Questões de Concurso Público Prefeitura de Varre-Sai - RJ 2024 para Contador

Foram encontradas 10 questões

Q2551332 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

As mãos
O mundo é mais fácil com ternura
Carlos Starling | 23/01/2024


        Hoje ganhei de uma paciente um creme para as mãos. Junto havia um bilhetinho de agradecimento pelo sucesso obtido através de tratamento de uma situação complexa contra a qual lutava há mais de quatro anos.
        O bilhete escrito em papel minúsculo e o simbolismo do creme para as mãos foram emocionantes.
        Comecemos pela escrita com caneta esferográfica azul em espaço reduzido. Palavras de carinho com letras miúdas expressam gratidão do fundo da alma. Coisa de alguém que sofreu e não perdeu a esperança. Amor atomizado.
        O creme é a expressão máxima de ternura para com as mãos ressecadas pelo álcool, que lhe deram alívio. Simboliza o fim da aspereza com que a vida lhe tratará até o controle de sua tormenta infecciosa. Felicidade compartilhava comigo. O meu ‘eu médico’, com 42 anos de trabalho, se sentiu acolhido e realizado.
        O cuidado dela com as minhas mãos expressava a consciência máxima do respeito ao profissional que a atendera. 
        Ao longo de todos esses anos, já recebi presentes e carinho de inúmeros pacientes.
        Durante o internato rural, em Jequitaí, Norte de Minas, um pescador, percebendo a minha total inabilidade para aquela atividade beira-rio, me presenteou com um belíssimo dourado. Mais tarde, celebrando o “meu” feito e contando estória de pescador, tomamos uma no bar da esquina. Ele confirmou a minha versão dos fatos.
        Dias depois, fiz o parto de sua mulher. Nasceu uma linda menina, que hoje já deve ser mãe, e ele avô! Milagre dos peixes?! Claro que sim!
        Vida que flui com carinho, como as águas do Jequitaí para o São Francisco e deste para o mar.
        Outro presente inesquecível foi um cordeiro inteiro deixado dentro de uma megacaixa de isopor na portaria do hospital. O meu susto e do porteiro ao abrirmos a caixa foi enorme. Pensamos se tratar de um corpo. Era um corpo. Corpo de cordeiro, que pelo tamanho não havia geladeira que coubesse. Fui socorrido pelo superchefe Ivo Faria, que transformou o problema em prazerosa solução.
        Na madrugada do meu dia de São Sebastião, ganhei um presente às avessas. A fiação do prédio onde fica o nosso centro de pesquisas foi furtada. Furto frequente em BH, que compromete a vida de muita gente.
        No nosso caso, comprometeu um estoque de vacinas contra Covid-19, que estamos pesquisando em parceria com o CT-Vacinas da UFMG. Consequência grave, que atrasa todo esforço para nos tornarmos independentes na produção de vacinas. Ainda deve estar fresco na memória de todos o sufoco que passamos há cerca de três anos, quando os países produtores de vacinas reservaram os seus estoques para as suas próprias populações.
        A pandemia de Covid-19 nos deu a oportunidade de enxergar um outro conceito de segurança nacional. Muito além de armas para proteger nossas fronteiras e território, precisamos de gente capacitada para fazer ciência e desenvolver insumos que protejam nossa população. [...] 
        As mãos que furtam fios nas madrugadas de BH certamente são estômagos vazios de uma complexa rede criminosa promovida pela desigualdade social. Coisa que só nossas mãos podem resolver.
        Presentes às avessas também me emocionam. Flechas de São Sebastião.

