Questões de Concurso Público Prefeitura de Conquista - MG 2016 para Coordenador do CRAS

Foram encontradas 40 questões

Q1111443 Português

Além das palavras

Pesquisadores da USP elaboraram lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que podem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.

      No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pacientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.

     O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, avaliadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise objetiva do comportamento dos pacientes.

    “Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato social para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica. [...]

    Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram melhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e demonstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.

   “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão.”

     Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora de fazer o diagnóstico. “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão”, conta.

    O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sugere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma visão global do quadro do paciente”, argumenta.

(João Paulo Rossini, 06/04/2016, Instituto Ciência Hoje/RJ. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2016/04/alem-das-palavras.)


Acerca da imagem utilizada no texto pode-se afirmar que
Alternativas
Q1111444 Português

Além das palavras

Pesquisadores da USP elaboraram lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que podem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.

      No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pacientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.

     O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, avaliadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise objetiva do comportamento dos pacientes.

    “Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato social para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica. [...]

    Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram melhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e demonstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.

   “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão.”

     Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora de fazer o diagnóstico. “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão”, conta.

    O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sugere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma visão global do quadro do paciente”, argumenta.

(João Paulo Rossini, 06/04/2016, Instituto Ciência Hoje/RJ. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2016/04/alem-das-palavras.)


Em “Pesquisadores da USP elaboraram lista de gestos, posturas e outras pistas...” é possível identificar o mesmo tipo de sujeito presente em, EXCETO:
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Q1111445 Português

Além das palavras

Pesquisadores da USP elaboraram lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que podem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.

      No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pacientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.

     O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, avaliadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise objetiva do comportamento dos pacientes.

    “Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato social para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica. [...]

    Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram melhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e demonstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.

   “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão.”

     Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora de fazer o diagnóstico. “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão”, conta.

    O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sugere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma visão global do quadro do paciente”, argumenta.

(João Paulo Rossini, 06/04/2016, Instituto Ciência Hoje/RJ. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2016/04/alem-das-palavras.)


A proposta apresentada por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) de que trata o texto pode ser relacionada a estudos acerca da linguagem. Leia os conceitos a seguir.

I. Linguagem é um processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si.

II. Interlocutores são as pessoas que participam do processo de interação por meio da linguagem.

III. Variedade não padrão ou língua não padrão são todas as variedades linguísticas diferentes da padrão.

IV. Língua é um conjunto de sinais (palavras) e de leis combinatórias por meio do qual as pessoas de uma comunidade se comunicam e interagem.

De acordo com a ênfase principal do estudo apresentado no texto, podem ser associados apenas os conceitos

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Q1111446 Português

Além das palavras

Pesquisadores da USP elaboraram lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que podem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.

      No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pacientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.

     O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, avaliadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise objetiva do comportamento dos pacientes.

    “Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato social para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica. [...]

    Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram melhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e demonstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.

   “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão.”

     Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora de fazer o diagnóstico. “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão”, conta.

    O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sugere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma visão global do quadro do paciente”, argumenta.

(João Paulo Rossini, 06/04/2016, Instituto Ciência Hoje/RJ. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2016/04/alem-das-palavras.)


De acordo com as áreas semânticas às quais pertencem os verbos de elocução empregados no terceiro parágrafo, pode-se afirmar que
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Q1111447 Português

Além das palavras

Pesquisadores da USP elaboraram lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que podem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.

      No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pacientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.

     O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, avaliadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise objetiva do comportamento dos pacientes.

    “Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato social para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica. [...]

    Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram melhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e demonstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.

   “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão.”

     Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora de fazer o diagnóstico. “Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no território das impressões no diagnóstico da depressão”, conta.

    O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sugere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma visão global do quadro do paciente”, argumenta.

(João Paulo Rossini, 06/04/2016, Instituto Ciência Hoje/RJ. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2016/04/alem-das-palavras.)


De acordo com o emprego do sinal grave indicador de crase, analise os segmentos destacados a seguir.

I. “ambos ligados à USP” (2º§)

II. “Fiquer contou à CH Online” (4º§)

III. “exclusivamente à subjetividade” (6º§)

Acerca de tal emprego é correto afirmar que

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Q1111448 Português

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem

mais dificuldades de tratá-las.

     Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

     A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

    O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

    Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

     Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.) 

Através da locução verbal que constitui o título do texto é possível reconhecer marcas que indicam
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Q1111449 Português

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem

mais dificuldades de tratá-las.

     Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

     A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

    O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

    Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

     Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.) 

Assinale o trecho cujo termo destacado possui transitividade equivalente à do verbo “tratar” vista em “Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e têm mais dificuldades de tratá-las.”:
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Q1111450 Português

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem

mais dificuldades de tratá-las.

     Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

     A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

    O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

    Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

     Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.) 

