Questões de Concurso Público IF-RR 2020 para Professor - Biologia
Foram encontradas 50 questões
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
Assinale a alternativa que represente a tipologia textual que predomina no Texto 1.
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
Assinale a única alternativa que represente o assunto principal tratado ao longo de todo o Texto 1.
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
Assinale a única alternativa que não represente uma atitude sugerida pelo autor do Texto 1 aos professores que se percebem trabalhando com uma turma que estes consideram difícil.
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
Assinale a alternativa que exprima corretamente a função sintática do trecho grifado da oração “Os alunos percebem rapidamente quando estamos desarticulados” (I. 22-23) retirada do Texto 1.
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
Considerando as informações veiculadas no Texto 1, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I. É necessário que o professor reconheça que, às vezes, uma atividade que ele propôs não era adequada para uma turma em particular.
PORQUE
II. Turmas difíceis são as que levam o professor a acreditar que ele contribuiu para a transformação de seus alunos.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
Assinale a única alternativa em que a reescritura do trecho fornecido permanece adequada ao que preceitua a norma culta da língua portuguesa e com o mesmo sentido presente no texto.
“Levei um choque, e sua fala me fez perceber que todos enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa habilidade e experiência.” (I. 6-9)
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
No início do texto, o autor coloca três orações separadas por ponto final, sem utilizar mecanismos de coesão textual entre elas. Sabendo disso, analise a reescrita destas três frases e assinale a alternativa em que estejam utilizados adequadamente os mecanismos de coesão para ligar as referidas frases.
Texto 1
Para as turmas desafiadoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
“A turma mais dificil é o 7º ano. Nunca tive alunos
que me fizessem sentir tão vulnerável. Acho que
desaprendi a ser professor” Essas palavras foram ditas
por um colega muito experiente. Fiquei perplexo, pois ele
5 é uma referência, querido pelos alunos e admirado pelos
colegas; o tipo que sempre traz soluções. Levei um
choque, e sua fala me fez perceber que todos
enfrentamos turmas que colocam em xeque nossa
habilidade e experiência.
10 Quando percebemos que uma turma será muito
dificil, é porque nosso repertório está se esgotando.
Precisamos de outras saídas e, para chegar a elas, é
fundamental conversar com colegas, coordenação e
direção. Um ótimo início é fazer uma análise aluno a
15 aluno, buscando entender o que é do grupo e o que é
individual. Uma vez detectados quais os casos mais
sérios, é importante definir encaminhamentos que toda a
equipe realizará: em que situações alunos poderão ser
excluídos da sala, por exemplo? Em que casos pedir
20 ajuda à direção? É muito importante que a equipe faça
intervenções conjuntas e consistentes.
Os alunos percebem rapidamente quando estamos
desarticulados e usam isso em seu enfrentamento: “Se a
outra deixou, por que você não deixa?” Também é preciso
25 assumir nossa parcela de responsabilidade. Em que
medida nossas aulas contribuem para gerar indisciplina?
Ninguém propõe intencionalmente atividades que
estimulam o tumulto, mas é preciso reconhecer que
algumas não funcionam com certas turmas. Pode ser um
30 problema da nossa prática, mas também ser um choque
entre ela e os estudantes que, muitas vezes, estão
imaturos para certas propostas. Nas classes dificeis que
enfrentei, por exemplo, percebi que aulas expositivas são
ruins, pois eram gatilho para a distração. Aprendi, na
35 marra, a reduzir esse tipo de aula para as inquietas.
Turmas assim dão muito trabalho, mas também as
maiores recompensas. Caso os professores revejam suas
práticas e se organizem como grupo para fazer
intervenções consistentes, serão aquelas que ficarão na
40 nossa memória e que nos farão acreditar que
contribuímos para a transformação dos nossos alunos.
Felipe Bandoni é professor de Ciências na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Disponível em: https://novaescola.org.briconteudo/18218/para-as-turmas-desafiadorasnovas-praticas. Acesso em: 03/12/2019 (adaptado)
A partir da leitura do Texto 1, assinale a única alternativa em que o referente do primeiro termo é, no texto, retomado pelo segundo.
