Questões de Concurso Público Prefeitura de Simonésia - MG 2016 para Fiscal de Rua

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Q1116572 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


De acordo com as informações textuais, infere-se que
Alternativas
Q1116573 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


Segundo o texto é correto afirmar que
Alternativas
Q1116574 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


Assinale o par de frases em que as palavras sublinhadas são substantivo e pronome, respectivamente:
Alternativas
Q1116575 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


No trecho “Então chega a hora tão aguardada.” (4º§), a expressão “então” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Alternativas
Q1116576 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


De acordo com as informações do texto, a maternidade é
Alternativas
Q1116577 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


Das afirmativas transcritas do texto, assinale a que exprime circunstância de negação.
Alternativas
Q1116578 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


Em “A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães.” (3º§), o termo destacado, conforme o contexto textual, expressa ideia de
Alternativas
Q1116579 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


No trecho “Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.” (8º§), os dois pontos ( : ) têm como finalidade
Alternativas
Q1116580 Português

A mãe ideal (só que não)

     Basta uma mulher contar que está grávida para que apareça um exército de palpiteiros. Conselhos e dicas a respeito da gravidez, do parto e dos cuidados com o bebê pipocam de todos os cantos.

      O parto deve ser natural, de preferência em casa; a amamentação, exclusiva até pelo menos o sexto mês, em livre demanda (o bebê mama quando desejar). Os conselhos ainda tratam da maneira correta de carregar a criança, como fazê-la dormir a noite toda e alimentá-la sem agrotóxicos e alimentos industrializados.

    A maioria está bem-intencionada, acredita que se sua receita funcionou para si, será, portanto, útil a todas as outras mães. E os conselhos vêm de todo o lado: da mãe, das irmãs, das amigas, da vizinha. A mulher, despreparada e ainda sem dominar o universo que acabou de adentrar, ouve tudo com atenção, como se seguisse uma receita em que a perda de um único ingrediente pudesse estragar completamente o resultado final.

     Então chega a hora tão aguardada. E aí a mulher se depara com a realidade que cedo ou tarde cai como um meteoro na cabeça de qualquer mãe: nem tudo sai como o esperado.

    O parto não foi bem como ela imaginou, a amamentação não corre às mil maravilhas, a criança não para de chorar, nenhuma receita para acabar com a cólica do bebê funciona, e a mãe se vê, muitas vezes, impelida a pedir ajuda, a ir em busca de informações. Porque, com a internet e todos os mil movimentos existentes, receitas não faltam.

      A pressão pela perfeição atinge as mulheres em outras fases da vida, mas em nenhuma outra é tão cruel quanto no início da maternidade. É nesse momento em que a mulher está desprotegida, em que se sente responsável por outro ser que a cobrança pode ser mais implacável.

      A intenção inicial pode não ter sido essa, mas cada vez que uma regra é adotada como geral, aquelas que não a seguem se sentem, no mínimo, incompetentes. Afinal, que mãe não quer acertar e fazer tudo o que pode pelo bem-estar e saúde do filho?

        Acontece que regras e dogmas podem ser bastante aprisionadores e opressivos, tornando a mulher insatisfeita e insegura. Desnorteada, ela deixa de ouvir a pessoa mais importante nesse momento: ela mesma.

        A verdade é que não existe uma receita a ser seguida. A maternidade é uma busca quase solitária, que envolve a mãe e o bebê. Cada mulher precisa buscar e encontrar seu caminho. Dicas podem ser bem-vindas, desde que dadas com sensibilidade e não com a intenção de ensinar.

      Dá para ser boa mãe sem ser perfeita. Não é fácil, mas é possível. Mesmo para quem, como eu, não segue a cartilha da mãe ideal.

(Mariana Fusco Varella. Publicado em 29/01/2015. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/a-mae-ideal-so-quenao/#content. Acesso em: 19/05/2016.)


As seguintes afirmativas transcritas do texto apresentam o mesmo tempo verbal, EXCETO:
Alternativas
Q1116581 Português

Leia a mensagem a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Nos trechos “Falta espaço para retribuir todo carinho e amor que você merece!” e “Feliz Dia das Mães!” o ponto de exclamação ( ! ) foi utilizado para

Alternativas
Q1116582 Matemática
Uma pizza foi dividida em 8 pedaços iguais. Para que uma pessoa coma 37,5% da pizza, quantos pedaços ela deverá comer?
Alternativas
Q1116583 Raciocínio Lógico

Qual das alternativas a seguir completa corretamente a sequência apresentada?

(73, 90, 106, 121, 135, ?)

Alternativas
Q1116584 Raciocínio Lógico
Qual das imagens a seguir é diferente das demais?
Alternativas
Q1116585 Matemática

A figura apresentada possui todas as medidas em centímetros e seu perímetro é de 35x.


Imagem associada para resolução da questão

Qual é o valor de x?

Alternativas
Q1116586 Matemática

Considere as seguintes afirmativas:

I. O número 963 é divisível por 9, 6 e 3.

II. A raiz da equação x = 3 – 2x é impar.

III. Um triângulo de base 3 cm e altura 6 cm possui área de 18 cm².

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q1116587 Matemática
Um retângulo cuja diferença entre os lados é igual a 7 cm possui área de 60 cm². Qual é o valor da diagonal deste retângulo?
Alternativas
Q1116588 Raciocínio Lógico

Qual alternativa substitui a interrogação no diagrama apresentado?

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1116589 Matemática
Em uma receita de panqueca são utilizados 350 g de farinha de trigo, e rende 7 unidades de panquecas. Quantos gramas de farinha de trigo serão utilizados na receita que rende 35 panquecas?
Alternativas
Q1116590 Matemática
Júlia foi ao nutricionista e este a recomendou que para cada 80 g de arroz ela deveria comer 190 g de legumes. Se ao final de determinado período seguindo estas recomendações Júlia comer um total de 1,96 kg de arroz, quantos gramas de legumes ela terá consumido?
Alternativas
Q1116591 Raciocínio Lógico

Considere o seguinte diagrama de Venn para os conjuntos A, B e C.

Imagem associada para resolução da questão


Qual alternativa apresenta o conjunto (B ∩ C) ∪ A – (B ∪ C)?

Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: D
4: A
5: C
6: A
7: C
8: B
9: B
10: C
11: C
12: B
13: A
14: B
15: B
16: B
17: D
18: D
19: C
20: B