STARLING, Carlos. As mãos. Estado de Minas, 23 de janeiro de 2024. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlosstarling/2023/12/6668841-tretas-da-vida.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
O que seria, na perspectiva do cronista, um “presente às avessas”?
Alternativas
Q2551333 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

As mãos
O mundo é mais fácil com ternura
Carlos Starling | 23/01/2024


        Hoje ganhei de uma paciente um creme para as mãos. Junto havia um bilhetinho de agradecimento pelo sucesso obtido através de tratamento de uma situação complexa contra a qual lutava há mais de quatro anos.
        O bilhete escrito em papel minúsculo e o simbolismo do creme para as mãos foram emocionantes.
        Comecemos pela escrita com caneta esferográfica azul em espaço reduzido. Palavras de carinho com letras miúdas expressam gratidão do fundo da alma. Coisa de alguém que sofreu e não perdeu a esperança. Amor atomizado.
        O creme é a expressão máxima de ternura para com as mãos ressecadas pelo álcool, que lhe deram alívio. Simboliza o fim da aspereza com que a vida lhe tratará até o controle de sua tormenta infecciosa. Felicidade compartilhava comigo. O meu ‘eu médico’, com 42 anos de trabalho, se sentiu acolhido e realizado.
        O cuidado dela com as minhas mãos expressava a consciência máxima do respeito ao profissional que a atendera. 
        Ao longo de todos esses anos, já recebi presentes e carinho de inúmeros pacientes.
        Durante o internato rural, em Jequitaí, Norte de Minas, um pescador, percebendo a minha total inabilidade para aquela atividade beira-rio, me presenteou com um belíssimo dourado. Mais tarde, celebrando o “meu” feito e contando estória de pescador, tomamos uma no bar da esquina. Ele confirmou a minha versão dos fatos.
        Dias depois, fiz o parto de sua mulher. Nasceu uma linda menina, que hoje já deve ser mãe, e ele avô! Milagre dos peixes?! Claro que sim!
        Vida que flui com carinho, como as águas do Jequitaí para o São Francisco e deste para o mar.
        Outro presente inesquecível foi um cordeiro inteiro deixado dentro de uma megacaixa de isopor na portaria do hospital. O meu susto e do porteiro ao abrirmos a caixa foi enorme. Pensamos se tratar de um corpo. Era um corpo. Corpo de cordeiro, que pelo tamanho não havia geladeira que coubesse. Fui socorrido pelo superchefe Ivo Faria, que transformou o problema em prazerosa solução.
        Na madrugada do meu dia de São Sebastião, ganhei um presente às avessas. A fiação do prédio onde fica o nosso centro de pesquisas foi furtada. Furto frequente em BH, que compromete a vida de muita gente.
        No nosso caso, comprometeu um estoque de vacinas contra Covid-19, que estamos pesquisando em parceria com o CT-Vacinas da UFMG. Consequência grave, que atrasa todo esforço para nos tornarmos independentes na produção de vacinas. Ainda deve estar fresco na memória de todos o sufoco que passamos há cerca de três anos, quando os países produtores de vacinas reservaram os seus estoques para as suas próprias populações.
        A pandemia de Covid-19 nos deu a oportunidade de enxergar um outro conceito de segurança nacional. Muito além de armas para proteger nossas fronteiras e território, precisamos de gente capacitada para fazer ciência e desenvolver insumos que protejam nossa população. [...] 
        As mãos que furtam fios nas madrugadas de BH certamente são estômagos vazios de uma complexa rede criminosa promovida pela desigualdade social. Coisa que só nossas mãos podem resolver.
        Presentes às avessas também me emocionam. Flechas de São Sebastião.

STARLING, Carlos. As mãos. Estado de Minas, 23 de janeiro de 2024. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlosstarling/2023/12/6668841-tretas-da-vida.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
Em qual dos trechos abaixo, extraídos da crônica, é possível identificar o emprego da voz verbal passiva?
Alternativas
Q2551334 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

