Questões de Concurso Público COREN-MA 2013 para Enfermeiro Fiscal
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Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse "pareciam", assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde. O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: "Mando-te uma carta qualquer dia desses".
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla "enter".
(Souza, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2.)
I. O termo que inicia a expressão "Mas o divórcio virá" indica que o período fará uma síntese dos argumentos apresentados anteriormente.
II. Através da expressão "E isso é bom.", é estabelecida a retomada das ideias sobre o efeito da revolução digital em relação à escrita.
III. A expressão "Em outras palavras" antecipa ao leitor que será apresentada uma nova explicação referente à abordagem anterior.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse "pareciam", assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde. O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: "Mando-te uma carta qualquer dia desses".
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla "enter".
(Souza, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2.)
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse "pareciam", assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde. O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: "Mando-te uma carta qualquer dia desses".
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla "enter".
(Souza, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2.)
Uma espécie de bafômetro feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Israel será capaz de detectar, apenas pelo hálito, alguns tipos de câncer, como de pulmão, cabeça e mama. E, em breve, também poderá dizer se uma pessoa tem Alzheimer, Parkinson ou esclerose múltipla.
Batizada de Na-Nose (sigla em inglês para nariz nano-artificial), a tecnologia se baseia no fato de que, quando estamos doentes, nosso metabolismo se altera e produzimos diferentes substâncias químicas, de acordo com o problema. A diabetes em estágios avançados, por exemplo, é associada ao cheiro de acetona.
Mas foi ao saber que pessoas com os rins doentes exalam odor de amônia que o pesquisador Hossam Haick teve a ideia do Na-Nose. "á inspiração veio dos estudos científicos que relatam a habilidade dos cães treinados de cheirar melanoma ou lesões de pele", afirma o cientista, um dos 35 mais importantes do mundo segundo uma publicação do MIT.
A expectativa é de que o equipamento chegue aos consultórios dentro de 3 a 4 anos, fazendo muitos médicos e pacientes respirarem aliviados.
Uma espécie de bafômetro feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Israel será capaz de detectar, apenas pelo hálito, alguns tipos de câncer, como de pulmão, cabeça e mama. E, em breve, também poderá dizer se uma pessoa tem Alzheimer, Parkinson ou esclerose múltipla.
Batizada de Na-Nose (sigla em inglês para nariz nano-artificial), a tecnologia se baseia no fato de que, quando estamos doentes, nosso metabolismo se altera e produzimos diferentes substâncias químicas, de acordo com o problema. A diabetes em estágios avançados, por exemplo, é associada ao cheiro de acetona.
Mas foi ao saber que pessoas com os rins doentes exalam odor de amônia que o pesquisador Hossam Haick teve a ideia do Na-Nose. "á inspiração veio dos estudos científicos que relatam a habilidade dos cães treinados de cheirar melanoma ou lesões de pele", afirma o cientista, um dos 35 mais importantes do mundo segundo uma publicação do MIT.
A expectativa é de que o equipamento chegue aos consultórios dentro de 3 a 4 anos, fazendo muitos médicos e pacientes respirarem aliviados.