Questões de Concurso Público IF-ES 2017 para Bibliotecário
Foram encontradas 10 questões
Leia o texto abaixo para resolver a questão que o segue.
Ex Mai Love
Veloso Dias
Meu amor era verdadeiro,
O teu era pirata
O meu amor era ouro
E o teu não passava de um pedaço de lata
Meu amor era rio
E o teu não formava uma fina cascata
Meu amor era de raça
E o teu simplesmente um vira-lata
Ex my love, ex my love,
se botar teu amor na vitrine,
Ele nem vai valer 1,99
Assinale a opção FALSA a respeito do texto.
A tirinha a seguir deve ser utilizada para a questão.
O sentido de “Posso usar o seu sapato” é diferente para o Cascão e para o Cebolinha. Isso
se deve à
A tirinha a seguir deve ser utilizada para a questão.
A partir da leitura da tirinha, compreende-se a respeito do pai de Liberdade, EXCETO:
Leia a tirinha abaixo e marque V para VERDADEIRO e F para FALSO nas assertivas a seguir. Depois, assinale a alternativa cuja sequência esteja de acordo com sua classificação.
( ) O personagem Chico Bento (à direita nos quadrinhos) compreendeu adequadamente o que foi informado pelo personagem da esquerda.
( ) “Cabeça de gado” se refere ao animal inteiro por meio da produção de sentido que toma a parte pelo todo.
( ) O equívoco de Chico Bento parte do momento em que não compreendeu que o outro personagem se referia aos animais inteiros, não apenas às cabeças.
( ) “Cabeça de gado” apresenta um problema de redundância, assim como “surpresa inesperada”
( ) Há ironia na expressão “cabeça de gado”, assim como em “cabeça de vento”.
Leia o poema a seguir para responder à questão.
Rio Abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento...
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido
como um gládio de prata na corrente,
Rasga o seio do rio adormecido.
(Olavo Bilac, Poesia reunida, 1996)
Considere as alternativas a seguir acerca do poema “Rio abaixo” e marque V nas VERDADEIRAS e F nas FALSAS.
( ) No poema, um grupo de pessoas navega num rio próximo aos bambuais.
( ) A cor do rio é caracterizada como púrpura, sangrenta.
( ) O reflexo do sol no rio forma a imagem de um gládio de prata.
( ) O tempo decorrido durante o poema passa do pôr do sol (ocaso) para a noite.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
Leia o poema a seguir para responder à questão.
Rio Abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento...
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido
como um gládio de prata na corrente,
Rasga o seio do rio adormecido.
(Olavo Bilac, Poesia reunida, 1996)
Leia o poema a seguir para responder à questão.
Rio Abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento...
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido
como um gládio de prata na corrente,
Rasga o seio do rio adormecido.
(Olavo Bilac, Poesia reunida, 1996)
Observe a tirinha abaixo para responder à questão
A ambiguidade da tirinha se encontra na relação polissêmica da palavra nada, que pode
ser lida como:
Leia o fragmento abaixo, extraído do texto de Gregorio Duvivier, publicado na Folha de S. Paulo em 01 de maio de 2017, e responda à questão.
Só no Brasil mesmo para fazer greve em dia útil
Tem certas coisas que só existem no Brasil mesmo. Sexta-feira vimos surgir um novo fenômeno bem brasileiro: a greve em pleno dia de trabalho. Greve, como todos sabem, é algo que se faz no feriado, pra não atrapalhar ninguém. O marido da Ana Hickmann calcula que perdeu R$ 25 mil. Vocês já viram a sala da casa dele? Aquilo precisa de 15 pessoas pra limpar. Deve tá uma nojeira.
Claro que o trabalhador pode protestar. Mas primeiro tem que pensar na sociedade. Tem que escolher um dia bom. Feriado serve pra isso: você pode ir à praia, ao sítio ou fazer greve. Vai do gosto de cada um.
Jesus, por exemplo, poderia ter nascido em qualquer dia. Mas nasceu no Natal. Por quê? Porque era feriado. Ele sabia que quando nascesse ia parar tudo, daí ele escolheu uma data em que já tá tudo parado, pra não atrapalhar o marido da Ana Hickmann. E ainda nasceu uma semana antes do Réveillon, numa época que todo o mundo já tá mais tranquilo, dá pra emendar as duas datas, ir pra Bahia. E vamos combinar que ele morreu numa época ótima, também. Mas isso a gente deve aos romanos. Os romanos sabiam tudo de calendário. Podiam ter matado Jesus em qualquer época, mas escolheram a Páscoa, pra não atrapalhar o trânsito nem a vida de ninguém.
