Questões de Concurso Público Prefeitura de Biguaçu - SC 2024 para Psicólogo - Edital nº 18 - SEMED

Foram encontradas 8 questões

Q3128915 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
Qual é a principal diferença entre a visão do “místico” e a do eu lírico no poema, considerando suas percepções sobre o significado e a interpretação da realidade? 
Alternativas
Q3128916 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
Como a percepção do eu lírico se reflete na frase Eu vejo ausência de significação em todas as coisas? 
Alternativas
Q3128917 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
No poema, o eu lírico afirma: Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não significar nada. Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação. A partir dessa afirmação, o eu lírico sugere que:  
Alternativas
Q3128918 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
Qual é a visão do eu lírico sobre a interpretação da realidade, conforme expresso no poema?
Alternativas
Q3128919 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
A respeito das ideias do poema, analise as assertivas que seguem:

I. O eu lírico acredita que ser uma coisa implica que ela não tem nenhum valor.
II. O eu lírico defende que a busca por significados profundos é a melhor maneira de se relacionar com a realidade.

Das assertivas, pode-se afirmar que:  
Alternativas
Q3128920 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
A palavra místico no poema é usada para caracterizar uma forma de ver o mundo. Qual é o significado semântico da palavra nesse contexto?
Alternativas
Q3128921 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
A análise do sujeito da frase Eu vejo ausência de significação em todas as coisas revela uma característica específica do núcleo do sujeito. Qual é essa característica?  
Alternativas
Q3128922 Português
Tu, místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as coisas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma coisa oculta em cada coisa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra coisa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as coisas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não
significar nada.
Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação.

(“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto
Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.)
A respeito de temas gramaticais diversos, analise as assertivas que seguem:

I. As palavras místico e suscetível são proparoxítonas.

II. Na frase Vejo-o e amo-me, porque ser uma coisa é não significar nada, a vírgula separa uma oração coordenada aditiva.

III. Na frase Ser uma coisa é não ser suscetível de interpretação, um sinônimo para suscetível é a palavra passível.

Pode-se afirmar que: 
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: B
4: B
5: C
6: C
7: A
8: C