Na frase abaixo, a ordem cronológica em que as ações acontecem é inferida pelo leitor como a mesma em que os verbos estão distribuídos na frase. Sabendo disso, assinale a única alternativa em que a ordem cronológica das ações referidas na frase abaixo permanece a mesma.
“O professor Felipe percebeu que sua turma seria difícil, conversou com colegas e analisou cada aluno individualmente.”
Observe a tirinha a seguir:
Disponível em: https://wmww.facebook. com/tirasarmandinho/photos/a. 48836 1671209144/951795004865806/?type=3&theater. Acesso em: 07/12/2019
Assinale a única alternativa que não represente uma interpretação (inclusive de pressupostos, subentendidos e implícitos) coerente da tirinha acima.
Nos Fundamentos da Educação, um dos estudos perpassa pela epistemologia inatista. Nela, o seu pressuposto é que as qualidades e capacidades básicas de cada ser humano, sua personalidade, seus valores, hábitos e crenças, sua forma de pensar, suas reações emocionais e sua conduta social já se encontrariam basicamente prontas por ocasião do nascimento. A respeito do tema, assinale a alternativa correta.
A escola deve trabalhar com educação inclusiva. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente,
Quanto ao papel do professor na relação ensino e aprendizagem, Freire (1996) afirmou: “Quando entro em uma sala de aula, devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições, um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento”. Com base no que o autor explicita, assinale a alternativa correta.
A educação brasileira contempla a educação básica e a educação superior. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
Correlacione as correntes com as modalidades listadas a seguir, considerando o que Libâneo (2005) explica sobre as teorias pedagógicas contemporâneas, também chamadas de correntes pedagógicas:
Correntes
1 |
Racional - tecnológica |
2 |
Neocognivistas |
3 |
Sociocriticas |
4 |
Holísticas |
5 |
Pós-modernas |
Modalidades
a |
Construtivismo pós-piagetiano - Ciências cognitivas |
b |
Ensino de excelência - Ensino Tecnológico |
c |
Sociologia critica do curriculo - Teoria histórico-cultural - Teoria sócio-cultural - Teoria sócio-cognitiva - Teoria da ação comunicativa |
d |
Pós-estrutruralismo - Neo-pragmatismo |
e |
Holismo - Teoria da Complexidade - Teoria naturalista do conhecimento - Ecopedagogia - Conhecimento em rede |
Assinale a alternativa que indique as associações corretas.
A função social da Escola prepara, instrumentaliza e proporciona condições para que os estudantes possam apropriar-se de conhecimentos e se constituir cidadãos.
Para cumprir o seu papel social, a Escola necessita
I. compreender o seu papel para a diminuição da repetência e evasão. II. buscar sua competência e autonomia, sendo um espaço de apropriação de conhecimentos e habilidades. III. oferecer condições de acesso as tecnologias educacionais para contribuir com a produção do conhecimento.
Assinale
Com base na Lei 10.639/03, que inclui a História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial, analise as afirmativas a seguir:
I. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
II. O conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
III. Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
IV. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
Assinale
A organização da Educação Infantil, de acordo com a Lei 9.394/96 - LDB, considera algumas das seguintes regras comuns:
I. Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
II. Carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional.
III. Atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral.
Assinale
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio, segundo o Parecer CNE/CEB N.º 11/2012. Analise os itens que se seguem quanto ao desenvolvimento da forma articulada desse tipo de educação:
I. integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica.
II. integrada, ofertada a quem ingressa no Ensino Fundamental, aproveitando oportunidades educacionais disponíveis.
III. concomitante na forma, uma vez que é desenvolvida simultaneamente em distintas instituições educacionais, mas integrada no conteúdo, mediante a ação de convênio ou acordo de intercomplementaridade, para a execução de projeto pedagógico unificado.
Assinale
O Decreto 5.154/04, que regulamenta alguns artigos da LDB, estabelece que a educação profissional, desde que observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, será desenvolvida por meio de cursos e programas de:
I. qualificação profissional, inclusive formação inicial e continuada de trabalhadores.
II. educação profissional técnica de nível fundamental.
III. educação profissional técnica de nível médio.
IV. educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação.
Assinale