Dom Pedro foi outro que arrasou: declarou a independência num feriado, o 7 de Setembro, pra não atrapalhar a vida de ninguém. Tem dia melhor pra declarar uma independência que o Dia da Independência? Matou dois coelhos com um feriado só.
O problema é que o pessoal quer fazer baderna. Desse jeito ninguém consegue nada. O que falta nesse povo é gentileza. Quer alguma coisa? Pede com jeitinho. E para de falar mal da pessoa pra quem você tá pedindo. É indelicado.
Considere as seguintes assertivas a respeito do texto de Gregorio Duvivier:
I - Gregório critica, no texto, o fato de os grevistas não se preocuparem com o restante da sociedade no momento em que decidem deflagrar uma greve em dias úteis.
II - Ao retomar a referência ao marido da Ana Hickmann, o autor satiriza o fato de ele ter calculado um prejuízo de R$ 25 mil, causando, dessa forma, humor no texto.
III - O texto é construído através de uma linguagem formal, o que se deve ao fato de circular em um jornal de amplo alcance, atingindo, desse modo, um público diversificado.
IV - O texto de Gregório é inteiramente construído através do recurso irônico, expressando a opinião do autor a respeito das opiniões contrárias à greve geral ocorrida na sexta-feira anterior à publicação do texto.
V - As referências aos feriados históricos e religiosos se dão de forma humorada, já que o autor busca afirmar a necessidade de se estabelecer um feriado em dias úteis.
VI - Gregório brinca, através da ironia, com o fato de existirem críticas às greves realizadas em dias úteis, já que esse tipo de manifestação busca, de forma geral, chamar a atenção e causar algum tipo de prejuízo.
Assinale a alternativa que contém apenas assertivas CORRETAS.
Leia o fragmento abaixo, extraído do texto de Gregorio Duvivier, publicado na Folha de S. Paulo em 01 de maio de 2017, e responda à questão.
Só no Brasil mesmo para fazer greve em dia útil
Tem certas coisas que só existem no Brasil mesmo. Sexta-feira vimos surgir um novo fenômeno bem brasileiro: a greve em pleno dia de trabalho. Greve, como todos sabem, é algo que se faz no feriado, pra não atrapalhar ninguém. O marido da Ana Hickmann calcula que perdeu R$ 25 mil. Vocês já viram a sala da casa dele? Aquilo precisa de 15 pessoas pra limpar. Deve tá uma nojeira.
Claro que o trabalhador pode protestar. Mas primeiro tem que pensar na sociedade. Tem que escolher um dia bom. Feriado serve pra isso: você pode ir à praia, ao sítio ou fazer greve. Vai do gosto de cada um.
Jesus, por exemplo, poderia ter nascido em qualquer dia. Mas nasceu no Natal. Por quê? Porque era feriado. Ele sabia que quando nascesse ia parar tudo, daí ele escolheu uma data em que já tá tudo parado, pra não atrapalhar o marido da Ana Hickmann. E ainda nasceu uma semana antes do Réveillon, numa época que todo o mundo já tá mais tranquilo, dá pra emendar as duas datas, ir pra Bahia. E vamos combinar que ele morreu numa época ótima, também. Mas isso a gente deve aos romanos. Os romanos sabiam tudo de calendário. Podiam ter matado Jesus em qualquer época, mas escolheram a Páscoa, pra não atrapalhar o trânsito nem a vida de ninguém.
Dom Pedro foi outro que arrasou: declarou a independência num feriado, o 7 de Setembro, pra não atrapalhar a vida de ninguém. Tem dia melhor pra declarar uma independência que o Dia da Independência? Matou dois coelhos com um feriado só.
O problema é que o pessoal quer fazer baderna. Desse jeito ninguém consegue nada. O que falta nesse povo é gentileza. Quer alguma coisa? Pede com jeitinho. E para de falar mal da pessoa pra quem você tá pedindo. É indelicado.
Assinale a opção CORRETA quanto à correspondência dos trechos do texto e os comentários
que os seguem, indicando V para VERDADEIRO e F para FALSO.
( ) ‘Quer alguma coisa? Pede com jeitinho.’: Ironiza o fato de os trabalhadores nada pedirem a patrões durante uma greve, já que os trabalhadores reivindicam direitos, ou seja, o que não lhes é devido.
( ) ‘E para de falar mal da pessoa pra quem você tá pedindo. É indelicado’: A pessoa a quem se estaria supostamente pedindo é o sindicato, a quem, ironicamente, Gregório sugere que se elogie.
( ) ‘Greve, como todos sabem, é algo que se faz no feriado, pra não atrapalhar ninguém.’: A frase é irônica, expressando exatamente o contrário, ou seja, que a greve é a paralisação do trabalho, como forma de obter atenção a direitos do trabalhador, e, assim sendo, é impróprio chamar greve a uma manifestação feita em feriado.