Questões de Concurso Público SAAE de Ibiraçu - ES 2020 para Contador
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797392
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque a alternativa que apresenta todas as
palavras SEM acento gráfico para justificar a
tonicidade oxítona.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797393
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque as palavras com dígrafos que são apenas
vocálicos.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797394
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Analise os componentes estruturais do (2º§).
I.A voz do texto faz alusão a situações reais, que estão em evidência no momento em que apresenta o teor discursivo. II.O período: "a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa" está formado por duas orações que se coordenam por adição. III.A expressão: "a crise financeira global". - exemplifica concordância nominal. IV.A expressão sublinhada no trecho: "Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso:" equivale a "são unidas". V.Em: "Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados". - temos um período composto por subordinação construido com exemplo de silepse.
Estão CORRETAS:
I.A voz do texto faz alusão a situações reais, que estão em evidência no momento em que apresenta o teor discursivo. II.O período: "a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa" está formado por duas orações que se coordenam por adição. III.A expressão: "a crise financeira global". - exemplifica concordância nominal. IV.A expressão sublinhada no trecho: "Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso:" equivale a "são unidas". V.Em: "Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados". - temos um período composto por subordinação construido com exemplo de silepse.
Estão CORRETAS:
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797395
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque a alternativa com todos os termos com o
mesmo número de sílabas, acentuados por
pertencerem à mesma regra de acentuação /
tonicidade.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797396
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Sobre os componentes estruturais do (1º§), analise
as enunciações com V(Verdadeiro) ou F(Falso).
(__)A conta bancária sugere condição financeira. (__)As três primeiras vírgulas separam informações entre o sujeito simples e o predicado. (__)Os verbos regulares: "podem reverter" exemplificam formação de tempo composto. (__)Os termos: "indivíduos", "desrespeito", "grosseria" pertencem à mesma classe gramatical, tem igual número de sílabas e são todos paroxítonos. (__)Em: "Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, ..." - temos exemplo de hipérbato.
Em seguida, marque a alternativa CORRETA.
(__)A conta bancária sugere condição financeira. (__)As três primeiras vírgulas separam informações entre o sujeito simples e o predicado. (__)Os verbos regulares: "podem reverter" exemplificam formação de tempo composto. (__)Os termos: "indivíduos", "desrespeito", "grosseria" pertencem à mesma classe gramatical, tem igual número de sílabas e são todos paroxítonos. (__)Em: "Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, ..." - temos exemplo de hipérbato.
Em seguida, marque a alternativa CORRETA.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797397
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque o parágrafo cuja vírgula inicial da primeira
oração separa expressão espacial anteposta ao
sujeito desinencial ou elíptico.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797398
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Analise as enunciações sobre o período: "Não
cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que
importa o bem, se queremos o poder?"
I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". II.O termo "bem " é antônimo de "mal". III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos. V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo. VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.
Estão CORRETAS, apenas:
I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". II.O termo "bem " é antônimo de "mal". III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos. V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo. VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.
Estão CORRETAS, apenas:
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797399
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque o parágrafo cuja vírgula inicial da primeira
oração do primeiro período separa informações
antepostas ao sujeito simples explícito.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797400
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque a alternativa com oração construída com
substantivo sobrecomum como núcleo do sujeito.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797401
Português
Texto associado
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação
dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros
relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Uma adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma
concussão. Um menininho chama a professora de
"vadia", em aula. Professores levam xingações de
pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas,
facadas, empurrões. Cresce o número de mestres
que desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o celular,
entram e saem da sala enquanto alguém trabalha
para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar
para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos públicos e da impunidade reinante.
Um Senado que não tem lugar para seus milhares
de funcionários usarem computador ao mesmo
tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou
trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial
e ao ódio de classes? Governos bons são
caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos
ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o
bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas,
escolas e hospitais precários, instituições
moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias
sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos
mais simples e desinformados e naqueles que ainda
estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso
com agressividade ou alienação em todos os níveis
de relacionamento. O tema "violência em casa e na
escola" começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem
discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar
uma situação que se alastra - ou vamos adoecer
disso que nos enoja. Quase todos os países foram
responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério
e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos
nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque o parágrafo cuja primeira oração enuncia
ideia afirmativa com os termos essenciais explícitos
e dispostos em ordem direta.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797402
Português
Texto associado
TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)
TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)
TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)
Analise as informações sobre os componentes
linguísticos dos textos 1 e 2.
I.As interjeições: "Ué!"e "Vixe!" exemplificam frases nominais. II.As expressões: "sentença bíblica" e "pássaros engaiolados" exemplificam concordância nominal em gênero e em número. III.Na frase: "O saber é o SABER!" - temos: substantivos formados pela derivação imprópria, concordando com seus determinantes em gênero e em número. IV.Todos os termos da série: "outra", "alguém", "que", "do" são invariáveis. V.Na frase: "Escolas que¹ são asas não² amam pássaros³ engaiolados", temos: dois monossílabos que pertencem à mesma classe gramatical e um substantivo com 8 letras e oito fonemas.
