As empresas responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira,
subestimaram o custo que teriam com a parte social e ambiental dos projetos e terão de desembolsar o dobro do que
previam. As despesas envolvem, por exemplo, a remoção de famílias ribeirinhas das áreas afetadas e sua realocação em
outras regiões, além da retirada de animais das terras que serão inundadas. O consórcio que arrematou Jirau calculou
um gasto de R$ 600 milhões com essas obrigações, custo que deve fechar em R$ 1,3 bilhão. Em Santo Antônio, o valor
era R$ 970 milhões. A nova projeção está em R$ 2 bilhões.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/132533-custo-ambiental-e-social-dobra-em-usinas-do-madeira.shtml.
Acesso em: 10/11/2013.)
Assinale as causas principais para elevação do custo da obra citada pela reportagem.