Considere o segmento “[...] ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro [...]” (3º§), seu sentido original estaria preservado mesmo com as alterações vistas em
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Q1111451 Português

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem

mais dificuldades de tratá-las.

     Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

     A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

    O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

    Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

     Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.) 

Considerando a estrutura textual apresentada, leia as características a seguir.

I. O desenvolvimento do conteúdo apresentado ocorre a partir da articulação de informações cujas fontes são autorizadas e confiáveis.

II. Tem por principal objetivo a divulgação de informações científicas, originalmente acessíveis a um determinado segmento da sociedade.

III. Para preservação da integridade da informação e realce de sua importância, a linguagem utilizada apresenta um nível de formalidade elevado aproximando-se da linguagem técnica que lhe é devida, excluindo qualquer tipo de comparação em relação ao tema abordado.

Pode(m) ser atribuída(s) ao texto em análise apenas a(s) característica(s)

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Q1111452 Português

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem

mais dificuldades de tratá-las.

     Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

     A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

    O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

    Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

     Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.) 

Considere os segmentos a seguir e os respectivos comentários.

I. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir.” (2º§) / Caso “dos adultos” fosse substituído por “do grupo”, a concordância verbal do verbo “ter” poderia variar.

II.Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros.” (3º§) / A relação estabelecida entre os fatos seria preservada caso “então” fosse substituído por “assim”.

III.Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais [...]” (3º§) / A alteração para “Precisamente, há evidências de que doenças mentais surgem a partir de problemas dentro de circuitos cerebrais” mantém o sentido e a correção.

Está(ão) correto(s) o(s) comentário(s) visto(s) apenas em

Alternativas
Q1111453 Saúde Pública
Um grupo de doenças virais com profilaxia vacinal está tendo aumento considerável do número de casos. A secretaria municipal ampliou a aquisição de lotes da vacina específica denominada tríplice viral. De acordo com a descrição está ocorrendo incidência de:
Alternativas
Q1111454 Enfermagem
“Uma campanha está sendo realizada para que haja maior adesão quanto à vacinação preventiva à hepatite B. Um estudo epidemiológico revelou que a maior cobertura vacinal está relacionada à primeira dose dessa vacina junto às crianças.” Segundo o calendário vacinal nacional, essa dose deveria ter sido dada
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Q1111455 Saúde Pública
As taxas de mortalidade materna são indicadores de saúde muito importantes, pois refletem uma série de situações relacionadas à saúde da população feminina. Para calcular esse indicador, é necessário saber o número
Alternativas
Q1111456 Saúde Pública
“Após uma epidemia de dengue em determinada cidade, a vigilância epidemiológica contabilizou um total de 550 casos com um total de 11 óbitos devido às complicações hemorrágicas da doença.” Nesse caso, tem-se:
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Q1111457 Saúde Pública

As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) são desenvolvidos de acordo com as diretrizes constitucionais:

I. Universalidade de acesso aos serviços de saúde.

II. Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde.

III. Participação da comunidade.

IV. Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico.

Estão corretas as alternativas

Alternativas
Q1111458 Saúde Pública

Em relação aos princípios de diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas a seguir.

I. Deve haver descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.

II. Deve haver ênfase na descentralização dos serviços para os municípios.

III.Deve haver integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1111459 Saúde Pública

“A base legal do SUS é constituída fundamentalmente por documentos que expressam os elementos básicos que estruturam e organizam o sistema de saúde brasileiro.”

(MATTA, G. C. A. Construção da integralidade nas estratégias de atenção básica em saúde. In: EPSJV. (Org.).

Estudos de Politécnica e Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, Fiocruz, 2006.) Em relação à construção do SUS, analise as alternativas legislativas a seguir.

I. Constituição Federal.

II. Lei nº 8.080 de 1990.

III. Lei nº 8.142 de 1990.

Foca(m) a construção do SUS a(s) alternativa(s)

Alternativas
Q1111460 Saúde Pública

“É um dos princípios organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com este princípio, o poder e a responsabilidade sobre o setor são distribuídos entre os três níveis de governo, objetivando uma prestação de serviços com mais eficiência e qualidade e também a fiscalização e o controle por parte da sociedade.”

(PenseSUS. Fundação Oswaldo Cruz, 2016.)

Essa descrição se refere à:

Alternativas
Q1111461 Saúde Pública

É papel da vigilância sanitária a fiscalização sobre:

I. Alimentos.

II. Cosméticos.

III. Saneantes.

IV. Medicamentos.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas
Q1111462 Saúde Pública
A ocorrência frequente de casos em uma área, não tendo incremento de sua incidência devido às alterações ambientais, sazonais e de nenhum outro determinante, configura uma:
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: A
4: A
5: B
6: A
7: D
8: B
9: C
10: C
11: C
12: A
13: C
14: C
15: A
16: A
17: A
18: B
19: B
20: A