Questões de Concurso Público Câmara de Pancas - ES 2014 para Auditor de Controle Interno

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Q715699 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

A partir de sequências argumentativas, a autora expõe seu posicionamento acerca do assunto abordado, que tem como tema principal
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Q715701 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

Ao questionar sobre o fenômeno dos “rolezinhos” em “Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam ‘invasão’, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo?” (3º§), é correto afirmar que, para a autora,
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Q715703 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

Em “O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? (1º§), é correto afirmar, quanto ao trecho destacado, que
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Q715705 Português

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Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

Em “O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal.” (2º§), a conjunção destacada pode ser corretamente substituída por
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Q715707 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

Em “Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida.” (2º§), o trecho entre vírgulas expressa, considerando o contexto, uma
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Q715709 Português

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Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

No trecho “[...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.” (1º§), o emprego da vírgula se deve ao fato de separar
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Q715711 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

Considerando que a escolha adequada do léxico é um dos elementos necessários à construção da coerência textual, indique o vocábulo indicado que poderia substituir o termo em destaque preservando-se tal coerência.
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Q715713 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

Considerando a ação atribuída à “insegurança” em “A insegurança que alimenta o medo, aliás.” (2º§), é correto afirmar que
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Q715715 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

O complemento destacado em “Muitos falariam das opções culturais, [...]” (1º§) indica a transitividade verbal também vista em
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Q715717 Português

Texto

Insegurança e tédio nas cidades grandes 

    O que tem uma cidade grande, como São Paulo, a oferecer às pessoas? Muitos falariam das opções culturais, como teatros, museus, casas de espetáculos, alguns parques e... shoppings centers. Mas como as pessoas fazem uso da “cidade”? O que quero dizer com isso é que, assim como diz Zygmunt Bauman, [...] é que a cidade grande está perdendo os atrativos da vida urbana como a espontaneidade e a exibilidade, por exemplo.

    Andar nas ruas, a não ser para se locomover de um lugar a outro, parece uma ação descabida. Sentar em um banco das (poucas) praças que existem nas grandes cidades não parece ser uma opção. Ou seja, as pessoas não utilizam, não aproveitam, não ocupam as áreas externas da cidade. E parece estar instaurado no inconsciente coletivo que o natural é se prender em locais fechados. É claro que a violência e, consequentemente, a insegurança são motivos aparentes e justificáveis. A insegurança que alimenta o medo, aliás. O problema, entretanto, é a falta de consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar da cidade é considerado algo normal. O resultado disso, conforme continua Bauman, muitas vezes, é o tédio, “a alternativa à insegurança não é a beatitude da tranquilidade, mas a maldição do tédio. É possível derrotar o medo e ao mesmo tempo suprimir o tédio?”. Essa é minha questão também.

    E, como um dos resultados dessa ferida, vemos hoje o fenômeno dos “rolezinhos” [...]. Onde estão as opções de lazer, cultura, de uma boa educação? Por que muitas pessoas se incomodam com isso e denominam “invasão”, como se não fosse resultado de uma ferida causada também pelo desequilíbrio oriundo do capitalismo? Essa é uma importante reflexão.

(Paula Felix Palma. Filosofia, ciência & vida. Abril de 2014. Adaptado.)

De acordo com as ideias trazidas ao texto, conclui-se corretamente que
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Q715719 Raciocínio Lógico
Num hotel são disponibilizados adoçante líquido, adoçante em pó e açúcar para o café da manhã. Um grupo de 210 famílias, ao se hospedar nesse hotel, fez uso das opções apresentadas da seguinte forma: • 90 consumiram adoçante líquido; • 75 consumiram adoçante em pó; • 100 consumiram açúcar; • 15 consumiram adoçante líquido e adoçante em pó; • 20 consumiram açúcar e adoçante líquido; • 25 consumiram açúcar e adoçante em pó; e, • 5 consumiram as 3 opções. O número de famílias que consumiram apenas 1 das 3 opções para adoçar o café foi igual a
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Q715721 Raciocínio Lógico
Fernanda dispõe de 9 frutas diferentes, sendo 4 amarelas, 3 vermelhas e 2 verdes, e com elas deseja preparar uma salada de frutas. De quantas maneiras ela poderá preparar a salada se pretende utilizar 4 frutas, garantindo, porém, que as 3 cores estejam presentes?
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Q715723 Raciocínio Lógico
Seja a sequência x + 2; x2 + 6; x3 + 18; ... uma progressão geométrica. A diferença entre os dois primeiros termos dessa progressão é igual a
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Q715725 Raciocínio Lógico

Observe a sequência de setas a seguir:

Imagem associada para resolução da questão

A quinquagésima e a centésima setas apontam, respectivamente,

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Q715727 Raciocínio Lógico
Um automóvel se desloca com velocidade constante de 108 km/h ao atravessar um túnel. No instante em que o automóvel havia percorrido dois terços do comprimento do túnel, ele ainda necessita de 45 segundos para sair do mesmo. Sendo assim, a extensão desse túnel é de
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Q715729 Raciocínio Lógico
Se, num certo ano, a véspera do aniversário de uma cidade caiu numa sexta-feira do mês de agosto, então, no ano posterior ao considerado, o aniversário da cidade pode ter caído
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Q715731 Raciocínio Lógico
O volume de água contido em um reservatório de uma casa foi consumido em 3 dias. Após o consumo do primeiro dia, sobraram três quintos do volume inicial. No segundo dia, consumiu-se a metade do consumido no primeiro dia. No terceiro dia, consumiu-se o restante, o que corresponde a 84 litros. Assim, o volume total de água consumido no período considerado é um número cuja soma dos algarismos é igual a
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Q715733 Raciocínio Lógico
Cássio, Jonas e Gilberto são irmãos. Considere que: • Cássio é 4 anos mais novo que Jonas; • Jonas é 2 anos mais velho que Gilberto; e, • a soma das idades dos dois irmãos mais novos é 40 anos. A soma dos algarismos do número que representa a idade do irmão mais novo é
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Q715735 Raciocínio Lógico
Sejam 4.359, 5.376 e 7.641 os números das placas de três carros de cores diferentes: • o carro vermelho apresenta placa com apenas um algarismo par; • o carro branco apresenta placa cuja soma dos algarismos resulta em um número par; e, • o carro azul apresenta placa cujo número é ímpar. Os carros de placa 4.359, 5.376 e 7.641 são, respectivamente, das cores
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Q715738 Raciocínio Lógico
Três objetos – uma barra de metal, uma lâmpada e uma panela – apresentam temperaturas diferentes, de tal forma que: • a temperatura da lâmpada é maior que a da panela em 20°C; • a barra de metal apresenta o dobro da temperatura da panela; e, • a soma das temperaturas desses três objetos é igual a 380°C. A diferença de temperatura entre a lâmpada e a barra de metal é de
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Respostas
1: E
2: A
3: D
4: A
5: E
6: E
7: E
8: C
9: C
10: E
11: D
12: D
13: A
14: A
15: B
16: C
17: A
18: E
19: B
20: C