Questões de Concurso Público Prefeitura de Leopoldina - MG 2016 para Motorista

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Q1117397
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117397 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
Segundo o texto, é correto afirmar que o autor
Alternativas
Q1117398
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117398 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
Sobre os “rolezinhos”, de acordo com as informações do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1117399
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117399 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
Sobre o shopping, de acordo com as ideias do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1117400
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117400 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
Em “Os jovens dos ‘rolezinhos’ pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube.” (4º§), o termo destacado expressa ideia de
Alternativas
Q1117401
Português Pontuação , Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117401 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
No período “O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico?” (5º§), o ponto de interrogação ( ? ) foi utilizado com o seguinte objetivo
Alternativas
Q1117402
Português Morfologia , Advérbios ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117402 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
No trecho “Talvez eles gostem de apavorar.” (3º§), a expressão destacada exprime circunstância de
Alternativas
Q1117403
Português Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117403 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
“Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento.” (1º§) O termo “impressão”, conforme contexto textual, pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
Alternativas
Q1117404
Português Morfologia ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117404 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
De acordo com a classe de palavras, assinale a alternativa que apresenta a relação INCORRETA.
Alternativas
Q1117405
Português Ortografia , Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117405 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
As palavras a seguir são acentuadas pelo mesmo motivo:
Alternativas
Q1117406
Português Morfologia , Advérbios ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117406 Português
Rolezinhos

    Uma amiga me diz que ela passeia pelos shoppings para ter a impressão de estar fora do Brasil, ou seja, num espaço público que não seja ansiógeno e violento. Claro, é uma ilusão fugaz; basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior – pelos impostos, pela produtividade medíocre ou pela corrupção endêmica, tanto faz. Mesmo assim, insiste minha amiga, a ilusão de civilidade é um alívio.
  Hoje, à brutalidade de impostos, corrupção e mediocridade produtiva acrescentam-se os “rolezinhos” dos jovens da periferia. O que eles querem, afinal?
   Talvez eles gostem de apavorar. Não seria de se estranhar. É um axioma: para quem vive na incerteza (de seu status, do reconhecimento dos outros, de seu lugar no mundo), apavorar é um jeito de encontrar no medo dos outros uma confirmação de sua própria relevância. Apavoro, logo existo: espelho-me na preocupação dos seguranças e na cara fechada dos clientes que voltam correndo para o estacionamento.
   Mas apavorar é um efeito colateral. Os jovens dos “rolezinhos” pedem sobretudo uma bola branca: a admissão ao clube. A prova, a roupa que eles preferem e que grita para ser reconhecida como luxo. Tudo bem, alguém perguntará, eles pedem acesso a quê? À classe privilegiada? Ao consumo de quem tem grana?
    Não acredito em nada disso, aposto que eles pedem acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping. O que esse lugar tem de mágico? De desejável? Qual é seu valor simbólico? Na nossa cultura (justamente pela quase inexistência de espaços públicos minimamente frequentáveis, ou seja, pelo horror que a rua é para todos, ricos e pobres), os shoppings integram a lista histórica dos refúgios.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 06/02/2014. Adaptado.) 
Em todas as afirmativas transcritas do texto há advérbios, EXCETO em:
Alternativas
Q1117407
Matemática Aritmética e Problemas , Regra de Três ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117407 Matemática
Certa marca de chocolate em pó lançou uma embalagem econômica na qual o cliente, comprando uma quantidade maior do produto, pagaria um preço mais acessível. Se o cliente optasse pela embalagem original de 400 g, ele deveria pagar R$ 8,00. Se optasse pela embalagem de 1 kg, o preço seria R$ 19,00. Caso o cliente opte pela embalagem econômica, a economia real, valor economizado comprando a mesma quantidade de produto, será de
Alternativas
Q1117408
Raciocínio Lógico Análise Combinatória em Raciocínio Lógico ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117408 Raciocínio Lógico
Felipe é uma criança muito bagunceira e sempre espalha seus brinquedos pela casa. Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode levar 3 brinquedos. Felipe sempre escolhe 1 carrinho, 1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carrinhos, 5 bonecos e 4 aviões diferentes, quantas vezes Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo conjunto de brinquedos já levados antes?
Alternativas
Q1117409
Matemática Aritmética e Problemas , Regra de Três ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117409 Matemática
Uma fábrica de brinquedos tem 200 funcionários que fazem, em média, 500 brinquedos por mês. Faltando 2 meses para o natal, a empresa recebeu uma grande encomenda de 1.500 brinquedos. Para conseguir cumprir o prazo e entregar todos os brinquedos até o natal, a empresa resolveu contratar funcionários temporários. O número de funcionários temporários que a empresa deverá contratar é
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Q1117410
Matemática Raciocínio Lógico ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117410 Matemática
Uma sala de aula com 40 alunos tem 25 mulheres. Dessas, apenas 10 precisam de óculos. Sabe-se que, do total de alunos, 20 não usam óculos. A quantidade de alunos homens que NÃO usam óculos é:
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Q1117411
Raciocínio Lógico Relacionamentos e Associações ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117411 Raciocínio Lógico
Considere as seguintes palavras:
coelho, cachorro, gato, rato
Das alternativas seguintes, a que pertence ao grupo das palavras apresentadas é:
Alternativas
Q1117412
Matemática Problemas ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117412 Matemática
Ricardo precisa ler um livro de 335 páginas para um trabalho escolar; se ele se propuser a ler exatamente 20 páginas por dia, Ricardo terminará de ler o livro em
Alternativas
Q1117413
Matemática Álgebra , Geometria Plana , Áreas e Perímetros , Problemas
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117413 Matemática
É muito comum em algumas fazendas os proprietários de gado cercarem suas terras com arames. A cerca é feita de pedaços de madeira e o arame passa por todo o perímetro em três alturas diferentes, conforme a figura a seguir. Imagem associada para resolução da questão Deseja-se cercar um pequeno terreno retangular de lados de 50 m e 30 m. Quantos metros de arame são necessários para construir essa cerca?
Alternativas
Q1117414
Matemática Sistemas Lineares , Álgebra Linear ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117414 Matemática
Em um cinema, um atendente esqueceu-se de separar a quantidade de ingressos vendidos como entrada inteira dos vendidos como meia entrada. O ingresso custa R$ 20,00 e a meia entrada custa R$ 10,00. Sabendo que ele vendeu um total de 150 ingressos e que o valor recebido por todos eles foi de R$ 2.000,00; quantas pessoas pagaram por meia entrada?
Alternativas
Q1117415
Raciocínio Lógico Tautologia, Contradição e Contingência ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117415 Raciocínio Lógico
Observe as sentenças a seguir. I. “Fernando fala inglês.”
PORQUE
II. “Fernando nasceu nos Estados Unidos.” Analisando as sentenças, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1117416
Matemática Aritmética e Problemas , Sistemas de Numeração e Operações Fundamentais ,
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Motorista |
Q1117416 Matemática
Em uma rua são distribuídos 5 postes de iluminação separados um do outro por uma distância igual a 4 metros. Neste caso, a distância que separa o primeiro poste do quinto poste é
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: A
4: C
5: A
6: A
7: B
8: D
9: B
10: A
11: A
12: D
13: A
14: A
15: C
16: B
17: C
18: B
19: B
20: C
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