As mãos
O mundo é mais fácil com ternura
Carlos Starling | 23/01/2024


        Hoje ganhei de uma paciente um creme para as mãos. Junto havia um bilhetinho de agradecimento pelo sucesso obtido através de tratamento de uma situação complexa contra a qual lutava há mais de quatro anos.
        O bilhete escrito em papel minúsculo e o simbolismo do creme para as mãos foram emocionantes.
        Comecemos pela escrita com caneta esferográfica azul em espaço reduzido. Palavras de carinho com letras miúdas expressam gratidão do fundo da alma. Coisa de alguém que sofreu e não perdeu a esperança. Amor atomizado.
        O creme é a expressão máxima de ternura para com as mãos ressecadas pelo álcool, que lhe deram alívio. Simboliza o fim da aspereza com que a vida lhe tratará até o controle de sua tormenta infecciosa. Felicidade compartilhava comigo. O meu ‘eu médico’, com 42 anos de trabalho, se sentiu acolhido e realizado.
        O cuidado dela com as minhas mãos expressava a consciência máxima do respeito ao profissional que a atendera. 
        Ao longo de todos esses anos, já recebi presentes e carinho de inúmeros pacientes.
        Durante o internato rural, em Jequitaí, Norte de Minas, um pescador, percebendo a minha total inabilidade para aquela atividade beira-rio, me presenteou com um belíssimo dourado. Mais tarde, celebrando o “meu” feito e contando estória de pescador, tomamos uma no bar da esquina. Ele confirmou a minha versão dos fatos.
        Dias depois, fiz o parto de sua mulher. Nasceu uma linda menina, que hoje já deve ser mãe, e ele avô! Milagre dos peixes?! Claro que sim!
        Vida que flui com carinho, como as águas do Jequitaí para o São Francisco e deste para o mar.
        Outro presente inesquecível foi um cordeiro inteiro deixado dentro de uma megacaixa de isopor na portaria do hospital. O meu susto e do porteiro ao abrirmos a caixa foi enorme. Pensamos se tratar de um corpo. Era um corpo. Corpo de cordeiro, que pelo tamanho não havia geladeira que coubesse. Fui socorrido pelo superchefe Ivo Faria, que transformou o problema em prazerosa solução.
        Na madrugada do meu dia de São Sebastião, ganhei um presente às avessas. A fiação do prédio onde fica o nosso centro de pesquisas foi furtada. Furto frequente em BH, que compromete a vida de muita gente.
        No nosso caso, comprometeu um estoque de vacinas contra Covid-19, que estamos pesquisando em parceria com o CT-Vacinas da UFMG. Consequência grave, que atrasa todo esforço para nos tornarmos independentes na produção de vacinas. Ainda deve estar fresco na memória de todos o sufoco que passamos há cerca de três anos, quando os países produtores de vacinas reservaram os seus estoques para as suas próprias populações.
        A pandemia de Covid-19 nos deu a oportunidade de enxergar um outro conceito de segurança nacional. Muito além de armas para proteger nossas fronteiras e território, precisamos de gente capacitada para fazer ciência e desenvolver insumos que protejam nossa população. [...] 
        As mãos que furtam fios nas madrugadas de BH certamente são estômagos vazios de uma complexa rede criminosa promovida pela desigualdade social. Coisa que só nossas mãos podem resolver.
        Presentes às avessas também me emocionam. Flechas de São Sebastião.

STARLING, Carlos. As mãos. Estado de Minas, 23 de janeiro de 2024. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlosstarling/2023/12/6668841-tretas-da-vida.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
Qual é a figura de linguagem que se manifesta nas duas expressões destacadas no penúltimo parágrafo do texto?
Alternativas
Q2551335 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

As mãos
O mundo é mais fácil com ternura
Carlos Starling | 23/01/2024


        Hoje ganhei de uma paciente um creme para as mãos. Junto havia um bilhetinho de agradecimento pelo sucesso obtido através de tratamento de uma situação complexa contra a qual lutava há mais de quatro anos.
        O bilhete escrito em papel minúsculo e o simbolismo do creme para as mãos foram emocionantes.
        Comecemos pela escrita com caneta esferográfica azul em espaço reduzido. Palavras de carinho com letras miúdas expressam gratidão do fundo da alma. Coisa de alguém que sofreu e não perdeu a esperança. Amor atomizado.
        O creme é a expressão máxima de ternura para com as mãos ressecadas pelo álcool, que lhe deram alívio. Simboliza o fim da aspereza com que a vida lhe tratará até o controle de sua tormenta infecciosa. Felicidade compartilhava comigo. O meu ‘eu médico’, com 42 anos de trabalho, se sentiu acolhido e realizado.
        O cuidado dela com as minhas mãos expressava a consciência máxima do respeito ao profissional que a atendera. 
        Ao longo de todos esses anos, já recebi presentes e carinho de inúmeros pacientes.
        Durante o internato rural, em Jequitaí, Norte de Minas, um pescador, percebendo a minha total inabilidade para aquela atividade beira-rio, me presenteou com um belíssimo dourado. Mais tarde, celebrando o “meu” feito e contando estória de pescador, tomamos uma no bar da esquina. Ele confirmou a minha versão dos fatos.
        Dias depois, fiz o parto de sua mulher. Nasceu uma linda menina, que hoje já deve ser mãe, e ele avô! Milagre dos peixes?! Claro que sim!
        Vida que flui com carinho, como as águas do Jequitaí para o São Francisco e deste para o mar.
        Outro presente inesquecível foi um cordeiro inteiro deixado dentro de uma megacaixa de isopor na portaria do hospital. O meu susto e do porteiro ao abrirmos a caixa foi enorme. Pensamos se tratar de um corpo. Era um corpo. Corpo de cordeiro, que pelo tamanho não havia geladeira que coubesse. Fui socorrido pelo superchefe Ivo Faria, que transformou o problema em prazerosa solução.
        Na madrugada do meu dia de São Sebastião, ganhei um presente às avessas. A fiação do prédio onde fica o nosso centro de pesquisas foi furtada. Furto frequente em BH, que compromete a vida de muita gente.
        No nosso caso, comprometeu um estoque de vacinas contra Covid-19, que estamos pesquisando em parceria com o CT-Vacinas da UFMG. Consequência grave, que atrasa todo esforço para nos tornarmos independentes na produção de vacinas. Ainda deve estar fresco na memória de todos o sufoco que passamos há cerca de três anos, quando os países produtores de vacinas reservaram os seus estoques para as suas próprias populações.
        A pandemia de Covid-19 nos deu a oportunidade de enxergar um outro conceito de segurança nacional. Muito além de armas para proteger nossas fronteiras e território, precisamos de gente capacitada para fazer ciência e desenvolver insumos que protejam nossa população. [...] 
        As mãos que furtam fios nas madrugadas de BH certamente são estômagos vazios de uma complexa rede criminosa promovida pela desigualdade social. Coisa que só nossas mãos podem resolver.
        Presentes às avessas também me emocionam. Flechas de São Sebastião.

STARLING, Carlos. As mãos. Estado de Minas, 23 de janeiro de 2024. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlosstarling/2023/12/6668841-tretas-da-vida.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
A quais classes de palavras, respectivamente, as palavras sublinhadas na porção central da crônica pertencem, tendo em vista seus empregos no enunciado? 
Alternativas
Q2551336 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

As mãos
O mundo é mais fácil com ternura
Carlos Starling | 23/01/2024


        Hoje ganhei de uma paciente um creme para as mãos. Junto havia um bilhetinho de agradecimento pelo sucesso obtido através de tratamento de uma situação complexa contra a qual lutava há mais de quatro anos.
        O bilhete escrito em papel minúsculo e o simbolismo do creme para as mãos foram emocionantes.
        Comecemos pela escrita com caneta esferográfica azul em espaço reduzido. Palavras de carinho com letras miúdas expressam gratidão do fundo da alma. Coisa de alguém que sofreu e não perdeu a esperança. Amor atomizado.
        O creme é a expressão máxima de ternura para com as mãos ressecadas pelo álcool, que lhe deram alívio. Simboliza o fim da aspereza com que a vida lhe tratará até o controle de sua tormenta infecciosa. Felicidade compartilhava comigo. O meu ‘eu médico’, com 42 anos de trabalho, se sentiu acolhido e realizado.
        O cuidado dela com as minhas mãos expressava a consciência máxima do respeito ao profissional que a atendera. 
        Ao longo de todos esses anos, já recebi presentes e carinho de inúmeros pacientes.
        Durante o internato rural, em Jequitaí, Norte de Minas, um pescador, percebendo a minha total inabilidade para aquela atividade beira-rio, me presenteou com um belíssimo dourado. Mais tarde, celebrando o “meu” feito e contando estória de pescador, tomamos uma no bar da esquina. Ele confirmou a minha versão dos fatos.
        Dias depois, fiz o parto de sua mulher. Nasceu uma linda menina, que hoje já deve ser mãe, e ele avô! Milagre dos peixes?! Claro que sim!
        Vida que flui com carinho, como as águas do Jequitaí para o São Francisco e deste para o mar.
        Outro presente inesquecível foi um cordeiro inteiro deixado dentro de uma megacaixa de isopor na portaria do hospital. O meu susto e do porteiro ao abrirmos a caixa foi enorme. Pensamos se tratar de um corpo. Era um corpo. Corpo de cordeiro, que pelo tamanho não havia geladeira que coubesse. Fui socorrido pelo superchefe Ivo Faria, que transformou o problema em prazerosa solução.
        Na madrugada do meu dia de São Sebastião, ganhei um presente às avessas. A fiação do prédio onde fica o nosso centro de pesquisas foi furtada. Furto frequente em BH, que compromete a vida de muita gente.
        No nosso caso, comprometeu um estoque de vacinas contra Covid-19, que estamos pesquisando em parceria com o CT-Vacinas da UFMG. Consequência grave, que atrasa todo esforço para nos tornarmos independentes na produção de vacinas. Ainda deve estar fresco na memória de todos o sufoco que passamos há cerca de três anos, quando os países produtores de vacinas reservaram os seus estoques para as suas próprias populações.
        A pandemia de Covid-19 nos deu a oportunidade de enxergar um outro conceito de segurança nacional. Muito além de armas para proteger nossas fronteiras e território, precisamos de gente capacitada para fazer ciência e desenvolver insumos que protejam nossa população. [...] 
        As mãos que furtam fios nas madrugadas de BH certamente são estômagos vazios de uma complexa rede criminosa promovida pela desigualdade social. Coisa que só nossas mãos podem resolver.
        Presentes às avessas também me emocionam. Flechas de São Sebastião.

STARLING, Carlos. As mãos. Estado de Minas, 23 de janeiro de 2024. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlosstarling/2023/12/6668841-tretas-da-vida.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
Quais são, respectivamente, os núcleos do sujeito da oração que compõe o segundo parágrafo do texto?
Alternativas
Q2551337 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Tretas da vida
"Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma!"
Carlos Starling | 12/12/2023


        Certa vez, arranquei a cabeça do dedão do pé. Chutei o chão descalço. A tentativa de encobrir o goleiro me custou metade daquele que um dia soube que se chamava “hálux”.
        Durante semanas, essa foi a treta que atormentou minha vida. Até hoje, quando calço sapatos de bico fino, me vem à memória aquele chute ________[MAL/MAU] dado.
        Passou a dor, ficou a sequela.
        No princípio da adolescência, me apaixonei por uma moça linda e serelepe. Olhos de jabuticaba e puxadinhos! Lindos. 
        Deu certo! Quase certo! A convite da candidata a sogra, fui passar uns dias na casa dela em Bambuí! Fiquei confortavelmente alocado no quarto da moça. Ela, obviamente, foi dormir no quarto das irmãs.
        Naquela época, vigorava a dura lei do “comeu, casou”.
        Na primeira noite, após uma sessão quente de namoro, quando ainda pegava no sono, uma música do outro lado da janela me acordou! Uma serenata do ex dela!
        Para mim?! Não, para ela, claro! O pior é que o cara tocava e cantava bem. Tava bonito!
        Quando ele cantou, ‘abre a janela meu amor’, eu não resisti! Pisquei a luz! Ele empolgou e cantou mais afinado ainda. Foi quando eu abri a janela. Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma! Desse jeito eu me apaixono!! Pude perceber a decepção dele e a gargalhada dos amigos que bateram em retirada.
        O meu namoro com a moça terminou por ali! Acho que ela percebeu que tinha gente mais apaixonada do que eu. Eu também! No dia seguinte, passei a mão na minha mochila e fui para a estrada pegar carona e voltar para Ibiá. A estrada cura tudo, até amor ________[MAL/MAU] resolvido.
        Tretas da vida! Vida sem tretas não é vida.
        Hoje, após vários anos, escrevo esse texto durante um voo turbulento entre São Paulo e BH. Turbulência de céu claro. Balança, mas não cai! Espero.
        Após vários anos, muitas tretas, amores perdidos e achados, ainda não descobri os atalhos dessa estrada. Continuo pegando carona na vida que passa a jato e que o tempo nos presenteia.
        O dedão continua doendo com sapatos finos. A moça de olhos puxadinhos, eu nunca mais encontrei. Mas não me esqueço daquela serenata.

STARLING, Carlos. Tretas da vida. Estado de Minas, 12 de dezembro de 2023. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlos-starling/2024/01/6791228-as-maos.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
Levando-se em consideração as informações do texto, o que o autor da crônica entende por “treta”?
Alternativas
Q2551338 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Tretas da vida
"Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma!"
Carlos Starling | 12/12/2023


        Certa vez, arranquei a cabeça do dedão do pé. Chutei o chão descalço. A tentativa de encobrir o goleiro me custou metade daquele que um dia soube que se chamava “hálux”.
        Durante semanas, essa foi a treta que atormentou minha vida. Até hoje, quando calço sapatos de bico fino, me vem à memória aquele chute ________[MAL/MAU] dado.
        Passou a dor, ficou a sequela.
        No princípio da adolescência, me apaixonei por uma moça linda e serelepe. Olhos de jabuticaba e puxadinhos! Lindos. 
        Deu certo! Quase certo! A convite da candidata a sogra, fui passar uns dias na casa dela em Bambuí! Fiquei confortavelmente alocado no quarto da moça. Ela, obviamente, foi dormir no quarto das irmãs.
        Naquela época, vigorava a dura lei do “comeu, casou”.
        Na primeira noite, após uma sessão quente de namoro, quando ainda pegava no sono, uma música do outro lado da janela me acordou! Uma serenata do ex dela!
        Para mim?! Não, para ela, claro! O pior é que o cara tocava e cantava bem. Tava bonito!
        Quando ele cantou, ‘abre a janela meu amor’, eu não resisti! Pisquei a luz! Ele empolgou e cantou mais afinado ainda. Foi quando eu abri a janela. Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma! Desse jeito eu me apaixono!! Pude perceber a decepção dele e a gargalhada dos amigos que bateram em retirada.
        O meu namoro com a moça terminou por ali! Acho que ela percebeu que tinha gente mais apaixonada do que eu. Eu também! No dia seguinte, passei a mão na minha mochila e fui para a estrada pegar carona e voltar para Ibiá. A estrada cura tudo, até amor ________[MAL/MAU] resolvido.
        Tretas da vida! Vida sem tretas não é vida.
        Hoje, após vários anos, escrevo esse texto durante um voo turbulento entre São Paulo e BH. Turbulência de céu claro. Balança, mas não cai! Espero.
        Após vários anos, muitas tretas, amores perdidos e achados, ainda não descobri os atalhos dessa estrada. Continuo pegando carona na vida que passa a jato e que o tempo nos presenteia.
        O dedão continua doendo com sapatos finos. A moça de olhos puxadinhos, eu nunca mais encontrei. Mas não me esqueço daquela serenata.

STARLING, Carlos. Tretas da vida. Estado de Minas, 12 de dezembro de 2023. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlos-starling/2024/01/6791228-as-maos.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
Em qual dos trechos abaixo, extraídos da crônica, é possível identificar a função metalinguística da linguagem?
Alternativas
Q2551339 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Tretas da vida
"Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma!"
Carlos Starling | 12/12/2023


        Certa vez, arranquei a cabeça do dedão do pé. Chutei o chão descalço. A tentativa de encobrir o goleiro me custou metade daquele que um dia soube que se chamava “hálux”.
        Durante semanas, essa foi a treta que atormentou minha vida. Até hoje, quando calço sapatos de bico fino, me vem à memória aquele chute ________[MAL/MAU] dado.
        Passou a dor, ficou a sequela.
        No princípio da adolescência, me apaixonei por uma moça linda e serelepe. Olhos de jabuticaba e puxadinhos! Lindos. 
        Deu certo! Quase certo! A convite da candidata a sogra, fui passar uns dias na casa dela em Bambuí! Fiquei confortavelmente alocado no quarto da moça. Ela, obviamente, foi dormir no quarto das irmãs.
        Naquela época, vigorava a dura lei do “comeu, casou”.
        Na primeira noite, após uma sessão quente de namoro, quando ainda pegava no sono, uma música do outro lado da janela me acordou! Uma serenata do ex dela!
        Para mim?! Não, para ela, claro! O pior é que o cara tocava e cantava bem. Tava bonito!
        Quando ele cantou, ‘abre a janela meu amor’, eu não resisti! Pisquei a luz! Ele empolgou e cantou mais afinado ainda. Foi quando eu abri a janela. Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma! Desse jeito eu me apaixono!! Pude perceber a decepção dele e a gargalhada dos amigos que bateram em retirada.
        O meu namoro com a moça terminou por ali! Acho que ela percebeu que tinha gente mais apaixonada do que eu. Eu também! No dia seguinte, passei a mão na minha mochila e fui para a estrada pegar carona e voltar para Ibiá. A estrada cura tudo, até amor ________[MAL/MAU] resolvido.
        Tretas da vida! Vida sem tretas não é vida.
        Hoje, após vários anos, escrevo esse texto durante um voo turbulento entre São Paulo e BH. Turbulência de céu claro. Balança, mas não cai! Espero.
        Após vários anos, muitas tretas, amores perdidos e achados, ainda não descobri os atalhos dessa estrada. Continuo pegando carona na vida que passa a jato e que o tempo nos presenteia.
        O dedão continua doendo com sapatos finos. A moça de olhos puxadinhos, eu nunca mais encontrei. Mas não me esqueço daquela serenata.

STARLING, Carlos. Tretas da vida. Estado de Minas, 12 de dezembro de 2023. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlos-starling/2024/01/6791228-as-maos.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
Qual das alternativas abaixo preenche adequadamente as lacunas inseridas no segundo e no décimo parágrafos do texto?  
Alternativas
Q2551340 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Tretas da vida
"Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma!"
Carlos Starling | 12/12/2023


        Certa vez, arranquei a cabeça do dedão do pé. Chutei o chão descalço. A tentativa de encobrir o goleiro me custou metade daquele que um dia soube que se chamava “hálux”.
        Durante semanas, essa foi a treta que atormentou minha vida. Até hoje, quando calço sapatos de bico fino, me vem à memória aquele chute ________[MAL/MAU] dado.
        Passou a dor, ficou a sequela.
        No princípio da adolescência, me apaixonei por uma moça linda e serelepe. Olhos de jabuticaba e puxadinhos! Lindos. 
        Deu certo! Quase certo! A convite da candidata a sogra, fui passar uns dias na casa dela em Bambuí! Fiquei confortavelmente alocado no quarto da moça. Ela, obviamente, foi dormir no quarto das irmãs.
        Naquela época, vigorava a dura lei do “comeu, casou”.
        Na primeira noite, após uma sessão quente de namoro, quando ainda pegava no sono, uma música do outro lado da janela me acordou! Uma serenata do ex dela!
        Para mim?! Não, para ela, claro! O pior é que o cara tocava e cantava bem. Tava bonito!
        Quando ele cantou, ‘abre a janela meu amor’, eu não resisti! Pisquei a luz! Ele empolgou e cantou mais afinado ainda. Foi quando eu abri a janela. Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma! Desse jeito eu me apaixono!! Pude perceber a decepção dele e a gargalhada dos amigos que bateram em retirada.
        O meu namoro com a moça terminou por ali! Acho que ela percebeu que tinha gente mais apaixonada do que eu. Eu também! No dia seguinte, passei a mão na minha mochila e fui para a estrada pegar carona e voltar para Ibiá. A estrada cura tudo, até amor ________[MAL/MAU] resolvido.
        Tretas da vida! Vida sem tretas não é vida.
        Hoje, após vários anos, escrevo esse texto durante um voo turbulento entre São Paulo e BH. Turbulência de céu claro. Balança, mas não cai! Espero.
        Após vários anos, muitas tretas, amores perdidos e achados, ainda não descobri os atalhos dessa estrada. Continuo pegando carona na vida que passa a jato e que o tempo nos presenteia.
        O dedão continua doendo com sapatos finos. A moça de olhos puxadinhos, eu nunca mais encontrei. Mas não me esqueço daquela serenata.

STARLING, Carlos. Tretas da vida. Estado de Minas, 12 de dezembro de 2023. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlos-starling/2024/01/6791228-as-maos.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
A qual classe de palavras pertencem as duas vogais “A” em destaque no quinto parágrafo da crônica?
Alternativas
Q2551341 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.

Tretas da vida
"Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma!"
Carlos Starling | 12/12/2023


        Certa vez, arranquei a cabeça do dedão do pé. Chutei o chão descalço. A tentativa de encobrir o goleiro me custou metade daquele que um dia soube que se chamava “hálux”.
        Durante semanas, essa foi a treta que atormentou minha vida. Até hoje, quando calço sapatos de bico fino, me vem à memória aquele chute ________[MAL/MAU] dado.
        Passou a dor, ficou a sequela.
        No princípio da adolescência, me apaixonei por uma moça linda e serelepe. Olhos de jabuticaba e puxadinhos! Lindos. 
        Deu certo! Quase certo! A convite da candidata a sogra, fui passar uns dias na casa dela em Bambuí! Fiquei confortavelmente alocado no quarto da moça. Ela, obviamente, foi dormir no quarto das irmãs.
        Naquela época, vigorava a dura lei do “comeu, casou”.
        Na primeira noite, após uma sessão quente de namoro, quando ainda pegava no sono, uma música do outro lado da janela me acordou! Uma serenata do ex dela!
        Para mim?! Não, para ela, claro! O pior é que o cara tocava e cantava bem. Tava bonito!
        Quando ele cantou, ‘abre a janela meu amor’, eu não resisti! Pisquei a luz! Ele empolgou e cantou mais afinado ainda. Foi quando eu abri a janela. Que maravilha de serenata, cara! É a primeira vez que ganho uma! Desse jeito eu me apaixono!! Pude perceber a decepção dele e a gargalhada dos amigos que bateram em retirada.
        O meu namoro com a moça terminou por ali! Acho que ela percebeu que tinha gente mais apaixonada do que eu. Eu também! No dia seguinte, passei a mão na minha mochila e fui para a estrada pegar carona e voltar para Ibiá. A estrada cura tudo, até amor ________[MAL/MAU] resolvido.
        Tretas da vida! Vida sem tretas não é vida.
        Hoje, após vários anos, escrevo esse texto durante um voo turbulento entre São Paulo e BH. Turbulência de céu claro. Balança, mas não cai! Espero.
        Após vários anos, muitas tretas, amores perdidos e achados, ainda não descobri os atalhos dessa estrada. Continuo pegando carona na vida que passa a jato e que o tempo nos presenteia.
        O dedão continua doendo com sapatos finos. A moça de olhos puxadinhos, eu nunca mais encontrei. Mas não me esqueço daquela serenata.

STARLING, Carlos. Tretas da vida. Estado de Minas, 12 de dezembro de 2023. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlos-starling/2024/01/6791228-as-maos.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
No nono parágrafo do texto, foram grifadas duas orações iniciadas pelo conectivo QUE. Assinale a alternativa que apresenta a classificação sintática correta dessas orações.
Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: B
4: A
5: B
6: C
7: D
8: B
9: D
10: A