Estão CORRETAS:
I.As interjeições: "Ué!"e "Vixe!" exemplificam frases nominais. II.As expressões: "sentença bíblica" e "pássaros engaiolados" exemplificam concordância nominal em gênero e em número. III.Na frase: "O saber é o SABER!" - temos: substantivos formados pela derivação imprópria, concordando com seus determinantes em gênero e em número. IV.Todos os termos da série: "outra", "alguém", "que", "do" são invariáveis. V.Na frase: "Escolas que¹ são asas não² amam pássaros³ engaiolados", temos: dois monossílabos que pertencem à mesma classe gramatical e um substantivo com 8 letras e oito fonemas.
Estão CORRETAS:
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797403
Português
Texto associado
TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)
TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)
TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)
Sobre os componentes linguísticos dos textos 1 e 2,
marque a alternativa incorreta.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797404
Português
Texto associado
TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)
TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)
TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)
Sobre os textos 1 e 2, analise as assertivas.
I.Em ambos os textos predomina a função poética da linguagem. II.Em ambos os textos, temos exemplo de defesa de ponto de vista. III.A expressão: "pássaros em voo" conota liberdade. IV.Os dois textos possuem os elementos da comunicação, podendo citar entre eles: o emissor ou enunciador (quem escreveu o texto) e o receptor (o leitor de cada texto).
Marque a alternativa com as assertivas CORRETAS.
I.Em ambos os textos predomina a função poética da linguagem. II.Em ambos os textos, temos exemplo de defesa de ponto de vista. III.A expressão: "pássaros em voo" conota liberdade. IV.Os dois textos possuem os elementos da comunicação, podendo citar entre eles: o emissor ou enunciador (quem escreveu o texto) e o receptor (o leitor de cada texto).
Marque a alternativa com as assertivas CORRETAS.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797405
Português
Coerência e coesão são elementos textuais que,
geralmente, estão juntos, numa condição que não se
pode dissociar, facilitando a compreensão, a
elegância, a clareza, enfim, ligando e harmonizando
as ideias textuais. A coesão é percebida quando,
num texto, comprovamos que as palavras, as frases
e os parágrafos estão entrelaçados, um dando
continuidade ao outro, portanto, harmonizando as
ideias. Os elementos de coesão determinam a
transição de ideias entre as frases e os parágrafos,
tornando-os compreensíveis e elegantes.
Com base no esclarecimento enunciado, marque a alternativa que utiliza mecanismo de coesão com ideia comparativa através de termo que estabelece semelhança.
Com base no esclarecimento enunciado, marque a alternativa que utiliza mecanismo de coesão com ideia comparativa através de termo que estabelece semelhança.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797406
Português
Variação linguística é o movimento comum e natural
de uma língua, que sofre alteração principalmente
por fatores históricos e culturais. É o modo pelo qual
se usa a língua, sistemática e coerentemente, de
acordo com o contexto histórico, geográfico e
sociocultural no qual os falantes dessa língua se
manifestam verbalmente. (...) As variedades
estilísticas comportam as mudanças da língua de
acordo com o grau de formalidade, ou seja, a língua
pode variar entre linguagem formal ou linguagem
informal. Para escrever um discurso para a formatura
de Advogado, deve-se adequar a linguagem num
nível formal, porque o evento impõe a formalidade. A gíria é normalmente relacionada à linguagem de
grupos de jovens (skatistas, surfistas, rappers, entre
outros.). Enquanto o jargão, em geral, está
relacionado à linguagem de grupos profissionais
(professores, médicos, advogados, engenheiros,
etc.)
Analise as frases seguintes: I.O Médico prescreveu medicação para cefaleia do meu primo. II.O dentista disse que o paciente estava com a abóbada palatina inchada e precisou explicar que se referia ao céu da boca. III.Marta foi à feira comprar macaxeira, o feirante disse que não tinha, pois só tinha aipim. IV.Cara, você namora uma coroa porque é cabeça dura. V.O professor escreveu na lousa o conteúdo programático do semestre.
Marque as frases que exemplificam apenas o jargão profissional.
Analise as frases seguintes: I.O Médico prescreveu medicação para cefaleia do meu primo. II.O dentista disse que o paciente estava com a abóbada palatina inchada e precisou explicar que se referia ao céu da boca. III.Marta foi à feira comprar macaxeira, o feirante disse que não tinha, pois só tinha aipim. IV.Cara, você namora uma coroa porque é cabeça dura. V.O professor escreveu na lousa o conteúdo programático do semestre.
Marque as frases que exemplificam apenas o jargão profissional.
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797407
Matemática Financeira
Priscila recebeu de herança um imóvel que à época
valia R$145.000,00 e vendeu depois de dois anos
por R$208.800,00. Se considerarmos a valorização
deste imóvel como sendo uma aplicação à juros
compostos, qual será a taxa de juros ao ano?
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797408
Matemática
Qual é o valor de "b" na figura abaixo se a área do
quadrado grande é 225cm²?
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797409
Matemática
Sendo π = 3,14, qual é a área (A) da superfície do
cilindro planificado na figura abaixo?
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797411
Matemática
Luan percorre 30km de carro até uma região onde
existe uma ciclovia, deixa seu carro lá e segue
pedalando por um percurso de 11000 metros, depois
volta, pega seu carro e vai para casa. Quantos
quilômetros ele percorre neste trajeto?
Ano: 2020
Banca:
IDCAP
Órgão:
SAAE de Ibiraçu - ES
Prova:
IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador |
Q1797412
Matemática
Se a área de um retângulo é 54cm², qual das opções
abaixo pode ser considerada o seu perímetro (P)?