Questões de Concurso Público Prefeitura de Xinguara - PA 2020 para Enfermeiro

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Q1717301 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
De acordo com as ideias defendidas pelo sociólogo Zygmunt Bauman, a velocidade da vida moderna
I. Deixa os seres humanos mais frágeis. II. É essencial para a sobrevivência em tempos de crise. III. Permite que as pessoas possam competir com igualdade de condições. IV. É incompatível com a reflexão e a análise ponderada dos nossos próprios atos. V. Está cooperando com o retrocesso de algumas conquistas sociais de grupos minoritários.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717302 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
“...são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino”. A palavra “necessários” foi usada corretamente na frase retirada do texto assim como também ocorreu no item:
Alternativas
Q1717303 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo¹ livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la²:...” A referenciação é uma estratégia de coesão muito importante para se construir a progressão temática de um texto, evitando a exaustiva repetição de palavras. No trecho em destaque, essa estratégia foi empregada, por exemplo, nos verbos “torná-lo” e “desafiá-la”. Sobre esses recursos coesivos empregados, pode-se afirmar que
I. Houve a substituição de nomes ditos anteriormente por seus respectivos sinônimos. II. A referenciação ocorreu por meio do uso de pronomes demonstrativos. III. A referenciação ocorreu por meio do uso de pronomes pessoais do caso reto. IV. Houve a substituição de nomes ditos anteriormente por meio de seus respectivos hiperônimos. V. A referenciação ocorreu por meio do uso de pronomes pessoais do caso oblíquo.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717304 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
No período “Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”, a conjunção destacada estabelece entre as orações a ideia de
Alternativas
Q1717305 Português
TEXTO

Trecho do livro Modernidade Líquida

         “Indivíduos frágeis”, destinados a conduzir suas vidas numa “realidade porosa”, sentem-se como que patinando sobre gelo fino; e “ao patinar sobre gelo fino”, observou Ralph Waldo Emerson em seu ensaio Prudence, “nossa segurança está em nossa velocidade”. Indivíduos, frágeis ou não, precisam de segurança, anseiam por segurança, buscam a segurança e assim tentam, ao máximo, fazer o que fazem com a máxima velocidade. Estando entre os corredores rápidos, diminuir a velocidade significa ser deixado para trás; ao patinar em gelo fino, diminuir a velocidade também significa a ameaça real de afogar-se. Portanto, a velocidade sobe para o topo da lista dos valores de sobrevivência.
         A velocidade, no entanto, não é propícia ao pensamento, pelo menos ao pensamento de longo prazo. O pensamento demanda pausa e descanso, “tomar seu tempo”, recapitular os passos já dados, examinar mais de perto o ponto alcançado e a sabedoria (ou imprudência, se for o caso) de o ter alcançado.
         Pensar tira nossa mente da tarefa em curso, que requer sempre a corrida e a manutenção da velocidade. E na falta do pensamento, o patinar sobre o gelo fino que é uma fatalidade para todos os indivíduos frágeis na realidade porosa pode ser equivocadamente tomado como seu destino.
         Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave: “O destino do homem não é uma fatalidade… A suposição de que fatalidade e destino são a mesma coisa merece ser chamada de fatalismo”. O fatalismo é um erro do juízo, pois de fato a fatalidade “tem origem natural e basicamente compreensível”. Além disso, embora não seja uma questão de livre escolha, e particularmente de livre escolha individual, a fatalidade “tem origem na vida de um homem ou de um povo”. Para ver tudo isso, para notar a diferença e a distância entre fatalidade e destino, e escapar à armadilha do fatalismo, são necessários recursos difíceis de obter quando se patina sobre gelo fino: tempo para pensar, e distanciamento para uma visão de conjunto.
          (…) Tomar distância, tomar tempo – a fim de separar o destino e a fatalidade, de emancipar o destino da fatalidade, de torná-lo livre para confrontar a fatalidade e desafiá-la: essa é a vocação da sociologia. E é o que os sociólogos podem fazer caso se esforcem consciente, deliberada e honestamente para refundir a vocação a que atendem – sua fatalidade – em seu destino.
Zygmunt Bauman

Disponível em https://colunastortas.com.br/zygmunt-bauman-frases/. Acesso
em 25/06/2020.
Tomar a fatalidade por destino, como insistia Max Scheler em sua Ordo amoris, é um erro grave:...”. A oração destacada está exercendo função sintática de
Alternativas
Q1717306 Português
Texto 

Fuga da Coreia do Norte

     "Quando eu era pequena, achava que meu país era o melhor do mundo. Cresci cantando uma canção chamada "Nada a Invejar" e eu tinha muito orgulho. Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos. Embora eu muitas vezes tivesse curiosidade a respeito do mundo externo, eu achava que passaria minha vida inteira na Coréia do Norte, até que tudo mudou de repente.
       Quando tinha sete anos, vi pela primeira vez uma execução pública, mas eu achava que a minha vida na Coreia do Norte era normal. Minha família não era pobre, e eu, particularmente, nunca tivera a experiência de passar fome.
       Mas um dia, em 1995, minha mãe chegou em casa com uma carta da irmã de um colega de trabalho. Dizia assim, "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo, porque nós não comemos faz duas semanas. Estamos deitados juntos no chão, e nossos corpos estão tão fracos, que estamos prontos para morrer."
       Fiquei muito chocada. Esta foi a primeira vez que fiquei sabendo que pessoas no meu país estavam sofrendo. Pouco tempo depois, quando eu passava por uma estação de trem, vi algo terrível que não consigo apagar da minha memória. Uma mulher sem vida estava deitada no chão, enquanto uma criança magra e faminta em seus braços olhava, desamparada, fixamente para o rosto da mãe. Mas ninguém os ajudava, porque todos estavam muito concentrados em cuidar de si mesmos e de suas famílias. (...)

Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/99197/. Acesso
em 01/05/2020, às 23:31.
Ao analisar as características linguístico-textuais do trecho acima, pode-se afirmar que ele corresponde ao gênero textual denominado
Alternativas
Q1717307 Português
Texto 

Fuga da Coreia do Norte

     "Quando eu era pequena, achava que meu país era o melhor do mundo. Cresci cantando uma canção chamada "Nada a Invejar" e eu tinha muito orgulho. Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos. Embora eu muitas vezes tivesse curiosidade a respeito do mundo externo, eu achava que passaria minha vida inteira na Coréia do Norte, até que tudo mudou de repente.
       Quando tinha sete anos, vi pela primeira vez uma execução pública, mas eu achava que a minha vida na Coreia do Norte era normal. Minha família não era pobre, e eu, particularmente, nunca tivera a experiência de passar fome.
       Mas um dia, em 1995, minha mãe chegou em casa com uma carta da irmã de um colega de trabalho. Dizia assim, "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo, porque nós não comemos faz duas semanas. Estamos deitados juntos no chão, e nossos corpos estão tão fracos, que estamos prontos para morrer."
       Fiquei muito chocada. Esta foi a primeira vez que fiquei sabendo que pessoas no meu país estavam sofrendo. Pouco tempo depois, quando eu passava por uma estação de trem, vi algo terrível que não consigo apagar da minha memória. Uma mulher sem vida estava deitada no chão, enquanto uma criança magra e faminta em seus braços olhava, desamparada, fixamente para o rosto da mãe. Mas ninguém os ajudava, porque todos estavam muito concentrados em cuidar de si mesmos e de suas famílias. (...)

Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/99197/. Acesso
em 01/05/2020, às 23:31.
Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos”. No trecho em destaque, foram marcados três verbos que estão conjugados em um tempo verbal que é bem característico do gênero textual em questão. Esse tempo verbal é classificado como
Alternativas
Q1717308 Português
Texto 

Fuga da Coreia do Norte

     "Quando eu era pequena, achava que meu país era o melhor do mundo. Cresci cantando uma canção chamada "Nada a Invejar" e eu tinha muito orgulho. Na escola, passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coréia do Sul e o Japão eram inimigos. Embora eu muitas vezes tivesse curiosidade a respeito do mundo externo, eu achava que passaria minha vida inteira na Coréia do Norte, até que tudo mudou de repente.
       Quando tinha sete anos, vi pela primeira vez uma execução pública, mas eu achava que a minha vida na Coreia do Norte era normal. Minha família não era pobre, e eu, particularmente, nunca tivera a experiência de passar fome.
       Mas um dia, em 1995, minha mãe chegou em casa com uma carta da irmã de um colega de trabalho. Dizia assim, "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo, porque nós não comemos faz duas semanas. Estamos deitados juntos no chão, e nossos corpos estão tão fracos, que estamos prontos para morrer."
       Fiquei muito chocada. Esta foi a primeira vez que fiquei sabendo que pessoas no meu país estavam sofrendo. Pouco tempo depois, quando eu passava por uma estação de trem, vi algo terrível que não consigo apagar da minha memória. Uma mulher sem vida estava deitada no chão, enquanto uma criança magra e faminta em seus braços olhava, desamparada, fixamente para o rosto da mãe. Mas ninguém os ajudava, porque todos estavam muito concentrados em cuidar de si mesmos e de suas famílias. (...)

Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/99197/. Acesso
em 01/05/2020, às 23:31.
Para se fazer entender, principalmente nos textos escritos, um aspecto linguístico importante é realizar a correlação adequada entre os tempos verbais. Ao analisar o uso dos verbos em "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo,...”, pode-se afirmar que
I. Os dois verbos estão conjugados em tempos que remetem ao passado. II. A mensagem, no momento em que foi escrita, faz referência a duas ações que ainda irão acontecer. III. A mensagem, no momento em que foi escrita, faz referência a fatos que já se haviam sido concretizados. IV. O primeiro verbo está no infinitivo e o segundo verbo está no futuro do pretérito do modo indicativo. V. O primeiro verbo está no futuro do modo subjuntivo e o segundo verbo está no futuro do presente do modo indicativo.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717309 Português

Texto



Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49936. Acesso em 13/05/2020.

Ao analisar o uso do verbo trair na frase “o candidato que não lhe trai”, pode-se afirmar que esse verbo
I. Foi usado como verbo transitivo direto e o pronome oblíquo lhe é o seu objeto direto. II. Foi usado como verbo transitivo indireto e o pronome lhe é o seu objeto indireto. III. É intransitivo, portanto, o pronome lhe não pode ser seu complemento. IV. Foi usado equivocadamente como verbo transitivo indireto, já que sua regência oficial é ser transitivo direto.
É correto o que se afirma
Alternativas
Q1717310 Português

Texto



Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49936. Acesso em 13/05/2020.

Na oração “o candidato que não lhe trai”, a colocação do pronome lhe corresponde a
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: B
5: D
6: B
7: C
8: B
9: D
10: B