Questões de Concurso Público Prefeitura de Tenente Ananias - RN 2017 para Professor - Letras
Foram encontradas 16 questões
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
Considere os segmentos a seguir.
I. “Nada disso é fácil, [...]” (2º§)
II. “[...] tudo isso, repita-se, [...]” (2º§)
III. “Tudo isso – somado à tradição pacifista [...]” (2º§)
Está correto o que se afirma em:
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
O caminho a seguir
Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.
Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão. Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se, empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.
Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]
(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)
Texto para responder à questão.
Diálogo final
– É tudo que tem a me dizer? – perguntou ele.
– É – respondeu ela.
– Você disse tão pouco.
– Disse o que tinha pra dizer.
– Sempre se pode dizer mais alguma coisa.
– Que coisa?
– Sei lá. Alguma coisa.
– Você queria que eu repetisse?
– Não. Queria outra coisa.
– Que coisa é outra coisa?
– Não sei. Você devia saber.
– Por que eu deveria saber o que você não sabe?
– Qualquer pessoa sabe mais alguma coisa que outro não sabe.
– Eu só sei o que sei.
– Então não vai mesmo me dizer mais nada?
– Mais nada.
– Se você quisesse...
– Quisesse o quê?
– Dizer o que você não tem pra me dizer. Dizer o que não sabe, o que eu queria ouvir de você. Em amor é o que há de mais importante: o que a gente não sabe.
– Mas tudo acabou entre nós.
– Pois isso é o mais importante de tudo: o que acabou. Você não me diz mais nada sobre o que acabou? Seria uma forma de continuarmos.
(Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.)
I. Estar relacionada ao conteúdo textual. II. Insistência diante de respostas que não se mostram satisfatórias ao interlocutor. III. O estabelecimento de ironia através da repetição de frases curtas e de uma linguagem truncada. IV. Que a função fática, utilizada de forma predominante, cria as condições básicas para que a interação verbal alcance seu objetivo.
Estão corretas apenas as afirmativas
Texto para responder à questão.
Diálogo final
– É tudo que tem a me dizer? – perguntou ele.
– É – respondeu ela.
– Você disse tão pouco.
– Disse o que tinha pra dizer.
– Sempre se pode dizer mais alguma coisa.
– Que coisa?
– Sei lá. Alguma coisa.
– Você queria que eu repetisse?
– Não. Queria outra coisa.
– Que coisa é outra coisa?
– Não sei. Você devia saber.
– Por que eu deveria saber o que você não sabe?
– Qualquer pessoa sabe mais alguma coisa que outro não sabe.
– Eu só sei o que sei.
– Então não vai mesmo me dizer mais nada?
– Mais nada.
– Se você quisesse...
– Quisesse o quê?
– Dizer o que você não tem pra me dizer. Dizer o que não sabe, o que eu queria ouvir de você. Em amor é o que há de mais importante: o que a gente não sabe.
– Mas tudo acabou entre nós.
– Pois isso é o mais importante de tudo: o que acabou. Você não me diz mais nada sobre o que acabou? Seria uma forma de continuarmos.
(Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.)
“– Se você quisesse... – Quisesse o quê? – Dizer o que você não tem pra me dizer.” pode-se afirmar que a forma verbal apresentada no modo subjuntivo produz o mesmo efeito de sentido visto em:
Textos para responder à questão.
Texto
[...] enquanto não abrimos um livro, esse livro, literalmente, geometricamente, é um volume, uma coisa entre as coisas. Quando o abrimos, quando o livro dá com seu leitor, ocorre o fato estético. E, cabe acrescentar, até para o mesmo leitor o mesmo livro muda, já que mudamos, já que somos (para voltar a minha citação predileta) o rio de Heráclito, que disse que o homem de ontem não é o homem de hoje e o homem de hoje não será o de amanhã.Mudamos incessantemente e é possível afirmar que cada leitura de um livro, que cada releitura, cada recordação dessa releitura renovam o texto. Também o texto é o mutável rio de Heráclito.
(BORGES, Jorge Luis. Sete Noites. In: Obras completas de Jorge Luis Borges. São Paulo: Globo, 2000.)
Texto
O jornal e suas metamorfoses
Um senhor pega um bonde após comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco da praça.
Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.
Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. A seguir, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de celga, que é para que servem os jornais após essas excitantes metamorfoses.
(CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira.)
Textos para responder à questão.
Texto
[...] enquanto não abrimos um livro, esse livro, literalmente, geometricamente, é um volume, uma coisa entre as coisas. Quando o abrimos, quando o livro dá com seu leitor, ocorre o fato estético. E, cabe acrescentar, até para o mesmo leitor o mesmo livro muda, já que mudamos, já que somos (para voltar a minha citação predileta) o rio de Heráclito, que disse que o homem de ontem não é o homem de hoje e o homem de hoje não será o de amanhã.Mudamos incessantemente e é possível afirmar que cada leitura de um livro, que cada releitura, cada recordação dessa releitura renovam o texto. Também o texto é o mutável rio de Heráclito.
(BORGES, Jorge Luis. Sete Noites. In: Obras completas de Jorge Luis Borges. São Paulo: Globo, 2000.)
Texto
O jornal e suas metamorfoses
Um senhor pega um bonde após comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco da praça.
Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.
Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. A seguir, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de celga, que é para que servem os jornais após essas excitantes metamorfoses.
(CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira.)
Textos para responder à questão.
Texto
[...] enquanto não abrimos um livro, esse livro, literalmente, geometricamente, é um volume, uma coisa entre as coisas. Quando o abrimos, quando o livro dá com seu leitor, ocorre o fato estético. E, cabe acrescentar, até para o mesmo leitor o mesmo livro muda, já que mudamos, já que somos (para voltar a minha citação predileta) o rio de Heráclito, que disse que o homem de ontem não é o homem de hoje e o homem de hoje não será o de amanhã.Mudamos incessantemente e é possível afirmar que cada leitura de um livro, que cada releitura, cada recordação dessa releitura renovam o texto. Também o texto é o mutável rio de Heráclito.
(BORGES, Jorge Luis. Sete Noites. In: Obras completas de Jorge Luis Borges. São Paulo: Globo, 2000.)
Texto
O jornal e suas metamorfoses
Um senhor pega um bonde após comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco da praça.
Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.
Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. A seguir, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de celga, que é para que servem os jornais após essas excitantes metamorfoses.
(CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira.)
De acordo com as regras que, segundo o texto, todo falante tem que seguir, o esquema que representa o ato de comunicação só não permite identificar a representação de elementos que foram citados em: