Questões de Concurso Público IF-CE 2016 para Médico - Psiquiatria

as queixas mais comuns enquadram-se dentro das categorias de ansiedade, depressão, mania e transtorno do pensamento.

os prontos-socorros psiquiátricos são usados, com maior frequência, por mulheres e mais por pessoas solteiras do que casadas.

os diagnósticos mais comuns, nas emergências psiquiátricas, são transtornos da personalidade, transtorno afetivo bipolar e esquizofrenia.

cerca de 60% de todos os pacientes atendidos em prontos-socorros psiquiátricos requerem hospitalização.

estudos epidemiológicos verificaram que a busca por prontos-socorros psiquiátricos aumenta durante a lua cheia ou a época do natal.

transtorno de pânico.

depressão maior.

esquizofrenia.

transtorno de ansiedade generalizada.

transtorno afetivo bipolar.

a maior frequência de uso está entre mulheres com menos de 50 anos com problemas médicos e psiquiátricos.

não se devem prescrever benzodiazepínicos por mais do que oito semanas, pois o uso de doze semanas já se caracteriza como crônico.

não perdem o efeito sobre o sono ao longo do tempo, porém são ineficazes para o tratamento da insônia crônica.

são complicações do seu uso a tolerância, a dependência, a síndrome de abstinência e síndrome lúpus-like.

há estudos que comprovam a segurança do seu uso durante a gestação, porém devem ser prescritos com cautela às gestantes.

ser viúvo e ter uma doença médica crônica não estão significativamente associados à vulnerabilidade a transtornos depressivos.

sintomas depressivos estão presentes em cerca de 55% de todos os adultos idosos residentes na comunidade.

a idade em si é um fator de risco para o desenvolvimento de depressão.

diversos fatores predispõem pessoas idosas a transtornos mentais, incluindo perda de papéis sociais, perda de autonomia, morte de amigos e parentes e declínio da saúde.

os sinais e sintomas de mania em pessoas idosas são mais graves do que em adultos mais jovens.

o abuso e a dependência de substâncias não representam fatores precipitadores de suicídio.

para o diagnóstico de intoxicação por substância, é necessário que o paciente preencha os critérios para padrão sindrômico de sintomas específicos (p.ex. depressão).

alta prevalência de transtornos psiquiátricos adicionais é encontrada em pessoas que procuram tratamento para dependência de álcool, cocaína ou opiáceos.

os sintomas depressivos não são comuns entre pessoas diagnosticadas com abuso e dependência de substâncias.

menos de 10% dos pacientes com abuso ou dependência de substâncias satisfazem os critérios diagnósticos para transtorno da personalidade antissocial.

o delírio de perseguição é um sintoma clássico do transtorno delirante, sendo as formas mais vistas os do tipo somático e grandioso.

o transtorno esquizofreniforme é semelhante à esquizofrenia, exceto porque seus sintomas duram mais de seis meses.

o transtorno esquizofreniforme, em sua apresentação típica, é um transtorno psicótico de início arrastado e com pródromo significativo.

transtorno delirante é considerado, quando uma pessoa exibe delírios não bizarros de pelo menos seis meses de duração que não podem ser atribuídos a outros transtornos psiquiátricos.

o transtorno esquizoafetivo caracteriza-se por um período de doença ininterrupto durante o qual existe um episódio depressivo maior, um episódio maníaco ou um episódio misto.

é a primeira causa de morte relacionada ao uso de substâncias.

as abordagens psicodinâmicas para pessoas que abusam de álcool são mais valorizadas e aceitas do que no tratamento daquelas com abuso de drogas ilícitas.

a intoxicação pelo álcool raramente causa irritação, comportamento violento e sentimentos de depressão.

frequentemente a intoxicação pelo álcool causa alucinações e delírio.

a principal causa de morte entre pessoas com transtornos relacionados ao álcool é o acidente automobilístico.

O transtorno depressivo maior é uma condição comum, com uma incidência em torno de 10% dos pacientes na atenção primária.

A presença de manifestações psicóticas, no transtorno depressivo maior, reflete doença grave, mas tem bom prognóstico.

A idade de início do transtorno bipolar vai da infância até os 50 anos ou mesmo mais tarde em casos raros.

Nenhum traço ou tipo de personalidade isolado predispõe, de forma única, um indivíduo à depressão.

Acontecimentos estressantes recentes são os preditores mais poderosos do início de um episódio depressivo.

A hipersonia manifesta-se como quantidade excessiva de sono, sonolência diurna excessiva ou ambas, sendo muito mais frequente que a insônia.

A insônia é a queixa mais comum relacionada ao sono e tem uma prevalência entre 60 a 70% entre adultos.

Um breve período de insônia é mais frequentemente associado à depressão.

A insônia persistente é um grupo bastante comum de condições em que o problema é, em grande parte, dificuldade de permanecer no sono.

A insônia primária é diagnosticada, quando a principal queixa é um sono não restaurador ou uma dificuldade de iniciar ou manter o sono, a qual se mantém por, no mínimo, um mês.

a maioria das crianças com TDAH não tem evidências de dano estrutural significativo no sistema nervoso central.

o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) consiste em um padrão persistente de desatenção ou comportamento hiperativo e impulsivo que é mais grave do que o esperado para a faixa etária.

parentes biológicos de primeiro grau de pessoas com TDAH apresentam alto risco de desenvolvê-lo, bem como de manifestar outros transtornos.

no exame do estado mental, pode haver humor deprimido secundariamente, bem como transtorno do pensamento, teste de realidade prejudicado e afeto inadequado.

o diagnóstico de TDAH requer sintomas persistentes e prejudiciais de hiperatividade/impulsividade ou desatenção que causem prejuízo em pelo menos duas situações diferentes.

entre os adultos, as mulheres têm maior probabilidade de serem afetadas.

a idade média de início é 40 anos, mas pode ocorrer em pessoas mais jovens, inclusive na infância.

mais da metade dos pacientes apresentam início súbito dos sintomas.

é mais comum entre os negros.

cerca da metade dos pacientes tem transtorno depressivo maior.

sintomas significativos de ansiedade dificilmente coexistem com sintomas significativos de depressão.

os episódios maníacos são mais comuns em mulheres, e os depressivos, em homens.

os sintomas capitais de catatonia podem ser observados no transtorno depressivo maior e no transtorno bipolar, mas não na esquizofrenia.

apenas uma minoria de pacientes deprimidos cogita o suicídio, e 10 a 15% cometem-no.

a mania em adolescentes costuma ser diagnosticada de forma errônea como personalidade antissocial ou esquizofrenia.

transtorno afetivo bipolar.

transtorno de pânico.

transtorno de somatização.

depressão maior.

fibromialgia.

o procedimento deverá sempre ser feito sob anestesia, e os anestésicos, assim como os bloqueadores neuromusculares e as medicações coadjuvantes, respeitarão as melhores indicações para cada paciente.

há superioridade da ECT unilateral direita sobre a bilateral, nos efeitos colaterais cognitivos, especialmente os mnêmicos, embora a eficácia seja a mesma.

pacientes que se submeteram à ECT com pulso ultrabreve (0,3 milissegundo), em aplicações unilaterais direitas, para o tratamento da depressão, necessitaram de muito mais aplicações do que aqueles que se submeteram à ECT bilateral com pulsos breves, buscando o mesmo objetivo.

é recomendada como tratamento agudo inicial para doença depressiva leve com alto risco de suicídio.

é ocasionalmente empregada para um subgrupo de pacientes esquizofrênicos com sintomas catatônicos ou na presença de sintomas importantes de depressão comórbida, como recusa alimentar ou pensamentos suicidas.

os transtornos relacionados ao álcool aparecem entre pessoas de todas as classes socioeconômicas.

as mulheres têm maior probabilidade de beber de forma compulsiva e de serem usuárias pesadas de álcool do que os homens.

as pessoas com transtornos relacionados ao álcool apresentam taxa de suicídio mais alta do que a população em geral.

cerca de 30 a 40% das pessoas com transtorno relacionado ao álcool satisfazem os critérios diagnósticos para depressão maior.

entre 20 e 50% de todos os indivíduos com transtornos relacionados ao álcool também satisfazem critérios diagnósticos para transtorno de ansiedade.

o comportamento não é melhor explicado por outro transtorno mental.

produção intencional ou simulação de sinais ou sintomas físicos ou psicológicos.

a motivação para o comportamento consiste em assumir o papel do enfermo.

ausência de incentivos externos para o comportamento (p.ex. vantagens econômicas).

queixas persistentes de sensação de exaustão após esforço mental menor.

as pessoas afetadas sentem ansiedade por seu comportamento mal-adaptativo.

pessoas com transtornos da personalidade têm menor probabilidade de recusar auxílio psiquiátrico e negar seus problemas do que indivíduos com transtornos de ansiedade.

não há evidências de que fatores genéticos contribuem para os transtornos de personalidade.

modificações na condutividade elétrica no eletroencefalograma ocorrem em alguns pacientes com transtorno de personalidade, com mais frequência nos tipos paranoide e esquizoide.

os níveis do ácido 5-hidroxindolacético estão baixos em pacientes que tentam suicídio e naqueles que são impulsivos e agressivos.

antidepressivos, incluindo os inibidores da recaptação de serotonina, não são efetivos no tratamento, a longo prazo, do transtorno de ansiedade generalizada.

fobias sociais e agorafobia podem ser tratadas com antidepressivos como a paroxetina, a sertralina e a fluvoxamina.

transtorno do pânico dificilmente responde aos benzodiazepínicos de alta potência, como o clonazepam e o alprazolam.

agitação paradoxal, ansiedade, psicose, confusão, labilidade emocional e amnésia anterógrada têm sido relatadas particularmente com o uso de inibidores da recaptação de serotonina.

ataques de pânico podem ser tratados na urgência com inibidores da recaptação de serotonina.