Paciente do sexo feminino, solteira, 33 anos de
idade, trabalha em creche e mora com a irmã e
comparece para consulta com psiquiatra. Conta
que foram institucionalizadas na infância, após
o falecimento da mãe e não sabe por que foi
encaminhada para a avaliação pelo psiquiatra.
Talvez (sic) por que apresenta feridas na pele
que não melhoram. Já teve inúmeras
internações, nas quais as feridas melhoram
muito e quase cicatrizam, mas quando retorna a
sua casa, o quadro recomeça. Todas as
tentativas, por exemplo, de troca de produtos
de limpeza já foram feitas e não houve melhora
das feridas que, curiosamente, localizam-se em
áreas do corpo ao alcance de suas mãos. Está
muito brava com a irmã que acha que ela está
provocando as feridas. Questionada, afirma que
gosta do seu trabalho com as crianças na
creche e nem pensa em se aposentar. Relata
que quer apenas melhorar do seu quadro, nem
que para isto precise ficar internada a vida toda.
Ao exame do estado mental mostra-se
preocupada com seu problema e não apresenta
alterações de orientação, da sensopercepção,
do humor ou do juízo de realidade.
Assinale entre as alternativas abaixo a hipótese
diagnóstica provável.