábulos paroxítonos → são os vocábulos cuja sílaba tônica recai na penúltima sílaba. III. Vocábulos proparoxítonos → são os vocábulos cuja sílaba tônica recai na antepenúltima sílaba.
Considerando-se as afirmações acima e as regras de acentuação da Língua Portuguesa oficial no Brasil, assinale a alternativa que não está correta.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.